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A Noiva Predestinada do Dragão - Capítulo 389

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389: SOBREMESA ANTES DO JANTAR – PARTE 2 389: SOBREMESA ANTES DO JANTAR – PARTE 2 À medida que Andre patrulhava o corredor mal iluminado, uma sombra no final chamou sua atenção, desviando momentaneamente seu foco de garantir que ninguém violasse o toque de recolher.

Ele se aproximou sorrateiramente e pôde ouvir a voz de uma mulher enquanto ela falava com outro homem. Então ele ouviu a voz novamente e percebeu que era de Mielle e o homem com quem ela conversava era o chefe de cozinha.

Andre franziu a testa com a informação, formando um vinco profundo em sua testa. Ele estava firme em seu coração. Mielle era uma boa garota e não tinha um pingo de maldade em seu corpo.

“Mas e o chef?” Ele ponderou, chegando mais perto para bisbilhotar a conversa deles, esperando entender o contexto dela.

“O cozinheiro poderia ser um espião, e Mielle estava conversando com ele?”

Ele se preocupou internamente, “Mielle, sua futura noiva, poderia ser responsabilizada como cúmplice se isso fosse verdade.”

Andre se repreendeu, sacudindo os pensamentos negativos. “Não, não pense assim! Pare de criar problemas onde eles não existem!”

Andre ouviu Mielle explicar a exigência do comandante: “O Duque pediu para que a refeição fosse recriada, e ele também encomendou uma ampla seleção de carnes para a Duquesa.”

Ele respirou aliviado. Eles estavam apenas discutindo o cardápio da noite.

O estresse de encontrar o espião estava afetando a todos, inclusive ele.

Foi uma falha monumental que isso tivesse acontecido entre suas fileiras, e cada cavaleiro da Cavalaria Roguemont levava o problema para o lado pessoal.

Sabendo que alguém havia vazado informações, ele se sentiu como se tivesse decepcionado seu comandante e camaradas.

Especificamente, informações que colocaram a esposa do Duque, a santa, em uma situação precária com o templo, o papa e o tribunal da inquisição.

Ele sabia que Faye era inocente de qualquer acusação ou irregularidade. Isso tudo era um jogo político e de poder no seu pior. Era revoltante. Até um cego poderia ver o que estava acontecendo.

Andre zombou ao pensar no tribunal.

Nunca houve um grupo mais repugnante de indivíduos que viveram. Eles foram a razão pela qual ele ficou órfão e, ironicamente, aos cuidados dos monges no Mosteiro de Inreus.

Ele ainda conseguia lembrar o cheiro acre do alcatrão preto, a fumaça que manchava o céu de cinza das piras de bétula.

Mas a memória mais vívida daquela época eram os gritos lancinantes vindos da praça da cidade e as expressões no rosto de seus pais enquanto eles eram tirados dele, torturados e assassinados, tudo em nome de um Deus que não era o deles.

Quase todos os anciãos da vila foram trazidos para serem executados por heresia e prática de necromancia.

Seus pais, sendo os líderes de sua pequena vila, estavam entre os falsamente acusados.

Andre era ferozmente leal a Sterling e o considerava como um irmão. Ele estava determinado a fazer o que pudesse para garantir que o mesmo não acontecesse ao Duque ou à sua esposa.

“O que você está fazendo aqui?” Andre ouviu a voz de Mielle, e isso o assustou. Ele estava absorto em seus pensamentos e a voz suave dela o trouxe de volta das memórias de seu passado.

Ela franziu a testa, olhando para seu estado. A dor em seus olhos era inconfundível. Sua pele estava pálida como a de um morto e Andre estava tremendo por todo o corpo.

Ele quase parecia um morto-vivo aos olhos dela.

Mielle colocou sua mãozinha em sua testa, que estava coberta de suor frio. Sua carne estava fria e úmida. Ela ficou preocupada com a saúde dele, dadas as recentes casos de praga.

“Você está doente?” ela perguntou. Andre notou o tom de preocupação na voz de Mielle.

“Não…”, ele disse, seus olhos cerrados, e ele suspirou, tentando lavar as memórias de seu cérebro com o toque quente e o cheiro delicado dela.

Ele estava se preparando para se explicar quando viu movimento no corredor lateral que levava aos quartos dos servos.

Andre agarrou Mielle, e eles mergulharam nas sombras fora de vista. Ela engoliu profundamente enquanto sua mão gigante cobria sua boca para impedi-la de soltar um grito.

Mielle sentiu sua respiração quente fazendo cócegas na parte de trás de sua orelha. “Shh…” ele sussurrou. Sua voz rouca a acalmou.

Ele sussurrou, quase inaudível em seu ouvido, e redirecionou seu olhar. “Olhe para o seu lado direito.”

Seus olhos vasculharam os corredores conforme instruído, e ela notou o que Andre estava vendo. Era a figura de um homem olhando ao redor suspeitosamente, como se garantisse que não estava sendo observado enquanto rondava o castelo.

Ele perguntou, “Você também está vendo?”

A cabeça de Mielle balançou silenciosamente que ela também tinha visto o que ele viu.

Ele era assertivo com suas palavras. Apontando seu dedo para a entrada da cozinha.

“Volte para a cozinha, pegue o que você veio buscar e não volte por este caminho hoje à noite.” Ele instruiu firmemente.

“Espere no quarto do Duque, mesmo que você tenha que esperar do lado de fora da porta.” A expressão no rosto de Mielle mudou ao ouvir suas instruções, e ele podia ver que ela estava assustada que ele estivesse bravo com ela.

Culpa perfurou seu peito como uma lança o atravessando no campo de batalha. O olhar penetrante dela causou uma dor profunda em sua alma.

“Me desculpe”, ele suspirou. “Não estou bravo ou irritado com você, apenas preocupado com sua segurança. Minhas intenções não eram para ser tão fortes e assustá-la.”

Sua voz mudou e ficou suave. Sua mão enluvada acariciou ternamente sua bochecha. “Uma vez que minhas tarefas aqui acabarem, eu virei buscá-la. Há perigo à espreita neste castelo e eu não quero que nada aconteça a você, minha pequena.”

O pensamento de Mielle, sua preciosa pequena, em perigo, irritava nas bordas dos nervos de Andre, fazendo-o enrijecer e cerrar os dentes. Ele ficaria aliviado quando esta caçada ao espião terminasse.

Ele estava pronto para a tensão na fortaleza diminuir e as coisas voltarem ao que eram antes.

Mas a ansiedade de um traidor vivendo entre eles estava em toda parte que você olhava, escrita em todos os rostos daqueles que viviam nas paredes do castelo.

Cada pessoa olhando para a outra com suspeita culposa o tempo todo.

Os olhos de Andre nunca deixaram o homem no corredor, e o estranho fez algo inesperado, assustando-o.

O homem virou e correu pelo corredor em direção a onde Andre estava com Mielle.

Num piscar de olhos, Mielle sentiu Andre girar seu corpo para enfrentá-lo quando ela viu o homem se aproximando. Um olhar ardente de desejo encheu os olhos de Andre enquanto ele se inclinava, e seus lábios tingidos de escarlate tocaram os dela.

Suas bocas colidiram em uma troca ardente, e ele a devorou com toda a paixão carnal que um coração poderia estar preenchido.

Enquanto ele a beijava apaixonadamente, ela se derreteu na aspereza de seu toque. Ela gemeu em sua boca com satisfação, correspondendo à intensidade dele enquanto o beijo se aprofundava e ganhava um novo significado.

Enquanto as mãos de Andre percorriam a figura esbelta, porém voluptuosa de Mielle, ela podia sentir sua antecipação através de seu toque robusto e o calor repentino emanando de seu corpo.

Minutos se passavam como horas enquanto eles permaneciam trancados no abraço um do outro até o intruso no corredor se afastar, ignorando-os completamente.

Mielle estava perdida, afogando-se no afeto de Andre por ela. Fazendo seu coração acelerar com ansiedade ávida.

Havia algo diferente em seu beijo em relação aos outros e a intensidade dele deixava sua mente atordoada e seu corpo ansiando por mais.

Eles se separaram, e quando o fizeram, Mielle sentiu um vazio novamente enquanto tentava recuperar o fôlego.

Ela ansiava beijar Andre novamente agora e permanecer assim pelo resto da eternidade, esquecendo todos os problemas que os cercavam.

Ela baixou a cabeça enquanto olhava para o chão. Andre podia ver ela absorta em pensamentos. Sua mente estava distraída por algo, e ele desejava saber exatamente o que Mielle estava pensando.

Seus dedos tremiam para tocá-la novamente. Ele os colocou sob o queixo dela, guiando seu rosto para olhá-lo nos olhos. Faíscas o consumiam quando eles se encontraram. Andre se viu perdido e envolvido no olhar azul caribenho de Mielle.

Ele sentiu suas pernas trêmulas tremendo e assumiu que ela estava se sentindo como ele. O beijo que eles haviam trocado foi muito além do que ele esperava que fosse. Ele só tinha a intenção de que fosse uma cobertura para distrair o estranho longe deles, mas acabou sendo algo completamente diferente.

Ele observou enquanto Mielle fechava os olhos e dava uma respiração estudada para recuperar a compostura.

Andre se inclinou para Mielle, prendendo-a entre a parede e seu corpo colossal. “Você não faz ideia do que você faz comigo.” Ele disse em uma voz de barítono sedutora. “E eu acredito pela sua expressão agora, faço o mesmo por você.”

A mente de Mielle estava espalhada no chão. A presença de Andre e o cheiro amadeirado de cedro misturado com sálvia deixaram sua cabeça uma bagunça. Ela não conseguia mais pensar direito.

Suas palavras fizeram seu corpo traí-la, e algo no fundo do seu estômago se construiu e se enrolou em excitação.

“Você sente o mesmo?” ele perguntou.

Mielle assentiu.

“Ótimo. Vamos terminar o que começamos quando chegarmos em casa.”

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