A Noiva Predestinada do Dragão - Capítulo 245
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245: NÓS FLUÍMOS JUNTOS – PARTE 3 245: NÓS FLUÍMOS JUNTOS – PARTE 3 Tudo estava indo de acordo com o planejado, como Sterling havia dito. A única preocupação agora eram as plantações de trigo e manter a Duquesa e o futuro herdeiro de Everton e o Império Eastcarin seguros.
Nos próximos meses, as coisas se tornariam mais perigosas e desafiadoras para o Duque e a Duquesa e seu filho ainda não nascido.
Muitos buscarão ferir ou até mesmo tentar matar a Duquesa assim que fosse descoberto que ela carregava o herdeiro do Duque.
Merrick, como o leal cavaleiro e guarda que era, seguia silenciosamente o Duque à distância, mantendo seus olhos atentos, à procura de possíveis problemas. Algo lhe dizia para seguir o Duque assim que ele saísse da cozinha.
Havia algo nestes corredores observando seu comandante.
Ele examinava os arredores enquanto caminhavam por eles, e os cabelos de sua nuca se arrepiaram. Merrick podia sentir que alguém estava à espera. Embora estranhamente, ele não sentisse que quem quer que fosse representasse uma ameaça.
Sterling virou a esquina, caminhando em direção à enfermaria, quando foi de repente surpreendido por uma pequena menina solitária esperando por ele no corredor.
Em suas mãos estavam flores brilhantemente coloridas. Quando ele olhou melhor, viu que eram feitas de papel. Então ele reconheceu a menina. Ela era aquela que ele havia levado para a enfermaria pouco antes de Faye adoecer misteriosamente.
A pequena que havia quebrado o braço.
A menina se curvou em sinal de educação. Ela estendeu o buquê de delicadas flores de papel e disse. “Essas são para a p-pwincesa.”
Sterling sorriu para o gesto adorável dela com as flores e pôde ouvir que ela tinha um impedimento de fala.
Ele sentiu uma pontada de pena quando ouviu isso. Ele imaginou que por causa disso, sua vida era difícil aqui com as outras crianças, e ela provavelmente era muito zoada.
No entanto, a menina permaneceu firme, e inabalável, ainda segurando as flores.
Merrick contornou a esquina e encontrou o Duque olhando para baixo, para a pequena criança. Um largo sorriso se espalhou em seu rosto ao vê-la de pé ali, no seu vestido de inverno, segurando as flores para o gentil gigante de um Duque.
Isso fez seu coração doer dolorosamente no peito ao vê-la. Ele sentia muita falta da própria filha e se perguntava como sua família estava passando o frio inverno enquanto ele estava fora.
Sussurros abafados ecoavam por todo o corredor mal iluminado. Havia o cheiro de incenso que restou pairando no corredor. Merrick rapidamente controlou suas expressões. Ele franziu a testa. Seu olhar penetrava as sombras que envolviam os corredores de Inreus para ter uma visão melhor do que os assombrava.
Entre as estátuas sagradas, ele notou as silhuetas fracas de crianças escondidas entre elas.
Com uma voz firme, Merrick ordenou, “Podemos ouvir vocês. Saíam agora para que possamos vê-los!”
Os nichos se esvaziaram, e dezenas de crianças alinharam os corredores, algumas com aparência assustada, outras segurando sorrisos gentis em seus rostos, mas todas tinham uma coisa em comum – todas seguravam punhados de vibrantes flores de papel.
Uma garota mais velha se aproximou cautelosamente do Duque para ficar ao lado da pequena menina. Merrick observou e notou que ela era uma ajudante do berçário, e ao dar uma segunda olhada, viu que ela e a menina pequena se pareciam muito uma com a outra.
Ela se curvou para o Duque e disse. “Me desculpe… Não queríamos perturbar. Só queríamos mostrar nossa gratidão e dizer obrigado à sua Graça por todas as bênçãos curativas.”
Com um toque terno, a garota mais velha bagunçou os cabelos da menina menor, um gesto de afeto. “Alguns dias atrás, ela usou poder divino para curar o braço quebrado da minha irmã Lana.”
O Duque examinou o corredor, sua expressão era uma de vazio. Essa demonstração de afeto para com ele e sua esposa tinha sido totalmente inesperada. Um semblante de contentamento foi lentamente aparecendo em seu rosto. Ele teve uma ideia…
Ele levaria as crianças para ver Faye a fim de animá-la. O Duque sabia que vê-las segurando as flores coloridas traria alegria para o coração dela. Faye tinha um amor profundo pelas crianças aqui em Inreus, e isso estava claro nos momentos cotidianos que compartilharam.
Essas preciosas pequenas almas ocupavam um lugar especial em seu coração.
Ele sorriu para as crianças reunidas no corredor. “Todos vocês se alinhem em silêncio e sigam-me,” ele disse em tom baixo. “Vamos surpreender a Duquesa. Eu sei que ela vai adorar as flores que vocês fizeram para ela.”
As crianças seguiram obedientemente as instruções do Duque. Ele retomou o caminho de volta à enfermaria.
Merrick riu ao ver todas as crianças seguindo-o pelo corredor. Ele parecia uma mãe pato com seus patinhos seguindo atrás.
Uma vez que chegaram à porta, Sterling se virou e olhou para todos os rostos alegres das crianças. Ele sussurrou, “Esperem aqui um segundo e deixem eu ter certeza de que ela está se sentindo bem o suficiente para receber vocês. Tá bom?”
Havia um entusiasmado aglomerado de cabeças balançando em concordância com o Duque.
Sua mão tremia de excitação enquanto ele alcançava a maçaneta da porta. Sterling entrou na sala e fechou a porta silenciosamente atrás dele. Colocando a bandeja de comida na mesinha de chá.
Ele virou-se para ver onde havia deixado Faye, e um ar de diversão iluminou seu rosto. Viu que ela tinha adormecido enquanto estava sentada na borda do catre.
Ao observá-la mais de perto, Sterling notou o adorável tom cor-de-rosa nas bochechas dela. A cor da pele havia se tornado um belo tom creme, e suas pestanas eram grossas e exuberantes.
Ele estendeu a mão e gentilmente passou a parte áspera do seu polegar sobre a delicada pele do rosto.
Hildie estava certa. A natureza tinha uma forma estranha de fazer as mulheres grávidas parecerem lindas. Ela havia explicado que era para impedir que outros as machucassem. Fazendo-os sentir amor por ela e um impulso de protegê-la.
Faye se mexeu gentilmente sob seu toque hábil. Seus olhos vagarosamente se abriram, e ela lhe deu um brilhante sorriso.
Ele perguntou, esperando que ela recobrasse os sentidos, “Como você se sente?”
Ela piscou para espantar o sono dos olhos e ergueu os braços acima da cabeça para se alongar, bocejando.
Ela respondeu, “Me desculpe… Mas eu ainda estou um tanto cansada.”
Sterling lhe deu um sorriso maroto. “É de se esperar. A criança está levando tudo o que você tem para poder crescer. Hildie disse que você ficaria assim por um tempo. Ela disse que todas as mães precisam passar por isso.”
Ele afastou o cabelo dela e tentou fazer com que ela parecesse mais apresentável. Alcançando a parte de trás da cama, ele pegou uma manta e a enrolou nela para cobrir seu vestido, já que não havia um roupão disponível.
Ele explicou enquanto levantava Faye em seus braços para levá-la até a mesinha de chá.
“Eu trouxe um pouco de caldo da cozinha para você comer. Hildie quer que você vá devagar e experimente para ver o que consegue manter no estômago. Não queremos mais episódios como o que passamos alguns dias atrás.”
Faye assentiu e murmurou em voz baixa enquanto ele a colocava na cadeira. “Eu não estou quebrada. Eu poderia ter andado até a mesa.”
O Duque recuou e lançou um olhar de advertência para ela. “Enquanto eu estiver aqui, vou cuidar de você da maneira que eu achar melhor!” Ele advertiu. “Sem resmungos da sua parte. Você ainda está doente e precisa descansar. Uma vez que eu ache que você está forte o suficiente, vamos passear juntos.”
Faye pegou uma fatia do pão escuro e beliscou um pedaço, colocando o pedaço tenro na boca. Estava delicioso. Ela percebeu que fazia semanas que a comida não lhe parecia boa. Sterling sentou à sua frente na mesa.
Sua enorme mão levantou a colher da bandeja e pegou uma concha cheia do caldo com ervas. Ele trouxe até a boca e soprou o líquido quente para esfriá-lo antes de alimentá-la.
Ele trouxe a colher até a boca dela, mas ela se recusou a ceder e abrir os lábios. Faye balançou a cabeça veementemente para Sterling, sem vontade de tomar o líquido saboroso na boca.
Com a testa franzida de preocupação, ele perguntou, “Não está agradável para seu nariz? Você quer que eu peça algo diferente?”
Faye balançou a cabeça, estreitando os olhos, dando a Sterling um olhar irritado. “Eu posso… ARGH!” Sterling rapidamente colocou a colher em sua boca quando ela foi responder.
Faye lançou a ele um olhar assassino enquanto engolia o caldo. Pegando o guardanapo da bandeja, Sterling ia limpar um fio de caldo de seu queixo quando ela arrancou-o de seus dedos.
“Mas que diabos, Sterling…!” ela repreendeu. “Eu não sou uma criança e posso me alimentar sozinha. Que loucura é essa?”
“…”