A Noiva Substituta da Máfia - Capítulo 75
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75: Renegando a Besta. 75: Renegando a Besta. Ponto de Vista de Dominick
Irritado, entrei no escritório do meu pai, com a fúria fervendo dentro de mim. “Como pôde fazer isso com a sua própria esposa?” gritei, esmurrando sua mesa.
Ele olhou para cima, fingindo inocência. “Eu já falei que não foi minha culpa, tá bom? A culpa foi da Elle. Ela estava enchendo a cabeça da Elta de bobagens.”
“Bobagens?” Não pude acreditar na audácia. “Pai, você é abusivo. Você espera que a Elta te apoie?”
Ele se levantou, endurecendo o rosto. “Escuta, filho, você não entende. Aquela mulher é uma traidora crônica.”
“E você não é?” retruquei, fervendo de raiva. “Não me venha com merdas, Pai. Você passa metade do seu dia em bordéis.”
Seu rosto torceu de raiva. “Bem, ela é minha maldita esposa, e ela vai me obedecer!”
“Ela não é seu brinquedo, e ela não é sua propriedade,” respondi firmemente.
Ele deu um passo à frente, olhando diretamente nos meus olhos. “Eu entendo o que está acontecendo aqui. Você está nisso junto com aquela vadia. Você também quer transar com ela, não quer?”
“Do que diabos você está falando?” Fiquei surpreso com a acusação distorcida dele.
“Você acha que eu não sabia que todo esse tempo a Elle estava se insinuando para você, se jogando em você?” Ele riu amargamente. “Minha esposa e meu próprio maldito filho.”
Eu também ri, surpreendendo-o. “Não se preocupe, Pai. Eu não sou patético… eu não sou você.”
“O que você quer dizer com isso?”
“Você acha que eu não sabia? Você e Sol estavam transando. Você acha que eu nunca descobriria?”
Ele arregalou os olhos, chocado. “Do que… você… está falando?”
“Não finja agora,” eu disse com desprezo.
“Quem te contou essas mentiras? Quem mentiu para você, Dominick?”
“Eu tenho meus meios, Pai, e logo todas as coisas sujas que você fez virão à tona.”
“Essa pessoa mentiu para você.”
“Terminei aqui,” eu disse, virando as costas para ele e me dirigindo para a porta.
“E sobre a Elle? O que você vai fazer?”
“Eu vou levá-la, junto com Joel. Não vou deixá-lo torturar ele até a morte como você fez com o pai dele.”
“Elle é minha esposa, Dominick! Você não pode mantê-la longe de mim.”
“Eu sou o Don; eu faço como eu quiser.”
“Eu sou seu pai!”
“Não mais,” rosnei, abrindo a porta e saindo, deixando-o sem palavras.
Saí irritado, minha fúria mal contida, apenas para encontrar Sol esperando ao lado do meu carro.
“O que diabos você quer?” rosnei.
“Dominick, eu só quero conversar,” ela disse, quase implorando.
“Sobre o quê, hein? O que você está fazendo aqui?”
“Eu… eu… você não entende,” ela suspirou, desviando o olhar.
“Então me faça entender, Sol. Estou te implorando, me faça entender.”
“Eu não posso te contar….”
“Ah, por favor,” interrompi com um escárnio. “Desculpas, desculpas esfarrapadas.”
“Eu não posso simplesmente deixar Roy,” ela desabafou. “Ele não é…”
“Por que você parou?” perguntei, me aproximando. “Ele não vai fazer o quê?”
“Dom, se eu tivesse o poder, eu teria impedido ele de abusar da Elle, eu juro.”
“Vindo de alguém que nem se importa com a própria irmã gêmea,” sibilei antes de abrir a porta do carro e deslizar para dentro.
A voz de Sol era uma mistura de culpa e frustração. “Dominick, você não sabe de tudo,” ela me chamou enquanto eu saía, mas eu já estava farto de ouvir.
Bati a porta do carro, liguei o motor e saí, deixando Sol ali parada.
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Imediatamente quando cheguei à mansão, uma onda de alívio me invadiu ao ver Luna correndo em minha direção.
“Dominick, você está bem?” ela perguntou, envolvendo-me firmemente com seus braços. “Eu estava esperando por você.”
“Estou bem, querida,” murmurei, segurando-a perto e acariciando gentilmente suas costas. “Eu tinha que resolver algo.”
“Está muito ruim,” ela suspirou, se afastando um pouco para olhar nos meus olhos. “Tanto o Joel quanto a Elle… estão um desastre.”
“Eu sei,” assenti tristemente. “O médico já chegou?”
“Sim, ele veio com suas enfermeiras,” ela confirmou com os olhos preocupados.
Peguei sua mão, e caminhamos para dentro juntos. Fomos para o quarto onde Elle estava e encontramos Elta sentada ao lado de sua cama, uma enfermeira por perto. A sala estava preenchida por uma luz suave e acolhedora, e o zumbido tranquilo dos equipamentos médicos.
“Dom, você voltou,” Elta sorriu fracamente. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. “Ela ainda não acordou. O médico disse que ela está em choque, mas vai ficar bem.”
Caminhei até elas. “Elta, você está indo muito bem,” coloquei a mão em seu ombro. “Ela é forte. Ela vai superar isso.”
Elta assentiu, tentando segurar mais lágrimas. “Eu só… eu simplesmente não consigo acreditar que isso aconteceu. Como o pai pôde fazer isso?”
Suspirei profundamente, olhando para o rosto machucado da Elle. “Ele perdeu o controle, Elta. Eu vou garantir que isso nunca mais aconteça.”
A enfermeira ajustou o cobertor da Elle e verificou o gotejamento. “Ela está estável agora. O médico vai verificar ela novamente em breve. Se precisar de alguma coisa, é só chamar.”
“Obrigado,” eu disse à enfermeira antes de olhar para Elta. “Vou ver o Joel. Eu volto depois.”
“Está bem,” Elta assentiu e olhou para Luna.
“Não se preocupe, eu vou ficar aqui com ela,” Luna sorriu para mim.
“Obrigado,” dei um leve beijo em seus lábios antes de sair do quarto.
Em seguida, dirigi-me ao quarto onde Joel estava sendo tratado. Quando entrei, vi o médico lá, examinando os ferimentos de Joel.
Joel estava deitado na cama. Seu olho esquerdo estava enfaixado, e seu corpo estava coberto de hematomas e cortes. A visão apertou meu coração de raiva.
O médico olhou para cima quando entrei. “Don Phoenix, que bom que você está aqui. As lesões do Joel são graves, mas ele está estável por enquanto. Ele é um lutador.”
Caminhei mais perto da cama, assentindo para o médico. “Obrigado por cuidar dele.”
O olho restante de Joel focou em mim, cheio de uma mistura de gratidão e desafio. “Don Phoenix… eu não pensei que você me salvaria.”
“Claro que sim,” assenti. “Não vou deixar você sofrer lá.”
Joel gemeu enquanto o médico ajustava seus curativos. “Seu pai… ele é um monstro. Mas eu não tenho medo dele.”
“Você não deveria ter medo,” respondi, cerrando os punhos. “Ele vai pagar pelo que fez. Mas por enquanto, você precisa se concentrar em melhorar.”
O médico terminou seu exame e deu um passo para trás. “Fiz o que pude por ora. Ele precisa de repouso e tempo para se curar. Se precisar de algo, estarei por perto.”
“Obrigado, doutor.”
Depois que o doutor saiu, sentei ao lado da cama de Joel. “Sinto muito que você tenha passado por isso. Nada disso deveria ter acontecido.”
Ele conseguiu um sorriso fraco. “Não é sua culpa…” Seu sorriso vacilou, seguido por uma expressão séria. “Há algo que você precisa saber, no entanto.”
“O que é?”
“Seu pai, ele me levou e torturou porque pensou que eu tinha te contado um segredo.”
“Que segredo?” Ergui levemente a sobrancelha. “É sobre a Sol?”
“Não, não isso. É algo mais sério, Dominick… mais horrível do que o caso dele com a Sol.”
“O que é então?”
“Eu… não sei,” Joel admitiu, sua voz tensa. “Mas eu acho que o Albert saberia.”
Suspirei, balançando a cabeça lentamente. “As coisas só pioram.”