806: Vovô Vlad – Parte 1 806: Vovô Vlad – Parte 1 Recomendação Musical: Together Again – Stephen Rennicks
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Lucy não sabia quanto tempo tinha passado, mas tanto o corpo dela quanto o de Teodoro estavam cobertos por uma camada de suor enquanto seus corpos se moviam na cama. Cada investida de Teodoro a levava ao limite do precipício, como se ela estivesse na ponta dos pés esperando para saltar.

A sensação que ela sentia era incomparável e fora deste mundo.

Suspiros e gemidos escapavam de seus lábios, o quarto se enchendo com os sons enquanto Teodoro a preenchia.

Seus lábios chamavam seu nome a cada toque de Teodoro, e tudo o que ela conseguia pensar agora era nele, que estava em seus braços. Como Teodoro, ela observava sua expressão cheia de desejo. Sua mão se moveu de seu ombro para colocar no seu queixo.

Com o tempo, Teodoro se inclinou em direção a ela para beijar seus lábios. Ele roubou tudo que era dela, o primeiro sendo seu coração e o último sendo seu fôlego.

Ela deu tudo a ele, e ele aceitou sem dúvidas, roubando tudo para que pudesse mantê-la segura com ele.

“AH!” um gemido saiu dos lábios de Lucy quando Teodoro acertou o ponto enquanto movia seus quadris para frente e para trás. Seu coração acelerou, e ele acertou novamente para provocar outro gemido dela, que soava o mais doce em seus ouvidos.

A mão de Lucy voltou ao ombro dele, puxando-o de uma maneira em que suas unhas cravavam em suas costas, marcando-o da maneira que ele a havia marcado. Observar a expressão crua de amor e luxúria de Teodoro fez seu coração apertar e seus dedos do pé se enroscarem. Em poucos segundos, seu corpo tremeu antes de ela se desfazer com Teodoro segurando-a em seus braços.

Seu corpo relaxou, seus seios se movendo para cima e para baixo com as costas arqueadas enquanto sua cabeça estava jogada para trás.

Teodoro mesmo havia entrado em um tipo diferente de êxtase, e quando seus sentidos voltaram para o quarto, ele viu Lucy, que parecia atordoada com os lábios entreabertos e o corpo vibrando. Levando a mão para frente, ele traçou seu dedo do coluna de seu pescoço para descer entre o vale de seus seios e então para baixo até seu estômago que tremia a seu toque.

Sua pele pálida havia ficado vermelho-rosada por causa de seus dentes e mãos. Ele se retirou antes de levantá-la em seus braços.

O corpo de Lucy seguiu sua direção, movendo-se junto com ele enquanto ele se sentava ereto. Ela se envolveu em seu corpo, colocando a mão ao redor dele enquanto deixava seu rosto descansar em um de seus ombros. Teodoro a segurou de perto, não a deixando ir e segurando-a em seus braços enquanto acariciava a parte de trás de sua cabeça.

Havia um sorriso em seus lábios, ao pensar que a princesa finalmente era dele. Eles tinham ido três rodadas diretas sem parar, e isso deve ter cansado ela, pensou ele em sua mente.

“Você quer dormir?” Teodoro perguntou a ela, sua voz acalmando seu corpo exausto.

Lucy tinha um pequeno sorriso em seus lábios. Seus olhos estavam fechados enquanto ela saboreava o momento de fazer amor que tinha sido tudo o que ela imaginava e talvez mais.

“Não,” ela sussurrou para ele antes de se afastar de seu abraço para poder olhar em seus olhos.

Seu marido era bonito, com traços marcantes e um comportamento que ele gostava de esconder atrás dos óculos dourados. Em algum lugar, ela entendeu por que Samuel se sentia inseguro na presença de Teodoro, e um lado de seus lábios se levantou.

Teodoro interrompeu seus pensamentos dizendo, “Você gostaria de mais uma rodada?” e quando seus olhos se arregalaram, uma risada sincera escapou de seus lábios pecaminosos.

Lucy sabia que não conseguiria aguentar outra rodada de amor com ele. A possibilidade de ela adormecer de cansaço era real, e ela não queria que a primeira vez deles juntos acabasse assim.

Ambas as mãos dela repousaram no rosto de Teodoro, seus dedos traçando seus traços, “Banho?”

“Banho então,” respondeu Teodoro, pegando-a em seus braços, ele a carregou até o banho, e ele entrou também.

Teodoro a ajudou a tomar banho, despejando água em seu ombro e suas mãos movendo-se suavemente através de seus ombros enquanto ela se encostava nele.

A água estava fria, e Lucy suspirou, sentindo Teodoro massagear seus ombros, “Suas mãos são boas,” ela murmurou em apreciação.

“Fico feliz que você goste delas,” respondeu Teodoro por trás dela.

Lucy sentia como se tivesse voltado a ser princesa, talvez uma Rainha. É isso, pensou Lucy consigo mesma. Com Teodoro ao seu lado, que a tratava com cuidado e respeito, oferecendo-se com amor, ela duvidava que sua vida pudesse ser melhor. Este momento que compartilhavam parecia certo.

“O dia parece ter ido e voltado muito rápido,” murmurou Lucy, pensativa.

O dia do casamento parecia tão distante, e depois perto, e agora que tinha acabado, parecia que tinha terminado cedo demais. Ela estava feliz que Madeline tinha estendido o tempo do casamento na igreja ao fazer o pintor fazer um retrato de todos lá. Com todos juntos, parecia bom.

“Há algo que você gostaria de fazer?” perguntou Teodoro, sua mão se movendo para a caneca para encher de água antes de despejar no corpo de Lucy.

Ela balançou a cabeça, “Quero passar o tempo com você. Isso é mais que suficiente para mim,” ela sorriu para ele.

Teodoro inclinou a cabeça e beijou seu ombro nu, “Estou mais do que feliz em atender seus desejos.”

Virando, ela pegou a caneca da mão de Teodoro para encher e despejar a água nele para que pudesse lavá-lo também. Que estranho e engraçado, pensou Lucy consigo mesma. Um anjo e um diabo vieram ao nosso casamento.

“Parece que você tem um avô agora,” disse Teodoro enquanto pegava uma colherada de água na mão e derramava em seu pescoço e notava as marcas de amor que ele havia dado a ela.

“Estou empolgada,” sorriu Lucy. “Ele não parece tão mau quanto as pessoas falam dele.”