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- A Obsessão da Coroa
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771: A pergunta – Parte 3 771: A pergunta – Parte 3 Quando os lábios de Teodoro tocaram os dela pela segunda vez naquela noite, Lucy sentiu como se uma onda de emoções passasse por ela. Ela se sentiu ansiosa, nervosa, a excitação se acumulando em seus nervos que tornaram seu corpo todo vivo com o mínimo movimento de fricção que ocorreu entre eles.
Com os lábios entreabertos, a língua de Teodoro se infiltrou na dela, sondando e brincando com ela. Seu corpo começou a aquecer com ele sobre ela, e ela não pôde resistir a passar os braços ao redor do pescoço dele e entrelaçar os dedos na nuca dele. Ela sentiu ele capturar seu lábio inferior, mordendo-o suavemente, e ela gemeu no beijo.
Teodoro a beijou como se ela fosse a coisa mais preciosa para ele. Ele a tinha valorizado por anos, e continuou a fazê-lo enquanto roubava seu fôlego agora. Ele sugava seus lábios, e em algum momento entre eles, ele sentiu Lucy morder seus lábios, sugando o leve sabor de sangue dele.
Ele distribuía beijos pelo maxilar e pescoço dela, mordiscando e beliscando a pele ali. Sua mão traçava a curva do corpo dela com a camisola que ela vestia. Uma de suas mãos se fixou em sua cintura. Quando ele se afastou para olhar para Lucy, notou seus olhos levemente dilatados e seus lábios entreabertos.
Ele pegou uma das mãos de Lucy e beijou seu pulso, pressionando seus lábios quentes em sua pele. O simples gesto foi suficiente para derreter o coração de Lucy, e ela viu o olhar ardente nos olhos dele.
“Eu te amo, Lucy,” confessou Teodoro. “Não sei quando me apaixonei por você, mas sei que te amo. Tanto que duvido que suportaria se você não estivesse ao meu lado. Prometo nunca te machucar, te amar e te valorizar até o fim. Então não vá embora.”
Lucy percebeu que não tinha dito a Teodoro sobre o que ela ia fazer com a mansão. Ela colocou os braços ao redor dele para abraçá-lo. Fechando os olhos, ela sussurrou de volta para ele, “E eu te amo. Você é a única pessoa que conseguiu segurar meu coração.”
Teodoro ficou feliz em ouvir isso, sabendo que não eram apenas algumas emoções passageiras que um dia acabariam.
“Fico feliz em ouvir isso. Muito feliz,” respondeu Teodoro, abraçando-a de volta. Ele se virou de costas para que não pesasse em Lucy, e ela se afastou para olhá-lo com um rubor nas bochechas.
Teodoro pegou a mão dela para beijar, um sorriso caloroso em seus lábios, e Lucy retribuiu o sorriso.
“Não quero ter mais arrependimentos do que já tenho,” disse Lucy. No passado, tinha havido mal-entendidos de ambos os lados e agora que estava claro, ela não queria perder mais tempo. Ela deitou a cabeça no braço de Teodoro enquanto descansava de lado para poder olhar nos olhos dele. “Estarei indo para a mansão apenas por algum tempo. Não importa quanto tempo será… no final, voltarei para você, Teo.”
O olhar de Lucy era suave, suas palavras doces.
Ela se inclinou mais para frente antes de beijar rapidamente seus lábios.
Teodoro, que segurava os dedos de Lucy com os seus, brincava com eles para frente e para trás. Ele a beijou de volta com um sorriso que se alargava em seus lábios.
“O que foi?” perguntou Lucy.
“Estou feliz que você esteja aqui. Não sei o que teria feito sem você,” ele respondeu a ela.
Sorrindo, Lucy disse, “Não é isso que eu deveria dizer. Meus pais, meus avós, meu suposto marido… eu não sei se eles já me viram como uma pessoa.” Foi Teodoro quem veio até ela à meia-noite, trazendo-lhe refeições para que ela não passasse fome.
“Você cuidou de mim, mas eu fui má com você,” os olhos dela baixaram dele.
“Você não sabia naquela época. Você tinha o direito de fazer isso,” Teodoro a trouxe mais para perto em seus braços, colocando o queixo sobre o dela. Ele passava a mão pelos cabelos dela, tecendo-os cuidadosamente.
Como um coelho, Lucy se aproximou mais do peito de Teodoro antes de deixar sua cabeça descansar. Eles apenas se beijaram e passaram tempo juntos, e ela estava mais do que contente com isso. Ela se sentia segura e protegida na companhia de Teodoro, como se ninguém jamais viesse a prejudicá-la novamente.
“Você dormiu?” perguntou Teodoro quando Lucy não se moveu nem disse outra palavra.
“Não,” sussurrou Lucy.
“Lucy,” Teodoro chamou seu nome, e Lucy murmurou antes de erguer o pescoço para encontrar os olhos de Teodoro.
“Hm?” ela se perguntou se havia algo importante que ele queria lhe dizer.
Teodoro sentou-se na cama, e Lucy fez o mesmo. Ela o viu pegar as duas mãos dela nas dele, e ele disse, “Case-se comigo, Lucy.”
Os olhos de Lucy se arregalaram com as palavras de Teodoro. Se fosse possível, alguém poderia ouvir seu coração fazendo ruídos incoerentes.
“Sei que você já foi casada antes e pode ter algumas memórias desagradáveis daquilo, mas prometo apagar essas coisas que lhe causaram dor e reescrevê-las com novas. Para lhe dar a vida que você merece,” disse Teodoro olhando em seus olhos sem piscar. “Eu nunca iria querer profaná-la como fiz com outras porque você é diferente e especial. Agora mesmo, você é a pessoa mais importante para mim e merece ser tratada com amor e respeito.”
Lucy se perguntou se ele estava falando sobre não ter ido além dos beijos que compartilharam porque não queria tratá-la como as outras mulheres com quem ele havia dormido antes.
“Não sou tão pura quanto você pensa,” respondeu Lucy, olhando para as mãos deles.
“Seu coração e sua mente são puros, Lucy, e isso é o que importa. Aos meus olhos, você sempre será aquela garota que gostava de correr descalça pelos corredores. Alguém que era corajosa para sair do castelo sozinha sem os guardas e a pessoa com quem compartilhei sangue da garrafa,” afirmou Teодoro.