A Obsessão da Coroa - Capítulo 190

190: Uma saída? – Parte 3 190: Uma saída? – Parte 3 Madeline não sabia qual era o momento certo para perguntar a Calhoun o que Lady Rosamund havia lhe dito. Mas será que perguntar causaria algum problema? Perguntou Madeline a si mesma. Sentada na sala de jantar ao lado de Calhoun e com outros. Ela comia sua comida, ocasionalmente sorrindo quando seu nome era mencionado na conversa. 
Não era que Madeline tivesse afeição pelos Wilmot’s, mas ela não esqueceu a ameaça sutil de Lady Rosamund durante a conversa deles. A vampiresa falou como se não se importasse em morrer, mas se morresse, a família de Madeline não seria poupada. Era engraçado como Lady Rosamund estava tentando assustá-la enquanto estava tudo bem em substituir Madeline por sua filha, Sophie. 
Sentindo o olhar intenso de sua direita, ela lentamente moveu seus olhos para encontrar Calhoun a encarando. Ele não disse nada, mas continuou a olhar para ela, mastigando sua comida e Madeline voltou a se concentrar em sua refeição. 
“Onde está Markus?” perguntou Samuel a Lady Rosamund, “Já faz um bom tempo desde a última vez que o vi aqui.”

Lady Rosamund sorriu ao ouvir o nome do seu filho, “Ele tem estado ocupado trabalhando na terra que o Rei generosamente deu a ele. A mansão ainda está em progresso.”

“Você deveria encontrar uma garota para ele,” sugeriu Calhoun, “Mas então nós temos Sophie aqui. Ela decidiu viver a vida de uma solteirona?”

Ao ouvir isso, Sophie ficou vermelha, metade com embaraço e metade com raiva. 
Sophie veio ao castelo apenas pela palavra de sua mãe de que ajudaria a acertar as coisas. Mas até agora, ela não tinha sido nada além de uma pessoa que tinha sido varrida para um canto, como uma partícula de poeira que era inútil e indesejada. Para piorar a situação, o Rei estava fazendo piadas e provocando-a. Ela teria rido da situação, mas Sophie estava de mau humor. 
“Parece que Sophie está chateada com o que aconteceu na última vez que ela visitou o castelo,” disse Calhoun.

“Chateada?” perguntou Lucy, olhando para ambos.

Sem permitir que Sophie falasse, Calhoun disse, “Sophie foi gentil o suficiente para preparar comida para os servos. Infelizmente, ela não sabia que seria insuficiente em quantidade. Eu estava pensando, talvez eu devesse deixá-la preparar a refeição para o casamento. O que você diz, Madeline?”

Madeline estava calmamente comendo quando toda a atenção na mesa caiu sobre ela. Ela viu como Calhoun sorriu para ela com travessura em seus olhos. 
Calhoun havia notado como Madeline se perdia em seu próprio mundo enquanto sentada ao lado dele para comer com os outros. 
Ele não gostou. 
Ele queria toda a atenção dela.

Ele queria saber o que ela estava pensando naquele momento, para não estar presente mentalmente em sua presença; ele não iria deixar passar tão facilmente. 
Madeline podia dizer que Calhoun queria envolvê-la na conversa que estava acontecendo à mesa, mas havia outras maneiras de fazer isso. 
“Eu não gostaria de impor tal responsabilidade à Lady Sophie. Acho que seria melhor deixar para o cozinheiro e os servos,” respondeu Madeline com um pequeno sorriso brotando em seus lábios.

Calhoun murmurou a essa resposta, “Por acaso, você está dizendo isso porque o sabor da comida de Sophie não está à altura do seu paladar?”

Os olhos de Madeline se arregalaram. Por que Calhoun estava criando uma fagulha de fogo na mesa? Ela não havia provado a comida de Sophie porque Calhoun a havia dispensado imediatamente antes mesmo de ser servida. 
“Não,” ela balançou a cabeça, “Lady Sophie é família. Eu gostaria que ela estivesse presente conosco e não na cozinha,” foi o máximo que ela pôde inventar. Lady Rosamund, cujos olhos tinham se estreitado, olhou silenciosamente para Madeline que ofereceu um sorriso a todos à mesa. 
“Que rainha bondosa nós vamos ter,” anunciou Calhoun, levantando seu copo para brindar e os outros fizeram o mesmo, “À futura Rainha.”

“À futura Rainha,” veio a voz em coro na mesa. Quando os olhos de Madeline encontraram os de Calhoun novamente, ela viu o sorriso torto em seus lábios, como se estivesse aproveitando algo internamente. 
Mais tarde naquela noite, andando de volta ao seu quarto sozinha, Madeline torcia os dedos. Ela duvidava que Lady Lucy seria capaz de lhe dar uma visão do que havia acontecido. A vampiresa não sabia que seu marido estava traindo-a, nem sabia que Calhoun era o responsável por matar seus pais. 
Antes de chegar à porta de seu quarto, ela notou que Calhoun já estava lá com as costas apoiadas na parede do lado de fora do quarto. Uma perna estava no chão enquanto o outro pé estava apoiado na parede. 
“Onde você estava?” ele perguntou, seus olhos vermelhos absorvendo sua presença. 
“Lady Lucy estava me explicando o que eu poderia precisar para o casamento. Havia algo de que você precisava?” perguntou Madeline. Não era comum que Calhoun viesse esperar ao lado do quarto dela. 
Calhoun olhou para ela, seus olhos fixos nela antes de se impulsionar para deixar o pé que estava na parede descansar de volta no chão, “Eu queria te ver, isso é motivo suficiente?” Ele caminhou em direção a ela. 
Madeline fechou os olhos quando ele levantou a mão para acariciar sua bochecha, “Ouvi falar do seu interesse em caçar. Amanhã de manhã cavalgue comigo,” Calhoun disse, seus olhos observando os lábios dela e depois voltando para seus olhos.

Ela não sabia como era a caça dos vampiros; portanto, ela decidiu acompanhar Calhoun, “Certo.”

Calhoun estava extremamente satisfeito com a natureza complacente dela, “Parecia que algo estava te preocupando lá na sala de jantar, algo que está te incomodando?” ele perguntou, mantendo seu comportamento calmo sem mostrar curiosidade em sua voz ou rosto. 
Madeline sentiu a pergunta subir em sua garganta, movendo-se em direção à ponta de sua língua. E justo quando ela separou os lábios para perguntar, Calhoun se inclinou para roubar um beijo dela. 
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Enquanto espera pelas atualizações deste livro, você pode conferir outros livros meus aqui no aplicativo: 
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