A Noiva Predestinada do Dragão - Capítulo 237
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237: ESPÍRITO DE DOAÇÃO – PARTE 5 237: ESPÍRITO DE DOAÇÃO – PARTE 5 Os membros da guilda dos moleiros aguardavam, contendo a respiração enquanto o Duque se sentava à mesa de negociação lendo a nova lista de exigências que haviam adicionado aos contratos.
Sua sobrancelha se arqueou dramaticamente quando ele notou a cláusula de proteção que pediam. Eles queriam o apoio total do exército de Sterling caso o rei buscasse retaliação por eles venderem a guilda para Everton.
Ele gemeu internamente com o pensamento de pedir a seus homens para assumir uma tarefa tão perigosa caso as coisas não corresem bem. O Duque não gostava de colocar seus homens em perigo. Ele preferia ficar fora de tais conflitos.
Sterling pegou a pena e mergulhou-a no tinteiro. Ele pausou, segurando-a sobre o papel, perguntando-se se isso era o melhor a se fazer.
Ele estava cansado das delongas e negociações. Ele apenas queria terminar com isso e deixar para trás.
Sterling respirou fundo e colocou a ponta no pergaminho, assinando oficialmente seu nome nos contratos. Ele desejava que Faye estivesse bem o suficiente para ver esse momento por si mesma.
Ela havia ficado ao lado dele e o apoiado durante toda essa loucura. Teria sido bom para ela estar lá para ver isso até o fim.
Esticando o braço sobre a mesa, ele empurrou os documentos pela superfície para que o escrivão colocasse seu selo e tornasse o acordo oficial.
Ele observou enquanto o homem colocava seu carimbo, selo e assinatura no acordo vinculativo. Ele entregou cópias para cada parte envolvida. Os membros da guilda exibiam grandes sorrisos em seus rostos.
O acordo havia sido lucrativo para eles, permitindo que cada membro se aposentasse de suas posições e vivesse o resto de seus dias em conforto luxuoso.
O Duque se levantou graciosamente de seu assento, e os outros seguiram seu exemplo. Ele se curvou para os homens à mesa.
Sterling gentilmente dirigiu-se ao grupo reunido. “Senhores, estou feliz em ver o fim desta transação. No entanto, não tenho mais tempo para sentar e conversar. Há outros assuntos urgentes que devo atender.”
O homem de barba cinza que havia falado com Sterling mais cedo no dia se adiantou, oferecendo a mão para o Duque apertar.
Sterling permaneceu imóvel, não aceitando o gesto oferecido pelo homem. Seus homens, flanqueando-o de cada lado, pairavam ameaçadoramente sobre o homem mais velho. Ele lentamente retirou sua mão e falou.
“Obrigado por concordar com nossas demandas, vossa Graça, e que suas futuras empreitadas sejam frutíferas.”
Sterling não falou. Ele deu ao homem um aceno de cabeça curto e partiu rapidamente do escritório do reitor. Ele desejava ver Faye o mais rápido possível e saber como ela estava se sentindo.
Ele estava ansioso para saber se ela se sentia bem o suficiente para viajar. O Duque desejava deixar este lugar e retornar com sua esposa para sua casa em Everton. Onde ela poderia se recuperar completamente.
Merrick e Carter juntaram-se ao Duque enquanto ele caminhava pelo corredor. Sterling pausou, virando-se para enfrentar ambos os homens, dando-lhes um olhar inquisitivo. “Por que vocês dois estão me seguindo como cães? Não há algo melhor que vocês dois poderiam fazer? Como se preparar para nossa partida.”
“Ahem…” Merrick pigarreou. Ele respondeu à pergunta do Duque. “Estamos aqui para proteger você e a Duquesa. Você se colocou em uma posição em que haverá aqueles que buscarão prejudicar e depor vocês dois.”
Ele continuou. “Carter e eu estamos apenas cobrindo temporariamente até voltarmos à fortaleza. Eu designarei guardas permanentes para vocês dois.”
Um suspiro profundo escapou do nariz de Sterling enquanto ele revirava os olhos para Merrick. “Não há necessidade de postar um guarda para mim, mas concordo em tê-los designados para Faye. Ela é a que está vulnerável nesta situação… se alguém realmente quisesse atacar e me machucar.” Ele confidenciou a seus homens. “Então, ir atrás da Faye seria a maneira de fazer isso.”
Eles caminhavam pelo corredor, continuando com sua conversa enquanto o Duque dava suas ordens para se prepararem para a partida de volta a Everton, quando os três homens pararam por completo, franzindo a testa para a visão perturbadora diante deles.
Lá no chão de pedra do corredor, em frente à entrada da enfermaria, jazia um gato cinza malhado com sangue acumulado ao redor de sua boca. Carter se ajoelhou e examinou o pobre animal.
Ele colocou o dedo no sangue acumulado. Ainda estava quente. Ele levantou até suas narinas, cheirando o líquido carmesim; franzindo o nariz com o aroma. Exalava um cheiro suave e floral, quase como madressilva. Era um odor comum que um nariz humano não poderia detectar.
Ele olhou para o Duque e o vice-comandante. Ele murmurou em tom baixo. “É Dedaleira… o gato comeu uma planta venenosa.”
O Duque franziu a testa para Carter. “Isso não é possível. Elas não estão florescendo agora – estamos no meio de Dalhut (A estação do inverno). Tudo está morto e enterrado sob um pé de neve.” Ele questionou o paladino, “Então, como esse gato poderia ter comido uma planta venenosa?”
Houve uma súbita e forte explosão e um estilhaçar de vidro que irrompeu da enfermaria, interrompendo a conversa atual. Sterling correu para a entrada e quase arrancou a porta de suas dobradiças ao irromper por ela.
Ele cuidadosamente examinou a cena com os olhos estreitos. Lena estava segurando a mão sobre seu peito, tentando recuperar seu fôlego assustado, coberta de chá quente. Enquanto Faye estava sentada na cama, olhando furiosamente para ela. “Eu—disse—para; você; sair!” Ela disse em um tom cortante. “Não estou com fome, nem com sede. Só quero ser deixada em paz para descansar.”
Faye fechou os olhos e segurou a cabeça com as mãos. Doía tão dolorosamente que ela mal conseguia suportar. Seu estômago se contraiu, e Faye presumiu que estava prestes a receber sua visita mensal. Agora tudo fazia sentido.