A Noiva Predestinada do Dragão - Capítulo 335
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- Capítulo 335 - 335 O PRESENTE - PARTE 6 335 O PRESENTE - PARTE 6 Merrick
335: O PRESENTE – PARTE 6 335: O PRESENTE – PARTE 6 Merrick parou, erguendo a sobrancelha confuso, e questionou os dois cavaleiros sob seu comando.
“Cavalheiros…!? Está tudo bem aqui?”
A cabeça de Carter balançou afirmativamente para o comandante que tudo estava bem, “Sim, vice-comandante, está tudo bem.” Mas Andre balançou a cabeça negativamente e respondeu ao contrário. “Não, Senhor…” Ele baixou a cabeça envergonhado, para que Merrick não visse seu rosto.
“Mhm…” Merrick murmurou, dando-lhes um olhar desconfiado. “Então, deixa eu repetir,—qual é então, rapazes? As coisas estão indo bem ou não? A resposta não pode ser ambas.”
Carter suspirou, e antes que pudesse responder novamente, Andre ergueu a cabeça para Merrick, interrompendo-o e abrindo a boca.
“É minha culpa Senhor, eu bebi um pouquinho além da conta.”
O cheiro forte de álcool vindo do hálito de Andre foi avassalador quando atingiu o nariz de Merrick, quase o derrubando, fazendo-o recuar um passo.
Andre abriu a boca para dizer mais, mas tudo o que se seguiu foi uma série de soluços. “Hic…Soluço! Hic…”
Merrick olhou para seu cavaleiro e perguntou, com um sorriso bem-humorado esticando seus lábios, “Então, me conta, Andre, quanto é ‘um pouquinho além da conta’ para você?” Ele observava Andre mover os pés de um lado para outro, ansiosamente esperando sua resposta.
“…Eu…Eu, só estava tentando acalmar meus nervos e você vê….”
Merrick interrompeu Andre. “Eu perguntei quanto?!” Carter notou que Merrick estava perdendo a paciência.
Andre estava tão desorientado que não ouviu a pergunta de Merrick e continuou com sua explicação: “Nosso irmão, carro alfa…Uh, quero dizer Sir Carter estava tentando me ajudar a ficar sóbrio, Senhor…”
“SNAP!” Merrick estalou os dedos na frente do rosto de Andre para chamar sua atenção.
“Acorda, soldado, e responda a maldita pergunta!!!” Merrick exigiu com firmeza. “Não vou repetir isso novamente. Quanto—Foi?”
Andre mostrou três dedos, fazendo Carter rir baixinho involuntariamente. Ele debochou, “Pfft…Você está me dizendo que ficou nesse estado com três canecas de Ale?…Que fraco. Ele provocou zombeteiramente.”
Merrick balançou a cabeça, esfregando a mão no rosto diante de toda a ridícula situação dos seus homens. Ele se virou e encarou Carter. “Guarda isso Van Toth! Você não está ajudando em nada.”
Carter notou os olhares cortantes de Merrick e fechou a boca rapidamente, pensando melhor em não zombar mais de Andre.
“Sinceramente, Andre…três…?” ele suspirou, ainda balançando a cabeça para o amigo. “Você está me dizendo que bebeu três barris de ale esta noite desde o jantar?”
Os olhos de Carter se arregalaram com a notícia. “Meu Senhor!” ele disse, impressionado. “Não admira que ele esteja tão, embriagado. Não acredito que ele ainda está de pé sabendo disso.”
“…Alpha Carter,” Merrick instruiu secamente. “Leve seu camarada e vá encontrar minha esposa e Mielle. Diga a elas que Andre e eu tivemos uns assuntos inesperados para resolver para o Duque.”
“Enquanto isso, se precisar de nós, estaremos na cozinha para eu conseguir deixar esse grandalhão sóbrio.”
“Entendido, comandante.”
Carter viu Merrick passar o braço de Andre por seu ombro para ajudá-lo a caminhar até a cozinha. Ele olhou para ele para compartilhar mais uma informação.
“Oh… e Carter, esteja preparado.” Ele arqueou a sobrancelha. “A Cavalaria Roguemont e vários dos betas e gammas de outro bando estão planejando te fazer uma serenata e te carregar você e sua Luna para seus aposentos mais tarde.”
Merrick sorriu com o pensamento do que estava por vir. “Eu ouvi a conversa e pensei em avisar vocês dois, para que não fossem pegos de surpresa.”
Um profundo suspiro escapou pelo nariz de Carter. Ele riu nervosamente e coçou a parte de trás do pescoço, pegando o significado da mensagem de Merricks. Murmurando para si mesmo. “Parece que esta noite está cheia de surpresas intermináveis.”
Dahlia sentou e ouviu a conversa entre os cavaleiros diante dela. Ela inclinou a cabeça curiosamente com a notícia de ser serenada e levada para passar a noite com seu amado. A ideia disso para ela era tão romântica.
Carter virou-se para encontrar os olhos esverdeados sonhadores de Dahlia brilhando para ele desejo. Ele guardou sua ansiedade sobre o que estava por vir, aproximando-se dela para acompanhá-la junto com os outros para o grande salão para o restante das festividades da noite, enquanto Merrick lidava com o André bêbado.
——
A neve lá fora das paredes da Fortaleza acumulava alta nos ventos frios de inverno, mas dentro da fortaleza, estava quente e aconchegante. Todas as crianças de Inreus se reuniam ansiosamente sob a árvore de Yuletide, junto com as crianças de Everton. Cada uma de olho nas pilhas de presentes, perguntando-se quais pertenciam a eles.
Todos os adultos e monges sentaram e assistiram a alegria brilhar nos rostos dos mais jovens. Faye segurou a mão de Sterling na dela e deu um aperto gentil, fazendo-o saber como estava feliz por tê-lo de volta ao seu lado.
Um grupo de vozes eufóricas piou do outro lado da sala, e Faye, juntamente com todos os outros, virou-se para ver um grupo barulhento de meninos entrando no grande salão. Eram os ajudantes de Everton, escudeiros e meninos do estábulo chegando para celebrar o Yule junto com todas as outras crianças.
Faye notou o rosto sorridente e acolhedor de Tobias com suas bochechas coradas ao entrar com os outros. Ela o encarou por um longo momento e jurou que ele tinha crescido desde a última vez que o viu.
“Eles são um grupo animado, não são?” ela ouviu Sterling sussurrar perto de seu ouvido.
Faye riu e acenou com a cabeça, observando cada um dos meninos disputar posição para chegar mais perto da árvore, mas sem ser tão indelicado a ponto de forçar passagem pela sala lotada.
No entanto, era Tobias, cujo olhar Faye favoreceu enquanto assistia a todos eles. O menino finalmente pegou seus olhos azuis suaves, olhando em sua direção. Ele acenou empolgado e deu um sorriso desdentado.
Faye riu, vendo que agora ele estava sem seus dois dentes da frente. Com um aceno de mão, ela fez um gesto para ele se aproximar. Ela estava ansiosa para saber como ele estava se saindo e se estava sendo bem tratado pelos outros meninos.
Ela o viu olhar em volta da sala, verificando se era ele quem ela realmente queria que se aproximasse.