A Noiva Substituta da Máfia - Capítulo 69
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69: O Carbin. 69: O Carbin. Ponto de Vista da Luna
“Então, você está pronto para conversar agora?” Dominick perguntou, encarando Joel. Eu estava segurando minha respiração, esperando que Joel realmente mantivesse sua palavra.
Ele assentiu. “Mas não diga que eu não avisei.”
“Acabe logo com isso,” Dominick resmungou.
“Tudo bem, tudo bem,” Joel respirou com dificuldade. “Meu pai foi um dos homens mais confiáveis do seu pai, serviu-o por mais de dez anos até que um dia ele viu algo que não deveria.”
“Seu pai, qual é o nome dele?” Dominick perguntou curiosamente, e Joel demorou um segundo antes de responder.
“Meu pai era Alexander Runnels.”
“Senhor Runnels?” Dominick parecia chocado. “Tenho certeza que ele nos traiu e se aliou à Máfia Mamba Negra.”
“Isso é besteira,” Joel estalou em Dominick. “Meu pai nunca traiu sua máfia; na verdade, foi o contrário porquê ele pegou ele na cama com sua esposa, Sol.”
“Do que diabos você está falando?” Dominick deu um passo à frente, mas se conteve de bater nele.
“Mesmo que ele tenha implorado ao seu pai que ficaria calado, ele não o poupou. Em vez disso, mentiu sobre o nome do meu pai e o fez ser torturado até a morte.”
“E como você sabe disso?” Dominick riu sem humor. “Você nem estava lá.”
“Alguém me contou,” Joel afirmou simplesmente.
“E você acreditou nessa pessoa?”
“Sim, claro. Era alguém realmente próximo ao seu pai. Um membro da sua família.”
“E quem era?”
“Albert Phoenix.”
A expressão de Dominick mudou de choque para incredulidade enquanto ele olhava para Joel. “Albert Phoenix? Isso é impossível. O tio Albert está morto. Você me acha um idiota?”
Joel se manteve firme. “Ele não está morto. Ele está muito vivo e tem se escondido da sua família todo esse tempo.”
Dominick cerrava os punhos, os nós dos dedos ficando brancos. “Você é um maldito mentiroso, Joel.”
Eu me adiantei, colocando a mão no braço de Dominick. “Eu não acho que ele esteja mentindo, Dominick.” Seus olhos, cheios de preocupação e confusão, se voltaram para mim. “Eu… Eu acho que ele foi quem eu vi na floresta.”
Os olhos de Dominick se arregalaram. “Você viu alguém naquela floresta?”
Eu assenti, lembrando do encontro vividamente. “Sim. Um homem idoso com uma longa barba branca e de altura média.”
Os olhos de Dominick se arregalaram de choque enquanto ele processava o que eu acabara de dizer. “Você viu um homem idoso na floresta? Com uma longa barba branca e altura média?”
Eu assenti. “Sim, ele se chamava Albert. Ele me ajudou depois que eu caí do penhasco. Ele até me deixou usar o telefone dele para ligar para você.”
A expressão de Joel estava séria. “Viu? Eu disse a você. Albert Phoenix está vivo e escondido. Ele tem observado tudo das sombras.”
O rosto de Dominick se contorceu com uma mistura de raiva e descrença. “Se ele está vivo, por que ele tem se escondido todo esse tempo? E por que ele iria até você, Luna?”
Joel deu de ombros, contorcendo-se com suas lesões. “Talvez ele quisesse ajudá-la porque sabia que ela estava em perigo. Ou talvez ele tenha seus próprios motivos. Tudo o que sei é que ele tem acompanhado a Dinastia Phoenix e a Máfia Grande.”
Dominick se virou, andando pelo cômodo. “Isso muda tudo. Se o Albert está vivo, então… sobre o que mais nos mentiram?”
“Dominick, precisamos encontrar o Albert. Ele pode ter respostas para tudo o que está acontecendo.”
Dominick me olhou. “Você está certa. Precisamos encontrá-lo e obter a verdade. Mas temos que ser cuidadosos. “Onde você disse que o viu novamente?” ele perguntou, sua voz tensa.
“Não muito longe da beira da estrada onde você me buscou,” eu respondi. A memória do encontro flickered in my mind, as palavras do homem idoso ainda ecoando. “Ele também me disse algo.”
“O que foi?” ele perguntou impacientemente.
“Ele disse que eu deveria ter cuidado com a sua família, Dominick. Ele me alertou.”
Um pesado silêncio seguiu minhas palavras. O rosto de Dominick ficou pálido, “ele fez isso.”
“Oh sim,” eu comecei, escolhendo minhas palavras cuidadosamente, “que há coisas que sua família mantém escondidas, coisas que podem ser perigosas. Ele me disse para ter cuidado, para vigiar minhas costas.”
“E você acredita nele?”
Eu hesitei, o olhar intenso do homem idoso passando pela minha mente. “Eu não sei, Dominick. Ele pareceu sincero, mas eu não posso ter certeza. Só achei que você deveria saber.”
Dominick se virou, andando pelo cômodo enquanto tentava processar a informação. “Minha família… Sempre tivemos segredos. Mas se o que ele está dizendo é verdade, então esses segredos podem ser mais perigosos do que eu poderia imaginar.”
“Então agora que eu lhe contei a verdade, isso vai me beneficiar?” Joel direcionou sua pergunta para mim.
Os olhos de Dominick se estreitaram. “O que você quer dizer com isso?” ele enfrentou, sua voz aguda.
Joel enfrentou seu olhar firmemente. “Bem, ela disse que se eu me abrisse para você, você me ajudaria a me vingar do seu pai.”
Dominick revirou os olhos, a frustração evidente. “Nós nem mesmo descobrimos ainda se você está dizendo a verdade.” Ele se virou para seus homens. “Fiquem aqui e vigiem ele até eu voltar.”
Ele começou a andar, mas Joel o chamou de volta, o desespero se infiltrando em sua voz. “Você poderia pelo menos me dar algum alívio? Estou morrendo de fome aqui.”
A mandíbula de Dominick estava rigidamente cerrada, a luta interna evidente em seu rosto. Mas quando seu olhar encontrou o meu, sua expressão amoleceu um pouco. “Dê água e comida para ele,” ele ordenou. Então, sem mais uma palavra, ele saiu da sala.
Eu observei enquanto Dominick saía, a porta se fechando atrás dele. Os homens se moveram para cumprir sua ordem, e eu me virei para Joel, que parecia mais aliviado do que antes.
“Obrigado,” Joel sorriu “Eu sei que você não precisava defender eu.”
Eu balancei a cabeça. “Eu não fiz isso por você, Joel. Eu fiz porque, se há até uma chance de que você esteja dizendo a verdade, então precisamos saber. O pai de Dominick tem muito a responder.”
Joel assentiu, respirando fundo. “Eu entendo. Só espero que você possa convencer o Dominick. Ele é teimoso, igual ao pai dele.”
Eu suspirei. “Dominick é muitas coisas, mas ele também é justo. Ele vai ouvir uma vez que tivermos mais provas. “Te vejo mais tarde,” eu disse a Joel antes de deixar a sala para encontrar Dominick. Eu o encontrei dentro do seu quarto, vestindo seu casaco.
“Você já está se vestindo?” eu perguntei, já me dirigindo ao armário.
Ele se virou para mim, uma pitada de confusão em seus olhos. “O que você está fazendo, Luna?”
“Tentando ver se consigo encontrar algumas roupas para vestir,” eu respondi, levantando uma sobrancelha.
A expressão de Dominick endureceu. “Você não vai a lugar nenhum. Sua ferida nem cicatrizou ainda.”
Eu me virei do armário para encará-lo, determinação em meus olhos. “Desculpe, mas você não pode me impedir de ir. Além disso, você nem conhece o lugar.”
“Eu dou um jeito,” ele disse teimosamente, sua mandíbula travada. “Além do mais, você nem tem roupas para vestir, embora eu meio que goste do meu moletom em você.”
“Muito engraçado,” eu revirei os olhos. “Por favor, Dominick, eu quero ir junto. Você vai estar lá, certo? Vamos.”
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, seus olhos vasculhando os meus. “Eu não sei, Luna.”
“Por favor,” eu avancei, envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço. “Vou ficar bem, contanto que você esteja lá para me proteger, certo?”
Finalmente, ele assentiu. “Tudo bem, mas você tem que prometer que vai ter cuidado.”
“Eu prometo,” eu sussurrei, alívio fluindo dentro de mim enquanto eu o puxava para mais perto.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele trouxe seus lábios aos meus em um beijo suave e demorado.
Ele se afastou, seus lindos olhos brilhando para mim. “Acho que você vai ter que se contentar com isso,” ele disse, gest dando com a cabeça para o moletom. Eu não pude deixar de sorrir.
“Vamos,” ele adicionou, pegando a minha mão.
Saímos da sala de mãos dadas, e logo fora da casa, encontramos Alen.
“O carro está pronto, chefe,” Alen anunciou, então ele se surpreendeu com minha presença. “Ela vai vir conosco?”
“Sim, ela vai,” Dominick respondeu firmemente, segurando minha mão um pouco mais apertado enquanto caminhávamos até o carro.
Os olhos de Alen oscilaram entre nós com preocupação. “Você tem certeza de que está seguro? A ferida dela—”
“Vou ficar bem, Alen,” eu interrompi, apertando a mão de Dominick para reforçar. “Eu preciso estar lá.”
Alen hesitou, mas assentiu, respeitando nossa decisão. “Tudo bem, mas fique perto. Não sabemos com o que podemos nos deparar.”
Entramos no carro, Dominick garantindo que eu estava confortavelmente acomodada antes de tomar seu lugar ao meu lado. O motor roncou, e aceleramos pela estrada.
A viagem foi silenciosa, tanto eu quanto Dominick perdidos em nossos pensamentos. Após quarenta minutos, chegamos à estrada bem na frente de onde Dominick havia me buscado.
O carro parou, e saímos rapidamente. “Fique perto,” Dominick sussurrou para mim, e eu assenti, liderando o caminho até a cabana. Fiquei surpresa por realmente lembrar o caminho, ao contrário das outras vezes que havia me perdido na floresta antes.
“Estamos quase chegando,” eu sussurrei para ele, e ele assentiu, apertando mais forte minha mão.
“Não consigo acreditar nisso. Se o Tio Albert está realmente vivo, então algo estranho deve ter acontecido,” Dominick suspirou, sua voz mal audível.
“Vai ficar tudo bem,” eu lhe ofereci um pequeno sorriso, sabendo quão difícil isso deve estar sendo para ele. Até mesmo eu estava lutando com o fato de que meu tio havia assassinado meus pais.
“É aqui,” eu apontei bem na frente da cabana. Dominick rapidamente me puxou para trás dele enquanto sacava sua arma, seus olhos vasculhando a área em busca de qualquer sinal de perigo.
Ele caminhou lentamente em direção à cabana, todos os seus sentidos alertas. Foi então que Albert saiu, um sorriso radiante dançando no seu rosto.
“Tio Albert!” Dominick parecia ter visto um fantasma.
“Bem-vindo, meu sobrinho favorito. Estive esperando por você.”