Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

A Obsessão da Coroa - Capítulo 253

  1. Home
  2. A Obsessão da Coroa
  3. Capítulo 253 - 253 Sensações do Passado- Parte 1 253 Sensações do Passado-
Anterior
Próximo

253: Sensações do Passado- Parte 1 253: Sensações do Passado- Parte 1 Recomendação Musical: Vertiginious news de Isabelle Mathis
.

Lucy Gerville estava em seu quarto, parada ao lado da janela e olhando para fora do castelo quando viu seu marido passando por um dos corredores na ala Oeste do castelo. Ela olhou para o relógio e percebeu que estava tarde. Aonde ele estava indo? Lucy perguntou a si mesma. A vampiresa nunca questionou seu marido sobre o que ele fazia, para onde ele ia. Ela era uma mulher que não duvidava das intenções do marido, mas desde algum tempo, Samuel vinha se distanciando.

Não era como se ele não a tivesse tocado, pois havia sido há apenas duas semanas desde que ele a tocara na cama, mas suas aflições não surgiam tão livremente quanto ela esperava. Havia limites.

Ele mal ficava ao redor dela e sempre alegava motivos de trabalho como se não pudesse suportá-la, e de alguma forma isso machucava Lucy. Sua mão que segurava o parapeito da janela, ela a soltou e então saiu de seu quarto. Um quarto que era dela desde que ela nasceu.

Lucy seguiu pelos corredores, indo em direção aonde havia visto Samuel antes. Quando finalmente o alcançou, suas sobrancelhas se franziram. Ela ouviu sussurros na outra extremidade. Sem revelar sua presença, Lucy ouviu sussurros,
“Alguém te viu?” ouviu ela Samuel perguntar a alguém. Parecia que Samuel não estava sozinho, e ele tinha companhia. Ela se perguntou quem poderia ser. Quem quer que fosse, parecia que não usavam linguagem verbal, pois Samuel disse em seguida, “Bom. Siga-me.”

Lucy não sabia para qual lado Samuel iria andar. Ela apressadamente tentou se esconder atrás da parede sem fazer barulho. Os passos no chão de mármore ficaram mais altos até que Samuel passou por ela junto com outra pessoa antes que os passos começassem a diminuir. Quando Lucy finalmente esticou o pescoço, viu uma garota que estava vestida de empregada. Que assunto ele tinha com uma empregada a essa hora da noite? Incapaz de conter sua curiosidade, ela seguiu ambos mantendo distância.

Os três continuaram caminhando por uma área do castelo onde as pessoas geralmente não aventuravam. O que Lucy não percebeu foi que havia uma quarta pessoa que havia começado a seguir o rastro de curiosidade sobre o que estava acontecendo.

Teodoro estava seguindo Lucy para encontrá-la seguindo seu marido, Samuel Gerville, que estava com uma empregada. Quando Samuel desapareceu dentro do quarto à esquerda, Teodoro parou de andar, seus olhos focados nas costas de Lucy que parecia estar contemplando se deveria ou não ver o que seu marido estava fazendo.

Houve muitas vezes no passado em que Teodoro estava ciente das viagens especiais de Samuel e do tempo prolongado de trabalho em outras cidades e vilas. Ele teria mencionado a Lucy se ela não tivesse falado tão carinhosamente sobre seu novo marido no passado. Era a época em que nem sequer havia passado um ano desde que ela havia se casado.

‘Ele é um homem incrível,’ Lucy havia se gabado na frente de todos, ‘cuida de mim e me acomoda, garantindo que eu durma bem.’
E isso fez Teodoro se perguntar se deveria deixá-la saber que Samuel a acomodava e garantia que ela dormisse apenas para que ele pudesse continuar fazendo coisas às suas costas. Samuel Gerville. Teodoro não gostava do homem por mais de uma razão mas, mantendo os melhores interesses, especialmente com Calhoun em mente, ele não havia se intrometido em coisas que não lhe diziam respeito.

‘Ele não é como você. Alguém para me dar falsas esperanças. Pelo menos ele casou comigo,’ Teodoro lembrou as palavras cortantes de Lucy.

Ela o desprezava, e Teodoro estava bem ciente disso. Querida Lucy… pensou Teodoro consigo mesmo. Ele teria impedido ela de seguir adiante, mas ele não estava com vontade para isso. Samuel vinha tentando danificar a reputação do Rei, e Teodoro não permitiria que isso acontecesse. Calhoun vinha tolerando Samuel apenas pelo bem de Lucy. A garota era como uma folha que se movia conforme a direção do vento. Foi assim que ela cresceu.

Lucy, que estava parada a uma certa distância da porta do quarto, suas mãos agarradas nas laterais de sua saia. Ela se perguntava se estava pronta para confrontar o que seu marido estava fazendo. Na maior parte do tempo, Lucy tentou ignorar os assuntos. Ela não era uma criança para não saber o que seu marido estava fazendo com a empregada.

Ela ainda poderia voltar para seu quarto, pensar como se não fosse nada de infiel, acreditar que seu marido era um bom homem que a amava. Mas até mesmo Lucy sabia que essa era uma verdade bem distante. Parada lá durante seis minutos inteiros, ela finalmente moveu seus pés para frente. Seus passos eram suaves, e ela finalmente alcançou a porta, empurrando-a lentamente para abri-la.

Os olhos vermelhos de Lucy se arregalaram quando ela viu seu marido, que estava sentado na beira da mesa. Metade de suas calças haviam caído enquanto a empregada estava sentada no chão à sua frente. A cabeça da empregada balançava para cima e para baixo enquanto seu marido, em quem ela havia depositado fé, tinha a cabeça jogada para trás enquanto seus olhos estavam fechados.

Suas mãos e pernas tremiam com a cena à sua frente. Lucy não sabia quando Samuel havia falado carinhosamente com ela pela última vez, da forma que havia mostrado antes do casamento deles. Isso a feria, e apesar de querer desviar o olhar da cena, ela não conseguia. A traição não lhe parecia menos doída do que a época em que seus pais tinham morrido.

Lucy continuou olhando para Samuel, cujo rosto estava repleto de prazer enquanto a empregada continuava a agradá-lo. Samuel segurou a cabeça da empregada, empurrando sua boca em direção a ele para que ela o engolisse por completo.

“Ah…!” ele suspirou, e Lucy sentiu uma lágrima escorrer de seu olho direito. Seus lábios tremiam, e ela mal conseguia pensar. Antes que pudesse testemunhar mais, uma mão veio cobrir seus olhos. Lucy ficou chocada, e sua mão soltou da porta. A porta foi então silenciosamente fechada enquanto ela era afastada por alguém da cena para deixar o corredor e ir para o próximo.

Lucy estava com o coração partido, e quando a mão que estava sobre seus olhos foi afastada, ela viu que era Teodoro. Levando sua mão de volta ao lado, ela encarou Teodoro. Mesmo que não fosse ela quem havia cruzado limites, ela se sentia envergonhada pois Samuel era seu marido. Para piorar, o ato não foi apenas presenciado por ela, mas também por esta pessoa. Quando ela piscou, duas lágrimas a mais escorreram em sua bochecha.

“Você precisa de água?” Teodoro ofereceu à vampiresa que ainda estava processando o que viu.

Lucy balançou a cabeça, “Não, estou bem,” ela mentiu. Uma mentira que era fácil de perceber.

“Vamos à cozinha pegar um pouco de água para você,” Teodoro sugeriu como se não tivesse ouvido a palavra não da boca dela. Lucy encarou Teodoro. Seu hábito de fazer o que queria não havia mudado, notou Lucy consigo mesma. No passado, Teodoro frequentemente fazia perguntas a ela, e quando ela respondia, ele continuava a fazer o que achava certo apesar das respostas dela.

A cabeça de Lucy estava muito confusa, e ela não se deu ao trabalho de recusar. Ela estava cansada e triste. Pegando um copo de água da sala de jantar em vez da cozinha, Lucy continuou a bebê-lo vorazmente. Ela se perguntava quando Teodoro abordaria o assunto do que eles viram, mas mesmo depois de dois minutos terem se passado, ele não a questionou.

Será que ele já sabia sobre isso? Sobre a infidelidade do marido dela? Porque quando seus olhos encontraram os de Teodoro, não houve mudança em sua expressão. Ele parecia uma parede. Igual no passado onde seus sentimentos e emoções eram indiferentes às coisas ao seu redor.

Se Teodoro não tivesse vindo para afastá-la de ficar parada na porta, ela não sabia por quanto tempo teria ficado ali, vendo seu marido e a empregada. Com eles ainda lá, ela sabia o que aconteceria a seguir. Era como se uma estaca estivesse perfurando seu peito. Parecia que as pessoas a decepcionavam constantemente, e ela tentava perdoá-las, mas isso não trazia benefícios, pois elas nunca mudavam. Seu marido Samuel, Teodoro, seus pais… todos eles a haviam decepcionado em algum momento, e ela tentou perdoar suas ações, mas não conseguia.

Sentindo os olhos de Teodoro, Lucy perguntou,
“O que você estava fazendo lá?” sua voz falhou no final pois ela queria chorar, mas ao mesmo tempo, tentava segurar suas lágrimas.

“Eu estava fazendo minhas rondas no castelo. O Rei queria que eu ficasse de olho,” ele respondeu à pergunta dela, “Mais água?”

“Está bem,” ela concordou, devolvendo o copo a ele, e Teodoro lhe serviu outro copo de água.

Teodoro observou como ela erguia uma parede invisível entre eles. Sua voz soava distante, e ele não a culpava. Ele poderia tê-la impedido antes que ela abrisse a porta, mas Teodoro havia ficado ali, observando o rosto dela cair e a emoção de choque consumir seu rosto. Como se ela tivesse visto uma pessoa ser morta.

“Obrigada,” Lucy agradeceu, terminando meio copo, ela o colocou na mesa, “Vou voltar para o meu quarto.”

“Sim, minha senhora,” Teodoro inclinou a cabeça. Lucy estava com dor, e ela estava com raiva. Não apenas em Samuel, mas também em Teodoro. Lucy, que estava caminhando em direção à porta, virou-se para encarar Teodoro.

“Você sabia, não é? Você sabia e não se importou o suficiente para me contar,” vieram as palavras zangadas de Lucy dirigidas a Teodoro. Mais que em Samuel, ela estava brava com Teodoro, e ela se perguntava por que isso era assim.

Teodoro a encarou de volta, “Não era meu lugar para contar. Duvido que você teria acreditado em mim se eu tivesse contado.”

Lucy franziu a testa, “Que tipo de raciocínio é esse?” ela questionou, “Há quanto tempo isso está acontecendo? Responda-me!” seus olhos começaram a se encher de lágrimas novamente.

“Há algum tempo.”

“Quanto tempo?” Lucy exigiu, e Teodoro se perguntou por que ela estava tentando obter mais detalhes, pois isso só a machucaria. Antes de ser esposa de Samuel Gerville, Lucy era filha do falecido Rei de Devon. Ela era a princesa.

“Alguns anos,” Teodoro respondeu para ver Lucy fechar os olhos e as lágrimas que ela tentava segurar escorrerem por suas bochechas.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter