A Noiva Predestinada do Dragão - Capítulo 263

263: LEMBRE-SE QUE VOCÊ DEVE MORRER – PARTE 3 263: LEMBRE-SE QUE VOCÊ DEVE MORRER – PARTE 3 Andre beijou amorosamente Mielle no topo da cabeça. Ele sabia que ela enfrentava uma tarefa árdua cuidando da Duquesa e atendendo às exigências do comandante, “Mmm… Eu entendo…”
“Então escute meu conselho e faça exatamente como o comandante pedir. Ele não tolerará que suas ordens sejam ignoradas. Mas também tente descobrir o que fará a Duquesa feliz e mais confortável nesta situação.”

“Infelizmente, você está no meio e precisará agir como um advogado do diabo se quiser evitar entrar em um dilema entre eles dois. Eu simpatizo com você por estar presa em uma situação tão difícil.”

Mielle agradeceu a Andre pelo conselho. “Obrigada. Você foi de grande ajuda.” Ela ficou na ponta dos pés e deu um beijo na bochecha de Andre. E ela observou o gigantesco cavaleiro corar.

“É um prazer,” ele sussurrou, inclinando-se para dar um beijo delicado nos lábios de Mielle.

“Por quanto tempo vamos continuar nos escondendo nos cantos assim?” ela perguntou.

Andre respondeu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha de Mielle. “Eu revelarei minhas intenções para você ao Duque em breve. Então, por favor, tenha paciência comigo. Estou esperando o momento certo para abordá-lo.”

Os olhos dela suplicavam enquanto ela pedia, “Por favor, faça isso logo.”

“Estou cansado de esconder nosso relacionamento nos lugares escuros deste castelo. Quero mostrar nosso amor um pelo outro abertamente para que possamos compartilhá-lo com todos. Não quero mais ter que me esgueirar como se estivéssemos fazendo algo proibido.”

“Sim, amor…” suas palavras foram interrompidas por um grito súbito.

“AHHHHHHH!!!, THUD!”

Alarmados pelo grito penetrante, Andre e Mielle apressadamente foram para a varanda, examinando os arredores abaixo. Nas pedras abaixo, o corpo da Lady Lena jazia contorcido em uma posição grotesca, seu pescoço torcido de forma antinatural e sangue escorrendo de seus lábios.

Andre olhou para o terceiro andar, onde tinha visto Sasha saindo do quarto de Lena pela última vez. No entanto, não havia ninguém e nada à vista—apenas a porta do quarto de Lena aberta e a luz do dia brilhando de sua entrada.

“Droga!” ele murmurou através dos dentes cerrados. “Vou me complicar quando o Duque vir isso e eu não tiver respostas.”

Os residentes e cavaleiros no castelo correram de todas as direções para o som da confusão e dos gritos.

As mulheres desviaram os olhos e cobriram a boca. Algumas choravam e outras pareciam que poderiam passar mal.

Mielle ficou em choque absoluto ao ver a cena. Ela não tinha amor ou simpatia por Lady Lena, mas nunca desejaria que algo tão horrível acontecesse a alguém.

Andre cobriu os olhos dela e virou a cabeça dela para o seu ombro.

“Não olhe…” ele disse, “não é uma vista que eu deseje que você guarde na memória.”

A porta do quarto do Duque se abriu de repente, e Andre ouviu o metal de seus esporões batendo no chão de pedra enquanto ele caminhava até a varanda e olhava para o abismo.

Enquanto ele ficava ali observando a cena perturbadora de cima, ele murmurou em um tom sombrio, “Alguém me antecipou.”

O sangue de Andre gelou com o comentário do Duque. Ele não esperava ouvir palavras tão cruéis saírem dos lábios de seu comandante.

Sterling olhou severamente para Andre, ainda abraçando Mielle. “O que aconteceu aqui? Você era para estar de guarda. Você viu?”

Sterling encarou Andre, que ainda segurava Mielle. A atmosfera ficou tensa, como se algo estivesse prestes a dar errado. “O que aconteceu aqui?” o comandante perguntou, repetindo sua pergunta, seu tom agitado. “Você era para estar de guarda. Você viu o que aconteceu?”

“Mielle!” O Duque chamou a camareira de Faye. “Vá para o meu quarto e mantenha Faye lá. Não diga nada a ela. Eu não quero que ela veja isso. Eu explicarei o que aconteceu mais tarde.”

Mielle respondeu gaguejando, “S-Sim, Sua G-graça.”

“Andre,” A voz do Duque abaixou, assumindo um tom serenamente arrepiante.

Um gesto pequeno, quase imperceptível da mão de Sterling transmitiu sua mensagem. “Siga-me,” ele disse, sua voz ecoando pelo corredor vazio. “Temos trabalho a fazer.”

Andre respondeu, “Sim, Comandante.”

Andre soltou Mielle de seu abraço, e ela correu para o quarto conforme instruído.

O gigantesco paladino, com um olhar sombrio no rosto, seguiu o Duque até o primeiro andar do castelo, onde o corpo de Lady Lena jazia estendido, morto no chão de pedra.

O impacto foi tão forte que fraturou as pedras do pavimento abaixo dela.

A multidão ao redor de Lena abriu caminho para o Duque e Andre.

Sterling ajoelhou-se ao lado do corpo dela e afastou seus cabelos ensanguentados do rosto. Ele viu a expressão assustada que ela tinha no rosto ao morrer.

Ele comentou. “Ela sabia o que estava por vir, e viu seu assassino. Olhe para a expressão atônita em seu rosto.”

Andre concordou com a avaliação de seu comandante sobre a situação. Enquanto examinava os restos de Lady Lena, ele notou que ela segurava algo nas mãos. Era um pequeno frasco marrom.

Ainda estava intacto, fortemente agarrado em sua mão, mesmo depois de ter atingido o chão.

Ele se inclinou e desenrolou seus dedos finos ao redor do frasco, segurando-o à luz. Andre pôde ver que ele continha um líquido misterioso.

Ele estava prestes a abrir a tampa quando sentiu a mão do comandante alcançar e cobrir a dele firmemente, impedindo-o de desenrolar o vidro.

“Não abra isso,” ele disse, cautelosamente. “Pode ser tóxico e trazer danos a todos que estão aqui.”

“Lena… Minha Dama…” uma vozinha chamou da parte de trás da multidão. Era Sasha. Ela estava pálida e tremendo ao ver sua senhora morta nas pedras frias.

“Não… Não… Não…” ela balançou a cabeça. Isso não pode estar acontecendo. “Ela era…” as palavras de Sasha se perderam enquanto ela apertava os olhos fechados, lutando para conter as lágrimas.

O Duque pegou o frasco das mãos de Andre. “Confine Sasha à sala da torre. Quero interrogá-la. Ela não deve receber visitas. Nada para comer ou beber.”

Sasha estava muito chocada para entender as palavras do Duque. Ela apenas continuou balançando a cabeça e repetindo as palavras. “Não…”