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A Noiva Substituta da Máfia - Capítulo 55

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  3. Capítulo 55 - 55 Café da Manhã com Marcelo. 55 Café da Manhã com Marcelo
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55: Café da Manhã com Marcelo. 55: Café da Manhã com Marcelo. Ponto de Vista da Luna
Na noite passada, eu realmente dormi um pouco melhor. Parecia uma eternidade desde que eu tinha vivido uma noite tranquila. Finalmente, consegui pedir ajuda. Aunque eu quisesse falar especificamente com Dominick, fiquei feliz por conseguir falar com minha irmã. Mas por que Sol atendeu a ligação do Dominick? Será que eles voltaram ou algo do tipo? O pensamento me deixou inquieta.

Sentada ali, contemplando isso, a porta rangeu e se abriu, e Joel entrou. Sua expressão normalmente era alegre, mas hoje, um traço de inquietação sombreou suas feições.

“O chefe pediu para eu trazê-la até ele,” disse Joel.

“Até onde?” perguntei, com um tom de ceticismo em minhas palavras.

“Não se preocupe, não é nada assustador.” Joel abriu mais a porta e fez um gesto para que eu o seguisse.

Respirei fundo antes de sair do quarto, sentindo o peso do desconhecido recair sobre meus ombros. Joel guiava o caminho pelos corredores, o silêncio entre nós pontuado pelo suave eco de nossos passos.

Finalmente chegamos a uma pesada porta de carvalho no final do corredor. Joel bateu duas vezes e uma voz familiar nos chamou para entrar. Marcelo estava perto da janela, de costas para nós, recortado contra a luz da manhã. Ele se virou quando entramos, sua expressão indecifrável.

“Pode ir, Joel,” disse Marcelo.

“Sim senhor,” Joel assentiu e saiu, fechando a porta atrás de si.

“Por que estou aqui?” perguntei, olhando ao redor do quarto. Era enorme, espaçoso e cheio de móveis antigos. As grandes janelas permitiam que a luz da manhã invadisse, lançando um brilho quente sobre a madeira polida e a decoração antiga.

Marcelo caminhou em direção à mesa no centro do quarto. “Por favor, junte-se a mim para o café da manhã,” disse ele, apontando para o bufê disposto diante de nós. Fiquei surpresa porque nem sequer havia notado quando entrei. A variedade de comida parecia deliciosa, com vários tipos de pães, frutas frescas, ovos e uma cafeteira exalando vapor.

Hesitei por um momento antes de tomar assento em frente a ele. Ele serviu café em duas xícaras, me entregando uma. “Creme e açúcar?” perguntou.

“Só um pouco de creme, obrigada,” respondi, aceitando a xícara e dando um gole. O calor do café era reconfortante, e senti parte da minha ansiedade se dissipar.

“Então, por que você me convidou para o café da manhã?” perguntei, encontrando o olhar de Marcelo através da mesa elegantemente posta.

“Eu queria que você desfrutasse de uma boa refeição hoje, nada mais,” ele respondeu suavemente, com um leve sorriso nos lábios.

“E você quer que eu acredite nisso?” perguntei, erguendo uma sobrancelha.

Marcelo deu de ombros. “Você não precisa acreditar, mas é verdade.” Ele fez um gesto em direção à variedade de alimentos espalhados diante de nós. “Por favor, coma. É importante começar o dia bem.”

Hesitei, depois peguei um croissant, parti ao meio e mordi. A massa folhada derreteu na minha boca e, apesar das minhas reservas, não pude negar que estava delicioso.

“Como você está, de verdade?” Marcelo perguntou, mudando o tom para uma preocupação genuína.

Olhei para Marcelo, surpresa por sua pergunta. “O que você acha?”

Ele riu, uma risada genuína e calorosa que ecoou pelo quarto. “Você me pegou, me pegou.” Ele continuou rindo, enxugando uma lágrima do canto do olho. “Eu só queria ver a sua reação.”

Revirei os olhos. “Bem, se você quer saber, eu quero sair daqui, Marcelo, por favor.”

“Me desculpe, mas não posso fazer isso,” ele disse, sua expressão de repente séria. “Não quando estou começando a gostar da sua companhia.”

“O quê?” Fiquei chocada com suas palavras. “Não entendo.”

“Não espero que entenda,” ele sorriu, concentrando-se em sua refeição. Depois de um tempo, ele falou novamente. “Me fale sobre você.”

Pisquei, atordoada. Esse cara tá bem? Primeiro, ele me sequestra, me convida para o café da manhã e agora está perguntando sobre a minha vida?

“Está surpresa?” ele continuou com um pequeno sorriso de canto. “Bem, prefere que eu trate você como meus outros prisioneiros?”

Não gostei nada desse comentário. Com um suspiro, percebi que não tinha escolha a não ser ceder. “O que você quer saber sobre mim?”

“Qualquer coisa,” ele deu de ombros. “Seus passatempos, sonhos, essas coisas.”

Hesitei antes de começar. “Bem, eu não me considero uma pessoa interessante. Na maioria das vezes, fico na minha. Meu sonho era deixar meus pais orgulhosos, mas acho que não deu muito certo para mim.”

Marcelo pigarreou. “Sinto muito por isso. Até eu estou bravo porque todos acham que eu cometi o assassinato. Eu vou expor a traição do Angelo, não se preocupe.”

“Espero que sim,” sussurrei, sentindo lágrimas escorrerem pelo meu rosto. “Não posso deixar ele sair impune com o que fez. Ele tem que pagar.”

Marcelo assentiu. “Mais uma coisa — você mentiu. Você é uma das pessoas mais interessantes que já conheci.”

Não disse nada, não conseguia, porque por que diabos esse homem estava sendo tão gentil comigo? O quarto mergulhou em um estranho e contemplativo silêncio enquanto terminávamos nossa refeição.

Terminamos de comer depois de alguns minutos. Afastei meu prato, me sentindo estranhamente à vontade apesar da estranheza da situação.

“Obrigada, Marcelo,” disse eu, levantando da cadeira. “Eu realmente gostei, e agradeço. Mas agradeceria mais ainda se você me deixasse ir.”

Ele riu, deixando seu guardanapo sobre a mesa antes de se levantar. “Você sabe que eu não vou fazer isso. Mas não se preocupe, Dominick logo entrará em contato conosco novamente.”

Suas palavras enviaram um calafrio pela minha espinha. Marcelo então fez sinal para um de seus homens, que se aproximou de mim com uma concordância firme.

“Leve-a de volta ao quarto dela,” Marcelo instruiu.

Enquanto seguia o guarda, uma mistura de irritação e confusão me inundou. Era surreal, ter acabado de desfrutar de um agradável café da manhã com Marcelo apenas para ser escoltada de volta àquele quarto-prisão. Loucura, certo?

O homem abriu a porta e me conduziu para dentro. Congelei instantaneamente ao ver Joel na minha frente, segurando o telefone.

“Pode explicar isso?” Joel exigiu.

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