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A Noiva Predestinada do Dragão - Capítulo 345

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  3. Capítulo 345 - 345 MUDANÇA - PARTE 3 345 MUDANÇA - PARTE 3 Dahlia
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345: MUDANÇA – PARTE 3 345: MUDANÇA – PARTE 3 Dahlia levantou-se e sacudiu mais uma vez a sua pelagem de cor chocolate rico, removendo qualquer detrito indesejável. Ela estava maravilhada com o funcionamento do corpo de sua loba. A sensação da terra dura e congelada sob suas garras e patas a fazia coçar para correr.

Era impressionante quão sintonizada ela estava com o mundo exterior ao seu redor. O cheiro de caça selvagem estava dirigindo seus instintos para forragear sem controle.

E… De repente, ocorreu-lhe o quão faminta ela estava.

Estava superando qualquer outro impulso que ela tinha agora. A necessidade de se alimentar. Tudo que ela e seu estômago vazio queriam era comida.

Ela olhou para Carter e perguntou-se se ele sentia o mesmo depois de sua transformação.

Carter notou a expressão do lobo de sua companheira e a baba escorrendo do canto de sua boca.

“Você está com fome?” ele perguntou curioso. Já sabendo qual seria a resposta de sua companheira.

Dahlia pôde ouvir sua loba uivar em resposta. “Estou morrendo de fome.” disse ela, sua língua instintivamente se projetando para fora, lambendo a baba que escorria de suas mandíbulas, pensando em um belo e gordo coelho camurça para o jantar.

“Eu também,” ele disse. “Vamos caçar.”

Ela deu uma risada de seu companheiro enquanto ele girava em círculos animados ao redor dela, pronto para perseguir a presa.

Em sua mente, Dahlia conseguia imaginar a forma humana de Carter dando a ela um sorriso maroto enquanto ele a convidava para caçar, balançando suas sobrancelhas loiras e felpudas para ela.

Ela o observou avançar pelo matagal, já na trilha de algum animal. Ela captou o cheiro, e de alguma forma, seu cheiro convidativo registrou em seu cérebro como um alce macho.

“Vamos Dahlia, não fique para trás. Fique perto.” A voz de Carter ecoou o lembrete em sua cabeça. Ele parou para esperar que ela o alcançasse.

A forma colossal de Gideon rosnou e estalou a mandíbula enquanto ele se impunha sobre Dahlia quando ela se aproximou dele. Desta vez, ele usou sua voz de alfa para enfatizar a importância de ficarem juntos.

“Eu já expliquei mais cedo, há criaturas perigosas que espreitam aqui nos Bosques de Halan. Devemos ficar juntos!!”

Dahlia encarou seus profundos e proibitivos olhos azul-safira, percebendo que não era raiva, mas a preocupação com ela e com sua loba, Rory, que o fazia se dirigir a ela tão ferozmente.

“Me desculpe,” ele disse, percebendo que ele a havia assustado. Ele recuou, dando-lhe espaço para respirar. Dahlia olhou de volta em seus intimidadores olhos azul-bebê e assistiu sua expressão mudar. As orelhas de seu lobo caíram baixas, e ele gemeu.

“Eu não queria ser forçoso com minha aura e voz de alfa. Eu só queria tornar meu ponto sobre os perigos deste lugar claro.” Ele agiu como um filhote repreendido ao se desculpar.

Aceitando seu pedido de desculpas, Dahlia se aproximou e gentilmente esfregou a parte de cima de sua cabeça sob o queixo dele.

“Está tudo bem,” ela disse, sua voz cheia de sinceridade. “Eu prometo ouvir melhor da próxima vez.”

Justamente enquanto ela falava, as orelhas de Gideon se sintonizaram agudamente a um som repentino, interrompendo a conversa. Ambas as orelhas ficaram eretas, e a da esquerda tremeu com o som do alce mastigando os brotos de grama recém descobertos na paisagem nevada.

Dahlia, na forma de loba de Rory, observou-o ficar em alta alerta. Ela seguiu atrás de Gideon e imitou cada movimento dele, mantendo-se furtiva para não alarmar a presa.

Gideon agachou-se. Seu corpo estava a apenas alguns centímetros do chão, e ele rastejou silenciosamente em direção ao alce imenso. As folhas mortas e os galhos nunca farfalharam sob ele. Ele era um mestre em mascarar sua aproximação.

Os olhos focados de Dahlia observaram os músculos vigorosos sob seu pelo, ondulando e se contraindo com expectativa. O cheiro de neve recém-caída e pinheiro encheu as narinas de ambos enquanto eles cercavam a presa desavisada.

Com uma velocidade relâmpago, Gideon lançou-se pelo ar, uma mancha de pelo e presas afiadas. O baque de seu pouso nas costas do alce foi abafado pelo batimento ansioso do coração de Dahlia.

Num piscar de olhos, seus dentes afundaram fundo no pescoço do alce, suas mandíbulas cerrando com um aperto poderoso.

O animal assustado tremeu sob a agitação implacável dele, seus gritos desesperados ecoando pela quietude da floresta.

Acabou antes de começar. O alce estava morto, e Gideon não perdeu tempo saboreando sua refeição recém-capturada.

“Do que você está esperando…?” ele disse, erguendo a cabeça, seu focinho coberto de sangue, para olhar para Rory enquanto mastigava um pedaço de alce.

Dahlia sentiu-se mal ao ver a cena de sangue e saber que sua loba estava prestes a devorar algo cru.

“Coma enquanto o corpo ainda está quente.”

——
Dahlia mal conseguiu terminar a refeição de alce cru sem desmaiar. No entanto, sua loba, Rory, estava completamente satisfeita.

Mas Dahlia estava completamente enojada. Ela não achava que poderia se acostumar com isso. E, agora, sua pelagem estava suja e coberta com uma camada pegajosa e nojenta de sangue.

Ela olhou para Gideon lamendo suas patas manchadas de vermelho. Dahlia tentou fazer o mesmo, apenas para querer vomitar.

“Ugh!!!!! Isso é nojento,” Dahlia reclamou, ainda sentindo o gosto de ferro e sal em sua língua.

“Eu não consigo fazer isso!!”

Carter e Gideon podiam sentir o desdém de Dahlia pelo sangue cobrindo sua pelagem.

Gideon observou, notando seu focinho enrugado, “Precisamos limpá-la, garoto. Ela parece que vai esvaziar o estômago se tiver que lamber a pata de novo.”

Carter respondeu às preocupações de Gideon. “Concordo, e sei o que fazer.”

O lobo de Carter cutucou Dahlia no lado do flanco dela. Ela olhou em seus olhos azuis-claros, e ela pôde sentir que ele queria que ela o seguisse.

“Para onde estamos indo?” ela perguntou pelo elo mental, esforçando-se para ficar de pé.

Ele virou-se e deu a Dahlia outro empurrão com seu focinho na direção para onde estavam indo.

“Vamos nos limpar no rio.”

“O rio?” Ela gritou, surpresa. “Você está louco…?! Nós vamos congelar até a morte naquelas águas geladas.”

“HAHAHA!!!”

Dahlia podia ouvir a risada melódica de Carter ressoando em sua mente, uma risada que a enchia de calor.

“Não, meu amor,” ele disse, sua voz ecoando com entusiasmo.

“O rio está cheio de fontes termais. É lá que vamos limpar o sangue de nossa pelagem. Mesmo no coração do inverno, as águas lá são quentes.”

Dahlia inclinou a cabeça. Sua curiosidade aguçada, enquanto ela imaginava as águas fluindo do rio, imaginando o toque calmante de sua água morna em seu pelo, o vapor suave subindo dele.

“Vamos, molenga. Pare de sonhar acordada e siga-me.” ela ouviu Gideon provocar enquanto ela corria atrás dele em direção ao rio.

Eles tinham corrido por várias milhas, e Dahlia ouviu o som da água gotejando ficando mais alto.

Quando eles saíram das árvores na borda da floresta, chegaram ao rio, e ao longo de suas margens havia poços de água clara e tranquila com vapor aquecido subindo para o ar frio de inverno.

Agora, Dahlia entendeu o que Carter estava tentando dizer a ela. Ela saltou nas pedras lisas do rio até a piscina mais próxima. Ela estava prestes a pular e lavar seu pelo, quando a visão de seu reflexo lançando-se de volta para ela nas águas calmas chamou sua atenção.

“Vá em frente. O que você está esperando?” Ele incentivou. “Entre na água!” Ela ouviu Gideon dizer enquanto ele se aproximava dela para ver o que ela estava encarando na água.

“Ahh…! Agora eu entendo. Eu esqueci, você nunca viu sua loba.”

Dahlia respirou, “Ela é linda…” ainda admirando o reflexo, olhando de volta para ela na piscina de água cristalina.

Enquanto se olhava, ela percebeu que, mesmo coberta de sangue, sua pelagem era um lindo tom de chocolate. Ela era da mesma cor de cacau por toda parte, até a ponta de seu nariz.

Seus olhos ainda eram verdes e brilhavam como esmeraldas brilhantes destacadas por anéis dourados nas bordas externas da íris. Sua tonalidade e forma haviam mudado apenas um pouquinho.

Dahlia levou um susto quando sentiu uma mão acariciar suavemente seu pelo. “Sim, você é requintada, Dahlia.”

Era Carter, e ele tinha voltado à sua forma humana, e estava completamente nu. Sentado ao lado dela.

“Quero que você mude de volta para sua forma humana para mim, meu amor.” Ele murmurou, passando os dedos por seu pelo macio.

A sensação do toque dele era como raios de eletricidade fluindo por suas veias.

Dahlia se acomodou nas pedras desgastadas pelo rio e fechou os olhos. Ela pôs sua cabeça no colo de Carter enquanto ele continuava a acariciar e afagar sua loba confortadoramente.

Ele se inclinou ao lado de seu ouvido, sussurrando, “Respire fundo e imagine sua forma humana em sua mente.”

A transformação foi rápida, levando apenas momentos, e dessa vez, ela não sentiu dor. Ela descobriu que deixar o controle ir e permitir que seu subconsciente assumisse acelerava a mudança.

N/A: Por favor, leia a nota do autor. Eu diminuí bastante o preço dos capítulos privilegiados este mês.

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