A Obsessão da Coroa - Capítulo 248

248: Lobo na cama – Parte 5 248: Lobo na cama – Parte 5 Madeline podia sentir o dedo dele continuar a pressionar e provocá-la. Mas isso apenas fazia com que seu corpo se tornasse mais ardente. Toda vez que a mão de Calhoun deixava seu corpo, ela começava a se tensionar em necessidade. 
Os olhos de Calhoun fixaram-se na pequena mancha úmida que havia se formado em sua vestimenta branca. Ele moveu a mão para longe dela, apenas para brincar com as pontas do tecido antes de deslizar sua mão para dentro, permitindo que seus dedos entrassem diretamente em contato com seu núcleo úmido. 
Madeline arfou com a sensação de Calhoun tocando-a. Suas mãos se torceram nos lençóis da cama, e seus olhos se escancararam. Ela olhou para cima, vendo Calhoun, que já a observava, capturando suas expressões e gemidos que escapavam de seus lábios. 
Seus lábios se separaram ainda mais quando ele passou seu dedo pelas dobras úmidas antes de começar a movê-lo em círculos. Outro gemido deixou seus delicados lábios, seus dedos dos pés pressionando e empurrando de volta com emoções que irrompiam através de seu corpo. 
Calhoun viu as pernas de Madeline tremerem enquanto ele continuava de forma lenta e constante, parando quando sentia os sentidos dela se aguçarem para apenas trazê-la de volta, negando o que ela desejava. Ele acariciou o nódulo para ouvir um grito suave irromper por entre seus lábios. O resultado foi Madeline arquear suas costas junto com seu pescoço esticado e sua cabeça jogada para trás. 
“Você está molhada,” disse Calhoun quando seu dedo circulou em torno de sua entrada.

Madeline, que estava perdida na sensação, voltou ao quarto, suas bochechas ardendo e seus olhos levemente dilatados, “Mais?” ela o ouviu perguntar. 
Uma parte dela queria que ele parasse, enquanto a outra queria que ele continuasse. Era um prazer culposo que ela estava sentindo agora; isso era o que Calhoun era para Madeline, um prazer culposo. Coisas assim deveriam ser guardadas para a noite de núpcias. Mas nada tinha acontecido como ela esperava. O desejo nos olhos de Calhoun, o jeito que ele a olhava, pronto para devorá-la, Madeline achava difícil recusar. Fazer algo tão pecaminoso, mas quando era prazeroso, era difícil dizer não, mas Madeline também não disse sim. 
Ao ver Madeline não responder à sua pergunta, ele começou a retirar a mão de sua roupa íntima, quando um pequeno som de protesto veio dela. Seus olhos ansiosamente olharam para ele enquanto ele encarava em seus olhos castanhos que estavam velados de desejo. 
Calhoun deslizou seu dedo sobre a faixa, “Eu não vou saber se você não me disser. Estou estendendo minhas mãos para você,” mas se ela não as aceitasse, Calhoun a carregaria sem pensar, “O que vai ser?” ele perguntou, parando o movimento de sua mão para que ela decidisse. Assim, ele estava deixando ela pensar que tinha uma escolha, mas Calhoun sabia melhor, que ela não tinha. Ele era um homem manipulador, mas não tinha más intenções aqui. Madeline era tímida, e ele estava dando o empurrão que ela precisava. 
“Por que você pergunta se você já sabe?!” Madeline o questionou, sua voz fraca pelo prazer que sentira. 
“Porque é muito melhor ouvir você pronunciar essas palavras. Que você se sente excitada. Que eu afeto você,” respondeu Calhoun. 
Ele realmente estava a torturando assim. Quando suas pernas se moveram para perto uma da outra, Calhoun colocou sua mão nelas para impedi-la de pressionar as pernas,
“Por favor,” Madeline implorou.

“Por favor, o quê?” vieram as palavras calmas de Calhoun, “Imagine me fazer sentir isso,” ele disse, puxando a parte de cima da roupa com a qual brincava para deixá-la ir e estalou em sua pele, “A tortura lenta onde eu tenho que me conter.”

“Eu não pedi para você se conter,” Madeline falou para ver Calhoun estreitar seus olhos. 
“Cuidado com o que você fala, querida. Se eu não estivesse me contendo agora, nós dois estaríamos nus, e você estaria gritando meu nome,” avisou Calhoun e Madeline sentiu sua boca secar. 
Notando que Madeline não tinha se mexido e estava disposta a aceitar sua ajuda para obter alívio, Calhoun deslizou sua mão de volta para dentro da roupa. Madeline corou profundamente enquanto os dois se encaravam. O tempo todo, ele não removeu a roupa íntima e deixou que ficasse enquanto seus dedos continuavam a trabalhar nela. 
Ter Calhoun olhando para ela, só fez Madeline ficar ainda mais úmida.

“Pode ser um pouco desconfortável no começo,” disse Calhoun para ela antes de empurrar um dedo em seu núcleo.

“Ah!” Madeline gritou, suas sobrancelhas se franzindo levemente. Realmente parecia desconfortável, e ela tentou respirar. 
Calhoun deu a ela alguns segundos antes de empurrar seu dedo centímetro por centímetro. Quando sua respiração melhorou, Calhoun finalmente puxou o dedo para empurrá-lo de volta. O quarto se encheu com os choros e gemidos de Madeline, acompanhados pelo som suave e crepitante vindo da lareira. 
A sensação de desconforto foi substituída por excitação cada vez que Calhoun puxava quase todo o dedo para depois empurrá-lo de volta em um ritmo. Observar o rosto de Madeline se contorcer em desejo e paixão, seus olhos rolando para trás da cabeça, era um espetáculo que excitava Calhoun, e seus olhos ficavam ainda mais intensos. Na próxima vez que ele empurrou o dedo, um gemido mais alto passou pelos lábios de Madeline. 
Madeline puxou os pés para perto de si, seu corpo arqueando e seus quadris inconscientemente se elevando à medida que ela sentia algo se formando entre suas pernas. Seu corpo se sentia fora de controle, e sua mente tinha se deslocado para outro espaço enquanto Calhoun continuava a dedilhá-la.

Seu corpo começou a convulsionar. Como um piano que alcança notas altas, Madeline podia sentir o calor que havia se acumulado entre suas pernas subir. Como se procurasse por uma âncora, os olhos de Madeline foram ao encontro de Calhoun. 
“Solte-se, minha doce menina,” suas palavras eram firmes, e um toque foi o suficiente para fazer o corpo de Madeline tremer enquanto ela se desfazia em sua mão. 
Madeline sentiu como se tivesse subido muitos degraus ao tentar recuperar o fôlego. O que ela sentia agora… era nada menos do que pular de um penhasco por causa da corrida de sentimentos, mas ao mesmo tempo, o prazer avassalador que sentia, ela não podia negar. 
O tempo todo, o olhar de Calhoun não deixou ela.

Ela o viu puxar a mão para trazer até a boca antes de chupar no dedo que ele tinha usado para satisfazê-la.