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A Noiva Substituta da Máfia - Capítulo 94

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94: Grande Reunião 2. 94: Grande Reunião 2. Ponto de Vista da Luna.

A expressão do meu tio era indecifrável, seus olhos fixos nos meus como se ele me desafiasse a continuar.

“Mentiras!” um dos anciãos gritou, batendo com o punho na mesa. “Essa é uma acusação séria, Luna. Você tem alguma prova disso?”

“Entendo o quanto isso é chocante”, respondi, tentando manter minha voz estável. “Mas eu não traria isso diante de vocês sem motivo. Meus pais eram os líderes desta família, e foram traídos por alguém em quem confiavam — pelo próprio sangue deles.”

Os murmúrios aumentaram, espalhando-se pela sala como ondas. Alguns anciãos pareciam horrorizados, enquanto outros estavam em negação, balançando as cabeças como se se recusassem a acreditar no que estavam ouvindo.

Angelo finalmente falou, sua voz calma mas preenchida com uma corrente fria. “Essas são acusações muito graves, Luna. Você está alegando que eu, seu próprio tio, trairia meu irmão e minha cunhada? Que eu cometeria tal atrocidade?”

“Você sabe o que fez”, eu retruquei com raiva. “Você vem manipulando esta família, enganando todos. Você matou meus pais.”

Seu rosto escureceu. “Você não tem ideia do que está falando”, ele zombou. “Você está cega pela tristeza e pela raiva, Luna. Agarrando-se a palhas para tentar entender a morte de seus pais.”

“Não é apenas tristeza”, insisti, dando um passo à frente. “É verdade.”

Angelo sorriu ironicamente, cruzando os braços. “Você tem alguma prova?” ele perguntou, arrogantemente.

“Sim, eu tenho.”

“E onde está?” ele pressionou, a arrogância em sua voz me irritando.

Respirei fundo e encarei-o diretamente. “Bem aqui, na sua frente. Você matou meus pais, e eu testemunhei tudo porque você também queria me matar naquela noite!”

Gritos irromperam pela sala, e os murmúrios alcançaram um ápice. A calma fachada de Angelo se desfez por um momento, mas ele rapidamente a mascarou com indignação.

“Espera, o que está acontecendo aqui? Sobre o que vocês dois estão falando?” um dos anciãos perguntou, sua voz cheia de confusão.

“Ela está mentindo!” Angelo gritou, sua voz subindo em raiva. “Eu nunca prejudicaria minha família!”

Dominick, que estava parado ao meu lado, finalmente falou. “Ela não está mentindo. Você matou os pais dela e tentou matá-la também.”

Angelo escarneceu, seus olhos se estreitando para Dominick. “Por que você está aqui, afinal? Eu pensei que sua esposa fosse Sol, não Luna.”

Os murmúrios mudaram novamente, a sala zumbindo com especulações. “Luna não deveria estar morta?” um dos anciãos perguntou, franzindo a testa.

“Quer dizer, como devemos acreditar em alguém que forjou a própria morte?” outro ancião adicionou, fazendo o sorriso de Angelo voltar.

Congelei por um momento, atordoada em silêncio, incerta sobre o que dizer. Mas antes que pudesse reunir meus pensamentos, Dominick interveio.

“Os pais dela queriam dar-lhe uma vida melhor”, ele disse, me surpreendendo com a rapidez com que me defendeu. “Eles a enviaram para o exterior, enquanto sua irmã gêmea estava preparada para assumir. Luna teve que retornar quando sua irmã desapareceu, para proteger a família.”

“Mas ela ainda mentiu!” Angelo gritou novamente, seu rosto avermelhando. “Ela não queria nada com a Máfia!”

“Não foi intencional”, Dominick contra-argumentou ferozmente. “E não finja que você não sabia, Angelo. Você estava completamente ciente de Luna estar viva, mas você escondeu. Por que não conta para todos sobre Roy Phoenix e o que você está planejando com ele?”

A sala ficou em silêncio novamente. Os anciãos trocaram olhares cautelosos, a dúvida se infiltrando em seus olhos. A maré estava virando, e eles podiam sentir que havia mais na história de Angelo do que ele estava deixando transparecer.

Um dos membros mais velhos, seu rosto profundamente marcado pela idade e sabedoria, falou. “Se o que Luna diz é verdade, precisamos investigar isso minuciosamente. A família Grande não pode ser liderada por um assassino.”

“Concordado”, outro ancião adicionou. “Se Angelo for inocente, ele não tem nada a temer de uma investigação.”

A expressão de Angelo endureceu, sua raiva agora mal contida. “Vocês se voltariam contra mim tão facilmente?” ele zombou, rindo amargamente. “Depois de tudo que fiz por esta família?”

“Não é uma questão de se voltar contra você”, eu disse, aproximando-me. “É sobre fazer o que é certo. Se você for inocente, não tem com o que se preocupar. Mas se você for culpado, enfrentará as consequências.”

Os olhos de Angelo brilharam com fúria, mas sua voz estava fria como gelo. “Você está cometendo um erro, Luna,” ele disse calmamente, suas palavras carregando um tom ameaçador. “Mas se você quer jogar esse jogo, eu jogarei. Apenas lembre-se – você começou isso.”

Com isso, Angelo se levantou. “Eu não tenho nada a esconder,” ele declarou para a sala, dirigindo-se aos anciãos com autoridade. “Que a investigação comece. Mas saibam disso – se vocês vêm atrás de mim, é melhor estarem prontos para as consequências.”

Ele saiu da sala, deixando os anciãos em um silêncio atordoado. Quando a porta se fechou atrás dele, soltei um suspiro trêmulo.

“Ele é tão desrespeitoso!” um dos anciãos exclamou irritadamente, seu rosto vermelho de frustração. “Ele só está agindo como Don e já pensa que pode se comportar assim?”

A sala se agitou desconfortavelmente enquanto os anciãos murmuravam em concordância. Assim que tentei amenizar a hostilidade crescente, um dos anciãos, um homem mais velho com um olhar penetrante, cortou o murmúrio.

“A propósito, onde está sua irmã gêmea?” Sua pergunta foi direta, e imediatamente, meu coração começou a acelerar. O ar na sala ficou denso, e todos os olhares se voltaram para mim.

Engoli em seco, forçando um sorriso que parecia muito apertado. “Ela está… bem. Na verdade, ela não está lidando bem com a morte de nossos pais.” As palavras saíram tensas, e eu esperava que eles não notassem o leve tremor em minha voz.

Dominick, sentindo meu desconforto, rapidamente interveio. “Sim, Sol só precisa de um pouco de tempo.” Sua mão repousava levemente na pequena das minhas costas, me aterrando por um momento.

Mas assim que comecei a respirar mais facilmente, outro ancião falou. “E Don Phoenix, qual é – Sol ou Luna?”

A pergunta parecia inocente o suficiente, mas o peso que carregava fez meu estômago revirar. Dominick enrijecervigte, claramente pego desprevenido.

Eu ri desajeitadamente, tentando amenizar o clima. “Não importa agora,” acenei com a mão de forma displicente.

Mas Dominick me cutucou gentilmente. “Não, está tudo bem,” ele disse firmemente.

Lancei-lhe um olhar de advertência, implorando silenciosamente para ele deixar pra lá. Qual era o problema dele agora? Tentei dar-lhe sinais sutis com os olhos, esperando que ele entendesse, mas ele os ignorou, me dispensando.

“É Luna,” ele confessou ousadamente. “Luna Grande é a mulher com quem me casei e amo.”

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