A Obsessão da Coroa - Capítulo 258
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258: Caixões – Parte 1 258: Caixões – Parte 1 Madeline ouviu sua irmã Beth roncar suavemente, ocupando seu lado da cama. Ela estava deitada olhando fixamente para o teto, perdida em pensamentos profundos. Desejava haver uma maneira de descobrir quem ela era. Quanto mais pensava a respeito, mais emaranhados seus pensamentos se tornavam.
Refletindo mais um pouco, Madeline questionou por que o caixão de Jennine havia sido movido para outro cemitério. Havia algo errado com o último cemitério? Seus olhos começaram a pesar, e com a última centelha de fogo que se extinguiu na lareira, o quarto escureceu, levando Madeline profundamente para dentro de seus sonhos.
Quando Madeline abriu os olhos, encontrou-se parada no meio do nada. Ela virou a cabeça ao redor, perguntando-se onde estava enquanto seus olhos absorviam a escuridão que a cercava naquele momento. Sabia que estava em um sonho, mas parecia muito real. Sentia o mordisco frio do ar na pele.
No instante seguinte, quando se virou para trás, avistou uma lanterna no chão, emitindo luz. Tentou ver se havia alguém ali, mas parecia que estava sozinha.
Ouvindo um uivo alto em uma das árvores, os olhos de Madeline rapidamente localizaram a coruja sentada no galho e olhando para ela sem piscar.
Percebendo um poste que estava muito distante de onde estava, Madeline caminhou em direção à lanterna. Pegando-a, ela caminhou até o poste para perceber que estava perto da vila onde seus avós moravam. O que estava fazendo aqui?
Parecia estranho que, de todos os lugares, seu sonho a trouxesse para cá. O calor que vinha da lanterna era acolhedor, fazendo-a pensar em como o sonho parecia real. Quando Madeline começou a caminhar, a lanterna que carregava na floresta não parecia nada menos do que uma bola de luz viajando em direção à vila.
Ao chegar à vila, Madeline notou como as lanternas do lado de fora das casas haviam sido apagadas há tempos, deixando as casas escuras. Mas havia algo de sinistro na atmosfera que a fazia querer acordar do sonho que estava sonhando.
“Fique quieta e não diga uma palavra.”
Ouvindo a voz de uma pessoa, os olhos de Madeline rapidamente procuraram a origem da voz, mas ela não viu ninguém.
“Rápido, para que ninguém veja!” Madeline reconheceu a voz como sendo de seu avô. Onde ele estava?! Então ela viu sombras movendo-se pelo canto dos olhos, e rapidamente girou para caminhar e seguir as sombras. Quando alcançou, notou seu avô caminhando junto com sua avó e seus pais. Além deles, havia um homem que Madeline não reconhecia.
Madeline sabia que era um sonho porque seus pais, como ela, estavam dormindo no castelo. Não havia como eles estarem nesta vila, a essa hora da noite. Embora eles não pudessem vê-la, ela manteve uma distância segura enquanto continuava a segui-los. Os passos de Madeline pararam quando ela notou a placa de cimento que foi construída em forma de arco de um pilar do portão para o outro.
‘Cemitério local do Carnaval’ lia-se na placa.
Seu sonho estava tentando conjurar mais coisas por causa das respostas que ela procurava agora?
“O que vamos dizer aos outros? Tem havido perguntas,” ela ouviu a voz preocupada de sua mãe que saía como um sussurro.
“Pai, alguns deles estão tendo dúvidas. Hoje foi muito próximo,” adicionou seu pai.
O pequeno grupo continuou a caminhar até que chegaram a um túmulo em particular. “As pessoas não saberão. Abram o caixão,” ordenou seu avô.
Sua avó ficou ao lado de sua mãe, que mantinha as mãos torcendo uma na outra como se o tempo estivesse muito frio, “Eu disse que deveríamos fazer isso rapidamente. Que algo estava acontecendo. Bu-”
“Chega,” silenciou seu avô a avó, “Ninguém sabe de nada. O que eles sabem é o que vamos fazê-los acreditar. E não há nada de errado. Estamos apenas protegendo eles e a nós mesmos. Se você está preocupada com a Alta Casa, vou cuidar disso. Para que não haja dúvidas.”
Madeline, que estava de pé longe deles, se inclinou para ouvir cada palavra que era trocada pelos membros de sua família. Eles continuavam falando em círculos que ela não entendia. E de quem era o caixão que estava sendo aberto?
No momento em que Madeline ergueu a mão que segurava a lanterna, a luz se apagou e a lanterna desapareceu, fazendo parecer que todo esse tempo, ela tinha imaginado sua presença. Sem luz, ela não conseguia ver a quem pertencia a lápide. Andando para o lado, ela viu seu pai abrir a tampa do caixão da pessoa.
“As pessoas podem saber,” comentou seu pai.
“O que vamos fazer?” perguntou sua mãe, ansiedade preenchendo sua voz.
“O que aconteceu uma semana atrás não é bom. Já fiz arranjos para que nenhum dedo aponte para nossa família. O magistrado esteve bisbilhotando a casa pra lá e pra cá. Uma vez que usemos o outro caixão, não terá com o que se preocupar.”
No início, era apenas escuridão ao seu redor. Mas então o pai de Madeline levantou a lanterna na mão para a luz cair sobre a pessoa que estava residindo dentro do caixão. A mão de Madeline instantaneamente moveu-se para cobrir a boca.
Era o corpo de sua amiga Jennine que estava apodrecendo por dentro. Por que sua família estava abrindo o caixão para olhar o corpo da pequena garota? Madeline perguntou a si mesma. Beth havia dito a ela que um vampiro havia matado sua amiga, mas aqui parecia que sua família estava tentando encobrir as coisas. Como isso era um sonho, ela se perguntava se sua mente estava alimentando mentiras enquanto fabricavam situações de sua mente preocupada.
Madeline estava chocada ao ver o rosto da garota no processo de decomposição. Ela deu um passo para trás, tropeçou e caiu no chão, que estava ao lado de outro túmulo. Embora seu corpo não tivesse se machucado por causa da pequena queda, Madeline estava com uma expressão de preocupação no rosto até que a luz caiu sobre o nome no túmulo ao seu lado, que lia,
‘Madeline Harris’