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  3. Capítulo 764 - 764 Feira da Vila - Parte 4 764 Feira da Vila - Parte 4
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764: Feira da Vila – Parte 4 764: Feira da Vila – Parte 4 Recomendação Musical: Reflorestamento – Ilian Eshkeri
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Lucy segurava um par de espetinhos em suas mãos que estavam cobertos de carne, comendo-os um de cada vez enquanto o brinquedo estava colocado em seu colo.

Enquanto Lucy continuava a mastigar suas guloseimas, seus olhos encontraram os de Teodoro, e ela perguntou, “Você não vai comer alguns?” Ela perguntou isso porque Teodoro mal tinha comido mais de três deles, enquanto parecia que ela estava morrendo de fome nos últimos dois dias.

“Estou bem,” respondeu Teodoro, observando Lucy, que estava ocupada apreciando e saboreando cada mordida da comida que comia. “Havia algo mais que você queria assistir?” ele perguntou, e Lucy balançou a cabeça negativamente. Eles tinham ido olhar em cada barraca, passando tempo e comprando algumas das coisas.

“Me diverti muito hoje. Obrigada por me trazer aqui,” Lucy agradeceu.

A feira tinha sido muito mais empolgante do que ela costumava pensar e ela apenas tinha a esperança de que poderia voltar aqui no próximo ano, assim como neste.

“Eu não fiz nada. Foi você quem veio para cá hoje,” respondeu Teodoro, pegando o brinquedo que estava no colo de Lucy para dar uma olhada nele. “Mas fico feliz que você veio.”

Lucy concordou com a cabeça, “Eu também…”

Ela deu mais uma mordida no espetinho, mastigando lentamente enquanto não olhava para os passantes, que pareciam bastante surpresos ao ver a quantidade de espetinhos que eles tinham trazido para comer.

“Você tem alguma lembrança querida de quando era jovem?” ela perguntou a Teodoro enquanto ele olhava a boneca.

“Seria difícil dizer. Sinto que se eu contasse para você, você poderia começar a chorar de pena,” uma risada escapou dos seus lábios.

“Eu não choraria!” um franzido apareceu em seu rosto. “Vou tentar não chorar,” prometeu, querendo ouvir mais sobre Teodoro. No passado, sempre era ela quem tagarelava enquanto ele apenas sorria.

Um suspiro escapou dos lábios de Teodoro, e ele disse, “Acho que o momento mais marcante foi quando eu invadi uma casa onde uma celebração estava acontecendo. Eu não me importava em saber do que se tratava porque tudo que eu podia sentir era o cheiro da comida quente que exalava no ar. Foi a primeira vez que vi tanta comida, comida que eu nunca imaginei,” ele fez uma pausa por um momento e então continuou, “E eu comi o que pude pegar. Até cortei o bolo que estava lá, mas fui pego, não que eu me importasse até ser entregue aos guardas da cidade da vila.”

Ao ouvir isso, as sobrancelhas de Lucy se ergueram, e ela se inclinou para frente para perguntar, “O que aconteceu depois?”

“Eu escapei deles. Não é tão difícil para um garoto magro fugir dos guardas quando alguns dos becos e paredes são estreitos,” explicou Teodoro. “E depois, um dia, quando eu estava apanhando, uma senhora apareceu no beco. Um guarda-chuva preto em sua mão e seus olhos e lábios vermelhos, acenando com as mãos para que os homens me deixassem em paz. Na verdade, ela os pagou para que não me incomodassem.”

“Parece que você costumava se meter em encrencas com frequência,” comentou Lucy. A maior quantidade de regras que ela tinha quebrado não se comparava às ações passadas de Teodoro.

“Sim. É do que minhas memórias são feitas,” respondeu Teodoro, olhando para as pessoas que ainda circulavam pelas barracas que em breve seriam fechadas. “A mulher me acolheu. Me deu roupas e alimentou, me ensinou como ser parte da classe alta. Madame Fraunces era generosa demais.”

“Ela te ensinou bem,” disse Lucy.

Teodoro havia retido a informação por muito tempo, mas decidiu que era hora com a conversa que havia surgido.

“Madame Fraunces foi uma pessoa importante para mim. Seria estranho chamá-la de mãe, porque não compartilhávamos uma relação assim, mas ela me conhecia bem e eu aprendi sobre ela. Quando eu segui Calhoun até o castelo, nunca imaginei que ela acabaria sendo uma das peças que seriam usadas para me ameaçar. Morgana ordenou sua morte.”

Um profundo franzido se estabeleceu no rosto de Lucy. Ela se lembrou do tempo em que Teodoro tinha sido enviado para execução. Aquela vez, tudo tinha sido uma confusão e difícil de entender para Lucy.

“Ela foi morta em sua casa. Antes de sua morte, eu pensava que poderia lidar com tudo ao meu redor, que eu estava no controle,” explicou Teodoro, com um olhar distante em seus olhos. “Se eu escolhesse você, ninguém sabia qual seria o desfecho. Sua avó queria manter seu poder e eu não queria que você acabasse no meio disso.”

Eles podiam ouvir o distante burburinho e murmúrio da multidão vindo da feira. Lucy não precisava que Teodoro explicasse mais, pois ela entendia o resto.

Teodoro tinha tentado protegê-la.

Madame Fraunces. Lucy se perguntou por que o nome soava mais familiar para ela do que deveria.

“Como Tia Monique disse, parece que a avó mereceu o que recebeu,” respondeu Lucy, suas palavras frias já que ela não esqueceu o estado em que encontrou Nana. Mesmo após esses anos, a amargura pela Rainha anterior só crescia mais no coração de Lucy. “Eu gostaria de ter estado lá por você naquela época,” ela sussurrou.

“Não teria sido possível,” declarou Teodoro. Ele a afastou de si para que ela nunca falasse com ele. Tomando um fôlego profundo, ele exalou antes de se levantar do seu lugar e disse, “Você não deve deixar sua mente ponderar sobre as coisas do passado quando há o presente e o futuro.”

Lucy tinha terminado de comer a carne dos espetinhos, e ela se levantou, sacudindo a frente e o verso de seu vestido para tirar migalhas de carne e neve para despojar de seu vestido.

“Devemos voltar para o castelo,” propôs Teodoro, e eles deixaram o local onde a feira havia sido montada.

No caminho de volta, Lucy segurava o brinquedo de pelúcia próximo a si, olhando as coisas do lado de fora da janela enquanto eles viajavam de carruagem.

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