A Noiva Substituta da Máfia - Capítulo 25
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25: Seja Minha Namorada. 25: Seja Minha Namorada. Ponto de Vista da Luna
“Vamos, Elta”, disse Damian, entrando na sala de estar.
Ele estava dentro do escritório conversando com Dominick há mais de trinta minutos… Eu me pergunto sobre o que eles estavam discutindo.
Sua irmã, que estava ocupada com seu telefone no sofá, olhou para ele. “Não posso ir agora, quero passar algum tempo com Dominick”, ela cruzou os braços.
“Fique à vontade, você sempre pode pedir para o Dominick te levar para casa”, ele revirou os olhos e começou a se afastar antes de parar na minha frente. “Como você está?” Ele perguntou, com um sorriso nos lábios. “Não conseguimos terminar nossa conversa naquela festa.”
Desviei o olhar, não sabendo o que dizer para ele.
“Sabe, algo realmente parece estranho sobre você… e até mesmo Dominick”, ele acenou pensativo, “mas não consigo identificar exatamente o que é.”
“Não sei do que você está falando”, consegui dizer, olhando para ele por entre meus cílios.
Ele sorriu, inclinando-se em direção ao meu ouvido. “Um dia, um desses dias, Sol, vou enterrar meu pau bem fundo na sua buceta molhada.”
Recuei em desgosto, encarando-o, o que só o fez rir.
“Até logo… boneca”, ele saiu da mansão, me deixando fervendo de raiva.
Fiquei no bar, girando o vinho no meu copo enquanto Elta se aproximava de mim. Sua expressão era séria, e ela não perdeu tempo.
“Quais são suas intenções com meu irmão Dominick?” ela perguntou, com um tom afiado.
Fiquei surpresa com sua direção. “Não entendo?”
“Você sabe do que estou falando, Sol?”
“Olha, eu me importo com o Dominick”, respondi, tentando parecer sincera.
Os olhos de Elta se estreitaram. “Você só está usando ele. Você não se importa de verdade com ele”, ela acusou, cruzando os braços sobre o peito.
“Isso não é verdade”, protestei, mas ela me interrompeu antes que eu pudesse dizer mais.
“Não minta para mim. Eu vi você com aquele bastardo na boutique da minha mãe”, ela disse, a voz subindo um pouco.
Ela viu a Sol com um homem? Provavelmente era o Tim… Eu lutava para encontrar as palavras certas para responder.
“Eu… eu posso explicar”, gaguejei, tentando juntar meus pensamentos.
“Sol, a gata comeu sua língua? Você geralmente é tão rápida com desculpas.”
“Fale algo, Sol! Explique-se!” Sua voz aumentou, exigindo uma resposta minha.
Antes que eu pudesse reunir meus pensamentos e responder, Dominick interveio. “Elta, já chega”, ele disse firmemente, colocando-se entre nós. “Pare agora.”
“Você não deveria confiar nela, Dom”, ela disse a ele, frustração escapando em sua voz.
Ele suspira, balançando a cabeça. “Elta, por favor, ouça”, ele implora.
“Por que você nunca me ouve!” Ela grita e sai tempestuosamente da mansão com raiva.
Dominick suspira, passando a mão pelo cabelo. Eu posso ver o quanto ele se importa com sua irmãzinha.
“Desculpe, eu realmente não disse nada para ela, ela simplesmente não gosta da Sol”, mencionei, desviando o olhar do seu olhar intenso.
Ele não diz nada, mas começa a caminhar para fora, provavelmente para encontrar sua irmãzinha.
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Após o jantar, fui para a sala assistir um pouco de televisão. Estava um pouco quieto, sem Alen nem Dominick presentes. Após todo o desentendimento com Elta e Dominick, tinha ido para o meu quarto dormir. Na verdade, queria dormir apenas alguns minutos, mas quando acordei já estava escuro. Devo ter estado cansada.
“O que houve, você parece perdida, Senhorita Luna”, Nina sussurrou, sentando ao meu lado. “É por causa do que você me contou sobre o chefe e sua irmãzinha?”
“Não consigo tirar isso da minha mente”, confessei, descansando minhas costas no sofá.
Me senti terrível, como se eu fosse a razão da briga dos irmãos.
“Está tudo bem”, Nina disse desdenhosamente, “eles já se resolveram. Eles conversaram por algumas horas no jardim antes de saírem.”
“Sério?”
“Sim, sério. Então, por favor, relaxe”, ela gracejou.
“Graças a Deus”, respirei aliviada. “Onde ele está então?”
“Isso eu não sei… ele é literalmente um Don da Máfia, lembra?” Ela se levantou, esticando os braços. “Te vejo mais tarde. Preciso ajudar minha mãe na cozinha.”
“Está bem então.”
Assisti um pouco de TV mas rapidamente fiquei entediada, então decidi dar uma caminhada no jardim. Logo ao pisar lá, fui saudada pelo adorável aroma de várias flores bonitas, desde rosas até lírios e margaridas.
Parei na frente de uma rosa vermelha, pegando-a e depois a cheirando.
“Cheira maravilhosamente, não é?”
Meu corpo estremeceu um pouco, surpresa ao ver Alen se aproximando.
“Você me assustou!” Eu o encarei, segurando meu peito dramaticamente.
“Eu queria te surpreender,” ele riu, parando na minha frente.
“Considere-me surpreendida,” eu disse, sorrindo. “Obrigada pela linda surpresa.”
“De nada,” ele respondeu, seu olhar se desviando para a rosa vermelha em minha mão. “É uma flor belíssima.”
“É,” eu concordei, girando o caule entre meus dedos. “Eu sempre achei rosas tão encantadoras.”
“São mesmo,” Alen assentiu, seus olhos encontrando os meus. “Assim como você.”
Suas palavras me pegaram de surpresa, e senti minhas bochechas corarem. Alen tinha um jeito de me fazer sentir especial, algo que eu não sentia há muito tempo.
“Obrigada,” eu murmurei, sentindo um arrepio no peito.
“Como você está se sentindo agora? Nina me contou tudo.”
“Melhor, agora que sei que Elta e Dominick resolveram as coisas”, respondi, girando a rosa entre meus dedos. “Eu odeio ser a causa de qualquer tensão.”
“Você não é,” ele me tranquilizou, pegando a rosa da minha mão e a colocando atrás da minha orelha. “Você está apenas no meio de algumas dinâmicas familiares. Isso acontece.”
Fiquei um pouco corada com seu gesto, sentindo uma onda de calma me invadir em sua presença. “Obrigada, Alen. Você sempre sabe como me fazer sentir melhor.”
“É um prazer,” ele disse, seu olhar demorando no meu. “Vamos dar uma caminhada?”
“Com certeza,” eu respondi, caminhando ao seu lado.
Caminhamos em silêncio por um tempo, o único som sendo o farfalhar das folhas e o ocasional canto de um pássaro. Eu me sentia meio nervosa.
Quando chegamos ao final do jardim, Alen se virou para mim, sua expressão séria.
“Queria conversar com você sobre algo”, ele começou, tomando um fôlego profundo.
Eu olhei para ele, curiosa sobre o que ele tinha para dizer.
A voz de Alen soava um pouco nervosa enquanto ele falava. “É sobre o Dominick. Ele nos deu sua benção.”
“O quê?” Confusão franzia minha testa. “Eu não… entendo.”
“Ele disse que podemos namorar. Ele não se importa. Foi isso que ele me disse hoje mais cedo no escritório dele. Então, o que você diz? Você quer ser minha namorada, Luna Grande?” Alen perguntou, seus olhos brilhando de antecipação.
Eu congelei, incerta de como responder.