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A Obsessão da Coroa - Capítulo 243

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243: Fuga – Parte 3 243: Fuga – Parte 3 Ela virou-se para ter certeza de que Calhoun não a estava seguindo naquele momento. Conforme Madeline caminhava, de vez em quando, ela olhava para trás. Seu coração batia tão alto que poderia chamar a atenção de qualquer vampiro. Respirando fundo enquanto seguia pelos corredores e salões do castelo, ela esperava não ser pega por Calhoun agora. 
Madeline queria salvar o pouco de inocência que restava antes que o Rei tivesse seu caminho com ela. O problema era que Calhoun sempre encontrava alguma maneira de negociar e torcer suas palavras, deixando-a sem fala pois não sabia como lidar com ele. Ela desejava ser mais esperta que ele, e talvez isso fosse realmente ser inteligente. 
Ela o enganara fazendo-o acreditar que sua mãe estava ali, desviando sua concentração dela antes de sair correndo e se afastar de Calhoun. 
Os passos dela eram rápidos, e Madeline tentava se tranquilizar pensando que Calhoun não estava por perto. 
Justo quando ela pensava que tinha se livrado da presença de Calhoun ao seu redor, Madeline o viu de pé do outro lado do corredor. Ele estava ajeitando um dos botões da sua manga. Calhoun não estava olhando para ela e Madeline perguntou-se se ele não a tinha notado. Mas ela estava enganada. 
Quando Madeline tentou sair sorrateiramente do corredor, dando dois passos para trás, os olhos de Calhoun foram rápidos em olhá-la. 
Ele a pegou. Os olhos de Calhoun pareciam escuros, mas vivos. Não havia sorriso em seus lábios enquanto ele soltava a manga para dar um passo à frente. Madeline sabia que não conseguiria enrolá-lo para sempre, mas ao mesmo tempo, ela não queria que ele desse tudo por certo, onde ele pudesse fazer o que quisesse. É verdade que ele era o Rei, mas se ela de fato fosse assumir a posição ao lado dele, teria que lutar de volta com truques semelhantes. 
“Você esquece que este é o meu castelo, Madeline,” disse Calhoun enquanto dava mais alguns passos à frente e Madeline recuava, “Enganar o Rei,” ele tsk, “Você achou que conseguiria se safar?” 
“Eu estava esperançosa de que sim,” respondeu Madeline. Seus olhos castanhos estavam fixos em Calhoun, observando-o caminhar em sua direção. Os olhos de Madeline foram rápidos em buscar a próxima passagem, mas a questão era, até onde ela conseguiria chegar antes que Calhoun a pegasse. 
“Que coisinha ingênua você é. Divertida também,” disse Calhoun. 
Madeline sentiu o nervosismo se infiltrar em seu corpo a cada segundo que passava, “Se eu o diverti, conceda-me permissão para me retirar, meu Senhor,” respondeu Madeline. 
Calhoun riu, “Poderíamos ter feito isso rapidamente, mas você decidiu fazer-me correr atrás de você. Você acha que tem permissão para fugir de mim, minha doce menina? Eu vou encontrar você, e uma vez que você esteja em meus braços, vamos esperar que você ainda esteja consciente.”

Ela engoliu seca ouvindo isso.

Ela cometeu um erro ao fugir dele? Não havia lugar para se esconder nesse castelo? O castelo pertencia a Calhoun, todos os servos que trabalhavam no castelo e as coisas que residiam aqui pertenciam ao Rei. 
“Você só vai piorar as coisas atrasando minha refeição,” os passos de Calhoun eram relaxados, ao contrário de Madeline, cujas pernas tremiam sob seu vestido. 
“Eu ofereci para pegar um copo de sangue para você na cozinha,” rebateu Madeline, e Calhoun passou a língua pelos dentes. 
“Por que eu tomaria sangue de um copo onde o sangue já esfriou, quando posso ter algo tão quente e doce que está bem à minha frente?” Calhoun virou a cabeça de lado, suas palavras mais uma afirmação que uma pergunta. 
“Porque às vezes tudo bem beber sangue de um copo?” Madeline perguntou antes de dizer, “Você bebeu meu sangue há dois dias.” Calhoun não respondeu à pergunta e continuou caminhando em direção a ela. 
Vendo isso, Madeline fez o melhor que pôde já que estava preocupada em ficar ao lado de Calhoun. Ela rapidamente correu para o próximo corredor. Em tempo, ela encontrou sua irmã Beth, que estava caminhando ao lado de Markus Wilmot. 
Markus inclinou a cabeça e Madeline fez o mesmo. Beth notou como sua irmã mais nova parecia estar ofegante, “Você estava indo a algum lugar?” perguntou Beth, arqueando as sobrancelhas. 
“Eu estava vindo te cumprimentar,” Madeline sorriu ao tentar não se virar para encontrar Calhoun bem atrás de si. Beth retribuiu o sorriso de Madeline. Depois de ir caçar com Markus, Beth estava de muito melhor humor, e parecia que sua irmã mais nova precisava dela novamente. Isso deixou a irmã mais velha feliz, “Como foi sua primeira caçada?” perguntou Madeline. 
“Foi incrível!” exclamou Beth, “O Sr. Wilmot foi gentil o suficiente para me ensinar a usar as bestas. Nós até caçamos um veado, então espere por alguma carne deliciosa para o jantar.”

“Ah, que bom,” Madeline assentiu com a cabeça, e então ela ouviu os passos nítidos no chão, fazendo sua cabeça virar para ver Calhoun, que se aproximava delas. Madeline rapidamente se moveu para ficar ao lado de Beth. 
Beth e Markus fizeram uma reverência ao Rei, e Markus disse, “Eu ouvi da minha irmã Sophie que sua primeira caçada não foi bem. Eu espero que a próxima vez seja mais prazerosa.”

Beth, ouvindo isso, disse, “Madeline é uma cervinha, eu não ficaria surpresa se ela nem tivesse tocado na flecha. Nem todo mundo se interessa quando se trata de caçar.”

“Você está certa, Lady Elizabeth. Madeline é boa demais para machucar qualquer coisa,” disse Calhoun olhando para Madeline. Seu olhar então desviou para Beth, “Nem todos têm a habilidade e o coração para matar.”

Embora as palavras tenham sido ditas casualmente, elas estabeleceram uma distinção entre as duas irmãs que estavam uma ao lado da outra. Beth deu de ombros e perguntou ao Rei, “Meu Senhor, qual é o seu animal favorito para caçar?” 
“Minha favorita?” perguntou Calhoun, “Algo muito puro e inocente. Com pele macia que eu possa agarrar.”

O rosto de Madeline imediatamente ficou vermelho, e ela tentou regular a respiração, ouvindo as palavras de Calhoun. Ela não sabia se deveria ficar feliz por ele não ter entrado em detalhes na frente de sua irmã e seu primo.

“Há muitos animais assim,” declarou Markus.

“Sim,” respondeu Calhoun antes de perguntar ao seu primo, “Você foi até a vila do Leste de Carswell hoje?”

Ao ouvir isso, as duas garotas se viraram para prestar mais atenção às palavras do Rei, pois eram de Leste de Carswell. Markus, por outro lado, sentiu sua mão ficar levemente fria. “Para a vila?” perguntou Markus, “Você me pediu para verificar e descobrir quem poderia ter tentado destruir a loja que pertence ao senhor Harris.”

“É sobre isso que eu estava indagando,” disse Calhoun antes de inclinar a cabeça para o lado, “Havia algo mais na vila?” Seus olhos vermelhos encaravam Markus Wilmot como se estivesse dissecando seu primo apenas com o olhar.

Madeline ouviu em silêncio a conversa entre Calhoun e Markus. Segundo ela e a suspeita de Calhoun, a família de Markus estava por trás do ato de sabotagem que ocorreu, mas Madeline não entendia por que Calhoun havia colocado Markus encarregado disso. Era como pedir ao ladrão para obter respostas sobre por que as coisas foram roubadas.

“Não, meu Rei. Além disso, eu teria ido à vila para encontrar a Lady Elizabeth, mas ela não estava lá. Fui à procura do culpado, mas até agora não encontrei nada,” respondeu Markus com um olhar solene.

“Que pena. Até o ministro encontraria respostas para isso mais cedo,” comentou Calhoun. Markus cerrava os dentes com as palavras de seu primo, “Parece que você está ficando um pouco enferrujado nisso. Vou reatribuir pessoas a posições de trabalho para que você possa recuperar a experiência.”

As palavras não se perderam entre as garotas que estavam lá perto deles.

Os olhos verdes de Beth se moveram para olhar entre o Rei e o Sr. Wilmot agora. Parecia que Markus não era tão capaz quanto Beth pensava que ele fosse. Talvez fosse porque ele estava em frente ao Rei, que era por isso que qualquer coisa, em comparação a este homem poderoso, empalidecia em aparência.

A filha mais velha do senhor Harris ficou satisfeita depois de ser banhada com atenção por Markus. Beth era alguém que buscava as coisas que eram as melhores. E agora, o Rei era o melhor em comparação a Markus. Calhoun Hawthrone não era um rei por acaso. O homem era inteligente e era bonito de se olhar.

Entre o momento de entrar neste castelo e agora, ela havia decidido seguir junto com Markus já que o Rei parecia desinteressado por sua presença. Não era que ela não tivesse tentado seduzir o homem, mas isso só acabava com seu orgulho ferido.

Beth, portanto, decidiu ficar com Markus, sem esquecer aquelas lindas joias que ela havia recebido de sua mãe, Senhora Rosamund. O único problema aqui era a irmã dele.

“Claro, meu Rei,” Markus inclinou a cabeça, “Eu ficaria mais do que feliz em servi-lo e ao reino de Devon.”

“Que bons súditos eu tenho,” elogiou Calhoun, “Eu devo ter feito algo bom no passado.” E Calhoun estava certo. As coisas boas que ele tinha feito no passado era se livrar de pessoas que ele não queria vivendo no castelo ou em qualquer lugar que pudesse vir a ser uma ameaça para ele.

Quando todos ficaram em silêncio, o olhar de Calhoun se desviou para olhar para Madeline, ela foi rápida em perceber. Antes que Calhoun pudesse pronunciar uma palavra, Madeline disse,
“Beth e eu vamos nos desculpar,” ela não perdeu a forma como os olhos de Calhoun se estreitaram para ela naquele momento, mas tentou ignorar. Ela queria algum tempo para pensar em vez de ser atacada por ele no corredor onde qualquer pessoa poderia vir a intervir e ver o que estava acontecendo.

Markus acenou com a cabeça, “Verei vocês na hora do jantar, senhoras.” Calhoun não falou, mas continuou a encarar Madeline, que se recusou a encontrar o olhar dele. Madeline puxou o braço de Beth e se afastou de lá. Por enquanto, ela estava segura.

Quando as irmãs caminharam para longe do corredor onde o Rei e o Sr. Wilmot estavam, Beth perguntou, “Para onde estamos com tanta pressa?” Era porque Madeline a havia puxado enquanto andavam. Isso lembrou Beth da época em que Madeline era pequena, se agarrando ao redor dela, “Você não disse que queria me perguntar algo mais cedo hoje?”

Madeline parou, virando-se para olhar para o final do corredor por onde haviam passado poucos segundos atrás. Em seguida, voltou a olhar para sua irmã Beth, “Não era nada importante,” Ela balançou a cabeça com um sorriso, e então segurou o braço de Beth, “Eu só queria que você soubesse que eu quero que você fique feliz. Peço desculpas por ontem à noite.”

Beth olhou para Madeline, “Isso é você dizendo que não tem problema com minha decisão?” Madeline rapidamente acenou com a cabeça. A irmã mais velha finalmente sorriu, “Ok. Aceito suas desculpas. Você tira conclusões tão rápido,” sua irmã revirou os olhos.

Madeline não queria que Beth pensasse que ela era contra ela e Markus. Ela era contra, mas era melhor manter uma vigilância mais próxima ficando perto de sua irmã e fazendo-a pensar que ela estava aceitando o possível casamento de Beth com Markus. Ela não sabia o que se passava na mente de Wilmot e, por isso, queria fazer as pazes. Havia uma abordagem especial sobre como agir em determinadas situações, e Madeline estava trabalhando nisso.

“Vou tentar ser mais atenciosa com minhas palavras,” Madeline prometeu a Beth.

“Agora me deixe contar como foi a caça. Markus é encantador,” Beth começou a falar sobre o tempo que havia passado com Markus na floresta.

Enquanto Beth contava os eventos que ocorreram, Madeline não conseguia deixar de desviar seus olhos para os cantos dos corredores, para ver se Calhoun aparecia. Não o vendo lá, ela perguntou-se se ele finalmente havia desistido de persegui-la, ou estava ele esperando o momento certo?

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