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A Obsessão da Coroa - Capítulo 226

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226: Trevo de Quatro Folhas – Parte 1 226: Trevo de Quatro Folhas – Parte 1 Depois de entrar no quarto, Calhoun fechou a porta. Foi até a cama sem se dar ao trabalho de tirar os sapatos. Com uma perna dobrada para ter o pé apoiado na superfície da cama e a perna direita esticada, onde o sapato tocava a borda da cama, Calhoun encarou o teto de seu leito.

O dia tinha sido muito mais movimentado do que ele esperava. Não só tinha tomado sangue de Madeline, mas ele a havia levado para conhecer sua mãe.

Fazia anos desde que ele tinha visto o rosto de sua mãe pela última vez. Mesmo que o lugar onde ela agora descansava fosse próximo, Calhoun não tinha ido abrir a tampa do túmulo cimentado onde sua mãe jazia morta e fria. Seu corpo tinha sido preservado no caixão, mas a dor que ele sentiu do que aconteceu na noite em que ele a matou, ainda permanecia no fundo de sua mente.

Ela parecia a mesma do dia em que morreu. Ou talvez em uma condição muito melhor, onde ela não estava ofegante e jorrando sangue pela boca. No dia de sua morte, sua mãe tinha se tornado quase que um cadáver. Suas bochechas tinham ficado encovadas e seus olhos tinham círculos escuros, fazendo-a parecer mais velha e cansada.

A lareira queimava em chama baixa, e as velas que estavam colocadas no suporte continuavam a derreter com o tempo enquanto Calhoun continuava a encarar o nada. Seus olhos vermelhos estavam vazios, e o sorriso que ele frequentemente ostentava em seus lábios tinha desaparecido. Depois de um tempo, quando Calhoun fechou os olhos, seus pensamentos se desviaram para o sonho, para reviver as memórias do passado.

Ao contrário do tempo atual, era um dia chuvoso na terra de Devon. A chuva caía do céu enquanto esguichos de água podiam ser ouvidos enquanto homens corriam pelo chão.

“Onde está ele?!” perguntou um homem que parou de correr, olhando para a esquerda e para a direita, procurando pela pessoa. O homem usava roupas completamente pretas. Haviam distintivos em seu peito para indicar que ele foi agraciado pela corte real por seus trabalhos louváveis. “Ele deve estar perto! Certifique-se de arrastar e trazê-lo para mim!”

“Senhor!” vieram as vozes coletivas dos outros seis homens que haviam acompanhado o homem que os ordenava.

“Todos se separem!” veio a próxima ordem e os homens dispersaram dali.

Na esquina de uma das casas, um jovem estava de pé, segurando o estômago, que estava sangrando. Ele ofegava por ar. Suas roupas e o corpo estavam encharcados por causa da chuva, lavando os traços de sangue que tinham escorrido dos cortes em sua cabeça e boca. Calhoun respirou fundo antes de abrir o casaco para olhar a lateral de seu estômago que ainda sangrava.

A casa perto de onde ele tinha se abrigado, uma mulher saiu da casa como se estivesse pronta para sair com seu guarda-chuva. Mas depois de ver um homem estranho parado lá com o sangue começando a aparecer em seu rosto por causa da falta de chuva para lavá-lo, os olhos da mulher se arregalaram, e ela fechou a porta imediatamente. Calhoun ouviu o clique da trava como se a mulher estivesse protegendo sua casa dele.

Calhoun não esperava que algo assim acontecesse. Ele cerrou seus dentes com a ferida que estava no estômago.

A chuva voltou a cair, e Calhoun não ficou lá. Ele escapou dali para que não fosse pego pelos homens que foram enviados por alguém que ele conhecia. A chuva quase tinha parado, deixando uma garoa no ar até o momento em que fugiu dali.

Ele estava a caminho do castelo mais cedo, quando foi perseguido por sete homens que o pegaram de surpresa. De surpresa, porque ele os conhecia. Ele tinha encontrado e falado com eles no passado. Inicialmente, havia dez pessoas, e após a luta, o número caiu para sete.

Quando ele entrou em um beco vazio entre as casas, Calhoun finalmente parou de andar. Suas pernas cederam, e ele eventualmente se sentou no chão lamacento. Calhoun notou como o sangue escorria da sua perna que estava ferida. Seu corpo se inclinou de volta contra a parede, e ele fechou os olhos, dando um respiro longe da corte real. Ele sabia que os homens provavelmente ainda estavam procurando por ele.

Ele estava sentado ali, concentrando-se em suas feridas para curá-las quando ouviu um pequeno som que se aproximava em sua direção. A princípio, Calhoun julgou ser um gato ou um rato que estava procurando comida nos fundos das casas. Era porque o som era leve no chão e o som de água respingando não era ouvido.

O som parou bem na frente dele. Calhoun abriu os olhos por irritação para ver quem tinha vindo incomodá-lo. Seus olhos se fixaram em uma pequena garota que estava ao seu lado, olhando para ele. Era uma menininha que usava roupas que não eram caras, mas sim aquelas usadas pelos moradores da vila. O vestido que ela usava era grande para seu pequeno tamanho, pois suas mãos quase desapareciam por causa das mangas compridas.

Ela continuou a olhar para ele com curiosidade, sem continuar a andar e se preocupar com seu trabalho.

“Você não ouviu falar que não deve conversar com estranhos e deve fugir deles?” Calhoun perguntou à menina. Em vez de responder, ela piscou uma vez. Humanos eram criaturas curiosas, dispostas a se sacrificar como alimento para os vampiros.

Sua mão alcançou a ferida, passando a língua pelo sabor dolorido e metálico no canto de seus lábios, Calhoun a olhou. Por sua postura desajeitada e uma mão na frente do peito, ele podia dizer que a menina estava ciente do seu entorno, mas não o suficiente para fugir dele. Calhoun estava com fome, e ele precisava de sangue. Ele tinha perdido sangue do seu corpo.

Calhoun podia sentir suas presas doerem porque ele queria sangue agora. Não importava para ele se era um adulto ou uma criança.

Ele estendeu sua mão para frente, “Venha aqui,” mas suas palavras apenas criaram um efeito oposto. A menina deu um passo para trás, e os olhos de Calhoun se estreitaram. Talvez ele tenha sido muito duro. Tentando novamente, ele disse, “Venha aqui, menina. Deixe-me ver o que você tem nessa sua mão,” suas palavras foram mais doces e gentis do que antes.

Ele podia ouvir o pequeno coração dela batendo em seu peito. Soava maravilhoso porque ele sabia que ela teria um gosto bom. As crianças eram jovens e puras; elas não eram nada menos do que uma refeição deliciosa. Havia algumas maçãs podres, mas a maioria delas sempre eram deliciosas. Pensando nisso, só fazia Calhoun ficar mais sedento. Ele não tinha tempo para voltar ao castelo.

Os olhos vermelhos de Calhoun encaravam o rosto da menina e então para sua mão quando ela olhou para baixo para sua mão. Eles estavam levemente fechados, e quando ela trouxe para a frente, deixando aberta, ele viu que era um trevo de quatro folhas.

“Hah,” Calhoun respondeu, olhando para a folha e depois para a menina, “Você acredita nessa coisa?” ele a perguntou. Ele duvidava se a menina entendia a profundidade do que a sorte significava.

A menina balançou a cabeça lentamente.

“Que sorte a sua encontrar alguém que está no ápice da fome,” murmurou Calhoun olhando para a menina que não entendeu bem o que ele disse. “Por que eu não dou uma olhada na folha? Parece que ela não está funcionando bem para você. Eu a devolverei para você,” ele acrescentou no final. Os filhos dos vampiros eram frequentemente espertos, enquanto as crianças humanas eram ingênuas e fáceis de enganar.

Calhoun podia ouvir seu coração bombeando sangue, ele queria pegá-la, drenando seu sangue em sua boca até a última gota. Sua sede de sangue estava aumentando, e ela era a única refeição possível agora em que ele não seria pego e sendo muito óbvio sobre sua presa.

Assim como ele pensou, a menina deu cinco pequenos passos em direção a ele, segurando o trevo para que ele pudesse pegar.

Calhoun podia sentir suas presas formigarem agora. Com a boca fechada, sua língua passou a percorrer as pontas das presas como se as polisse, para que ele pudesse morder. Seus olhos ficaram mais vermelhos.

Ele estava esperando ela chegar mais perto para que o gosto do sangue dela não mudasse por causa do pânico e da luta. Calhoun então inspecionou o trevo.

“Os humanos podem ser tão tolos às vezes, acreditando em coisas como essas,” comentou Calhoun para a menina. A folha que ela tinha colhido estava fresca, e parecia tenra. Uma pena que a sorte não favoreceria a menina hoje.

Ele brincava com o trevo girando-o. Antes que ele pudesse puxá-la para si para dar uma mordida em seu pescoço, a menina o surpreendeu. Ela se aproximou e colocou sua mão com seu lenço em sua boca. Calhoun arqueou as sobrancelhas com isso,
“O que você pensa que está fazendo?” Calhoun perguntou sobre o lenço, seus olhos se estreitando para olhá-la. A menina ainda carregava um olhar cauteloso, mas tinha sido corajosa o suficiente para colocar seu lenço em sua boca.

Esta foi a primeira vez que uma refeição dele estava oferecendo para limpar sua boca antes que ele pudesse beber sangue, mas ele duvidava que esse fosse o caso aqui. Seus olhos castanhos olhavam para seus olhos vermelhos, um pouco mais do que hipnotizada pela rara cor que a menina não estava acostumada a ver.

“Dói,” ela falou com sua vozinha pela primeira vez.

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