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  3. Capítulo 761 - 761 Feira da vila- Parte 1 761 Feira da vila- Parte 1
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761: Feira da vila- Parte 1 761: Feira da vila- Parte 1 Recomendação Musical: On the Road – Jay Wadley
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Lucy fitava Teodoro, esperando que ele dissesse algo ou qualquer coisa, mas ele parecia um pouco surpreso com suas palavras repentinas. Seus lábios se pressionavam um contra o outro, questionando-se se era estranho estar ali àquela hora em frente ao quarto dele.

Ele a olhou com olhos firmes e emoções que não transpareciam em seu rosto. À medida que mais alguns segundos de silêncio passavam, Lucy começou a duvidar se Teodoro tinha mudado de ideia.

“Você está me perguntando se eu ainda irei à feira?” questionou Teodoro com um semblante sério.

Ele observava a ansiedade no olhar dela, vendo como ela esperava que ele falasse, e queria ter certeza de que estavam falando da mesma coisa e que ele não estava apenas imaginando. Havia uma leve estranheza na maneira como ela tinha posicionado os pés enquanto estava em pé diante de sua porta.

“Sim, estou perguntando sobre a mesma coisa,” respondeu Lucy.

Alguns dias atrás, ele tinha visto Ethan levar Lucy para longe do castelo, aumentando suas dúvidas, o que fez Teodoro querer ouvir o que Ethan desejava falar, mas a distância era grande demais para espionar. Como se não bastasse, Lucy havia se tornado ainda mais amigável com Ethan Moryett, algo que ele não aprovava.

“O que fez você mudar de ideia?” questionou Teodoro porque algo não parecia certo ali.

“Só algumas coisas,” Lucy limpou a garganta como se algo estivesse preso ali. “Então, você vai?”

“Eu pensei sobre isso, mas depois cancelei o plano,” veio suas palavras.

“Ah,” os ombros de Lucy caíram. Ela veio até aqui pensando que falaria com ele, mas parecia que ele estava ocupado…

Se Lucy pudesse se ver através dos olhos de Teodoro agora, ela saberia o quanto era preciosa para ele. Ela parecia um filhote de cachorro fofo que havia sido repreendido por algo que não fez. Seus olhos se abaixaram em decepção e uma pequena carranca se formou em sua testa. Ela estava se preparando para deixar o lugar quando o ouviu dizer,
“Cancelei o plano porque a pessoa com quem eu queria ir não me havia dado a resposta se ela queria ir ou não. Então decidi em vez disso ir e terminar alguns trabalhos para que eu esteja livre quando viajar para a cidade onde fica sua mansão, minha senhora.”

Os olhos de Lucy se voltaram imediatamente para encontrar os de Teodoro, “Eu disse que não tinha certeza. Nunca falei que não estava interessada,” ela disse a ele. “Mas você escolheu fazer seu trabalho,” murmurou para si mesma.

“Você também não disse um sim,” apontou Teodoro, e Lucy lançou um pequeno olhar de reprovação a ele.

“Tudo bem,” ela ergueu o queixo e disse, “Acho que então vou perguntar a Ethan se ele está disposto a me acompanhar à feira da vila.”

Quando ela começou a sair, Teodoro agarrou o braço de Lucy e a puxou direto para seus braços, abraçando-a. “Realmente, eu deveria te repreender por tentar me provocar e provocar quando você sabe exatamente o quanto eu desaprovo que você passe tempo com ele.”

Os olhos de Lucy se arregalaram com a ação súbita de Teodoro, e ao mesmo tempo, ela avistou uma empregada caminhando de um lado para o outro no corredor. Quando a empregada notou-os, ela rapidamente saiu correndo dali para que não fosse flagrada espiando algo que não deveria ver.

“Você não deveria ter mudado sua programação. Você sabe o quanto eu amo as feiras da vila,” reclamou Lucy enquanto estava nos braços de Teodoro, e exigiu, “Agora me solte.”

“Nunca,” sussurrou Teodoro, e o sangue subiu pelo pescoço de Lucy indo se acomodar em seu rosto. “Se você gosta tanto assim, deveria ter aceitado antes.”

Lucy, que tinha notado a empregada correndo, fechou os olhos, sem saber quais outros rumores iriam se espalhar dentro e fora do castelo. “Eu estava com raiva de você. Você sabe disso… por tudo o que você fez.”

“Devo entender então que você não está mais com raiva de mim, princesa?” As palavras de Teodoro caíram diretamente na concha de seu ouvido. Um arrepio percorreu suas costas, que ela havia esquecido.

“Eu vim aqui para falar com você. Para ir à feira da vila. Você não está se antecipando demais?” perguntou Lucy, e Teodoro sorriu antes de soltá-la de seus braços.

Ainda que ela fosse quem tinha exigido que ele a soltasse, agora sentia-se triste que ele a tivesse libertado tão rapidamente. Uma emoção de solidão voltou a invadir seu coração, mas desapareceu quando ela se virou para olhar para ele novamente.

E embora ela acreditasse ter ocultado suas emoções, Teodoro a lia bem. A expressão séria em seu rosto havia desaparecido e foi substituída por um sorriso que era uma mistura de malícia e impenitência.

“Minhas desculpas, princesa,” disse Teodoro e Lucy pôde detectar a falta de pedido de desculpas nisso. A maneira como ele sorria para ela agora, algo agitava-se em seu peito, suas asas batendo para causar um tornado dentro dela.

“Está bem,” respondeu Lucy, e ela limpou a garganta. “Então você vai para a vila?”

Teodoro respirou fundo antes de liberá-lo, “Com quem mais eu iria se não com você?” ele sorriu para ela.

Lucy sentiu como se as flechas do cupido fossem disparadas com as palavras que saíam dos lábios de Teodoro, e ela tentava se manter firme sem ser levada por isso. Com o rosto ainda vermelho, ela disse, “Tudo bem então. Eu estarei esperando,” e ela virou-se para deixar a frente de seu quarto com seu coração batendo alto que só ampliava o sorriso nos lábios de Teodoro.

“Aquele idiota,” murmurou Teodoro em voz baixa, suas palavras cheias de amor. “Tal princesa.”

Teodoro sabia tudo sobre Lucy porque ela havia aberto seu coração tão amplamente que ele tomara conhecimento de tudo que ele queria. Conhecia a força e a fraqueza dela. Sabia que a feira da vila era algo que ela não seria capaz de recusar, e ele aproveitou a oportunidade para levar ela até lá.

Enquanto isso, Lucy caminhava rigidamente de volta ao seu quarto. Seus pés eram ágeis e murmurava algo em voz baixa enquanto suas bochechas estavam vermelhas.

“Menina estúpida estúpida,” sussurrou Lucy de tal forma que só ela podia ouvir o que estava dizendo.

O rosto de Lucy estava quente, e ela entrou em seu quarto, fechando a porta antes de levar as mãos às bochechas. De repente, um sorriso surgiu em seus lábios, misturado com timidez, e seu corpo balançou para um lado. Então, ela rapidamente sacudiu a cabeça.

“Eu deveria me recompor. Precisamos conversar,” disse a si mesma, mas o sorriso inconscientemente voltou aos seus lábios.

As pessoas no castelo agora eram aquelas que se importavam com ela, e Lucy estava grata por não haver pessoas que estivessem contra uma à outra ou tentando tramar a morte de alguém. Momentos como esses eram raros, algo que ela não tinha conseguido experimentar no passado. Parecia que finalmente havia paz.

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