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A Noiva Substituta da Máfia - Capítulo 65

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  3. Capítulo 65 - 65 Raposa Vermelha. 65 Raposa Vermelha. Ponto de Vista da Luna
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65: Raposa Vermelha. 65: Raposa Vermelha. Ponto de Vista da Luna
Eu me abracei, aliviada que a chuva finalmente havia parado, embora ainda estivesse congelando. Já era manhã, mas não parecia. Meu corpo todo doía, e eu estava com fome de novo. Além disso, não dormi muito bem na noite passada.

“Luna…” A voz de Joel chamou suavemente.

“Você acordou,” eu disse, rastejando até onde ele estava deitado. Coloquei minha mão em sua testa para checar sua temperatura. “Você não está mais com febre.”

Ele bocejou, se colocando devagar para sentar. “Você não me abandonou,” ele sorriu fracamente. “Por quê?”

“Porque eu não tive coragem de simplesmente te abandonar.”

“E eu sou grato por isso,” ele assentiu. “Muito obrigado, Luna.”

“Não precisa agradecer,” eu franzir a testa. “Só me leve até Dominick.”

Ele suspirou, desviando o olhar. “Você não está com frio?”

Ah, então ele mudou de assunto.

Meus olhos voaram para meu corpo. Eu estava vestindo apenas uma blusa fina de linho; claro que eu estava com frio.

“Aqui,” ele começou, tirando a capa de chuva, “pode pegar isso de volta.”

“Não, não, acho que você ainda precisa.”

“Estou melhor agora,” ele assentiu. “Tome.”

Hesitei antes de pegar a capa de chuva.

Joel se levantou e esticou os braços antes de encontrar meu olhar. “Vou sair para ver se tem algo que a gente possa comer.”

“O que tem para comer nessa maldita floresta,” eu murmurei para mim mesma, mas ele me ignorou, indo embora.

Eu o observei sair, a frustração girando dentro de mim. Por mais que eu quisesse fugir e voltar para Dominick, não pude deixar de me preocupar com Joel. E se ele for comido por um animal. Envolvi a capa de chuva mais apertada em mim, grata por seu calor, e me recostei contra a parede de bambu.

Passados uns minutos, eu comecei a ficar entediada. Eu precisava fazer algo, qualquer coisa, para ao menos planejar minha fuga daqui. Eu me levantei e comecei a olhar ao redor. A mochila do Joel estava no canto distante do abrigo improvisado. De repente, uma ideia me veio à cabeça. Antes de sairmos do lugar do Marcelo, eu vi Joel colocar o telefone dele naquela bolsa.

Eu rapidamente peguei a mochila e comecei a revirá-la. Se eu pudesse encontrar o telefone, talvez eu pudesse ligar para Dominick. Minhas mãos tremiam com uma mistura de excitação e ansiedade enquanto eu mexia nos conteúdos: uma lanterna, alguns itens pessoais, mas nenhum telefone.

Continuei procurando, sem desistir. Finalmente, meus dedos tocaram algo duro e retangular. Eu o puxei, e lá estava – o telefone do Joel. Meu coração acelerou enquanto o liguei rapidamente, esperando que ele não tivesse colocado uma senha complicada. Para meu alívio, a tela acendeu com a tela inicial. Ele deve ter sido muito confiante ou descuidado para não colocar uma senha.

Eu disquei o número do Dominick rapidamente, torcendo para que conectasse, mas como eu temia, não havia cobertura de rede suficiente aqui. O desespero me dominou. Eu me levantei rapidamente e corri para fora, tentando o número novamente, mas ainda não conseguia conexão.

Eu precisava ir mais longe em busca de sinal, e me apressar antes que Joel voltasse. Levantei o telefone no ar e comecei a me afastar do abrigo de bambu. Cada passo estava cheio de urgência enquanto eu navegava pelo mato denso, sempre olhando por cima do ombro para ter certeza de que Joel não estava me seguindo.

Após caminhar uma distância considerável, vi o sinal de rede aparecer no telefone, embora ainda parecesse fraco. Tentei o número do Dominick outra vez, rezando para que desta vez funcionasse.

O telefone começou a tocar. Meu coração batia no peito, cada toque ecoando minha esperança e ansiedade crescente. No quarto toque, a chamada conectou.

“Alô?” A voz de Dominick veio do outro lado, cautelosa e desconfiada.

“Dominick, sou eu, Luna,” eu sussurrei com urgência. “Estou na floresta com Joel. Ele está me segurando aqui. Você precisa vir me buscar.”

“Luna, onde você está?” A voz de Dominick chiou através da conexão fraca.

“Eu não sei, Dominick,” eu chorei. “Mas é na floresta, não muito longe do esconderijo de Marcelo. Por favor, venha me buscar.”

“Calma, amor,” ele falou docemente. “Estou indo agora mesmo. Só tente ficar calma e aja como se nada tivesse acontecido.”

“Certo,” eu respirei. “Só venha me buscar. Estou com tanta saudade sua.”

“Eu também estou com saudades, Luna. Aguente firme, tá.”

“Certo, Dominick, só…” eu parei quando ouvi um som, como o farfalhar de folhas.

“O que foi?” A voz de Dominick ficou urgente. “O que está acontecendo, Luna?”

“Eu não sei,” eu respondi, olhando cautelosamente ao redor. “Achei que ouvi algo.” O farfalhar cresceu e se tornou mais urgente.

Eu congelei, sem saber o que esperar. De repente, uma raposa vermelha apareceu, seus olhos fixos nos meus intensamente.

“Luna, o que está havendo?”

“Dominick,” eu gaguejei, dando um passo para trás. “Tem uma raposa vermelha na minha frente.”

“O quê?” ele exclamou. “Ela está sozinha?”

“Sim,” eu sussurrei, já antecipando o pior.

“Escuta, Luna, você—” A linha começou a falhar, e eu mal podia ouvir o que Dominick estava dizendo.

Sem aviso, a raposa começou a andar lentamente em minha direção. O pânico subiu por mim, e eu virei para correr enquanto a raposa começou a me perseguir. Meu coração batia no peito, a adrenalina alimentando minha corrida pela floresta densa. O mato riscava minhas pernas, e galhos batiam no meu rosto, mas eu não ousava diminuir a velocidade
Eu continuei correndo, a raposa no meu encalço, seus rosnados ficando mais altos a cada passo. A floresta se borrava ao meu redor enquanto eu forçava meu corpo ao limite. De repente, me vi na beira de um penhasco, o chão desaparecendo sob meus pés. Eu parei bruscamente, com os braços se debatendo para recuperar o equilíbrio, o precipício abaixo fazendo meu estômago revirar.

O pânico subiu por mim. O que eu faço agora? Olhei por cima do ombro e vi a raposa se aproximando, seus olhos fixos em mim. Eu não tinha escolha. Decisão tomada, coloquei o telefone no meu bolso e respirei fundo.

Com um último olhar para a raposa, eu saltei do penhasco. O vento chicoteava por mim enquanto eu despencava em direção à água lá embaixo.

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