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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 557

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Capítulo 557: Um Sonho Frustrado de Uther

Uther andava de um lado para o outro em seu quarto como um lobo enjaulado, suas botas batendo no chão com passos pesados e irritados. Ele estava inquieto desde o amanhecer, quando viu Xaden, Jasmine, Anna e até aquela intrometida Nanny Nia montarem nas carruagens reais com destino ao palácio da Rainha.

Os sinos haviam tocado, as bandeiras foram hasteadas, e Uther foi obrigado a ficar entre o resto da alcateia e se curvar como se fosse um dos homens comuns.

Ele, Uther, mantido para trás como uma sombra esquecida.

Ele cerrou os punhos, suas unhas cravando nas palmas das mãos. Por que ele? Por que não eu?

Ele havia conspirado, tramado e sangrado por este lugar, e ainda assim não o consideraram digno o suficiente para entrar na corte da Rainha.

Em vez disso, ele foi deixado para apodrecer, deixado para assistir aos outros colherem a glória.

A raiva fervia dentro dele até que não pôde mais suportar o confinamento de seu quarto. Ele saiu furioso para o corredor, olhos faiscando de fúria. Seu lobo rosnava sob sua pele, exigindo liberação, exigindo controle. Ele precisava que alguém o ouvisse, que alguém sentisse sua frustração.

E assim seu caminho o levou até Lily.

Ele abriu a porta dela sem bater, seu peito arfando.

A visão que encontrou congelou seus passos.

Lily estava inclinada sobre sua cômoda, dobrando cuidadosamente os vestidos em um pequeno baú de couro.

Uma segunda bolsa estava meio feita na cama, e seu manto, seu manto de viagem, estava estendido sobre os lençóis.

Ele viu outras servas femininas ajudando-a a empacotar as coisas em caixas enormes.

Suas mãos tremiam levemente, mas seus movimentos eram firmes, decisivos.

Os olhos de Uther se arregalaram. “O que você está fazendo?”

Ela se virou para as servas. “Deixem-nos.”

As meninas fizeram uma reverência respeitosa e então saíram do quarto.

Antes que elas saíssem, Uther disparou. “Que diabo você está fazendo?!”

Lily estremeceu, depois se enrijeceu. Ela não se virou para enfrentá-lo de imediato. “Deveria ser óbvio.”

Ele piscou, incapaz de compreender. “Você está fazendo as malas.”

“Sim.”

“Fazendo as malas para quê?” Ele avançou mais, sua voz subindo com descrença. “Para onde você está indo?”

Finalmente, ela olhou para ele. Seus olhos, geralmente cheios de fogo e malícia, estavam vazios. Seus lábios se abriram lentamente, quase dolorosamente. “Estou indo embora, Uther.”

As palavras o cortaram. Ele bateu a porta atrás dele, o eco ressoando pela câmara. “Indo embora?” Sua voz se quebrou de choque. “Que loucura é essa? Você não pode simplesmente ir embora!”

“Posso, e vou.” Ela se endireitou, encontrando os olhos dele com um tipo de desafio cansado. “Não há mais nada para mim aqui.”

Ele zombou, balançando a cabeça violentamente. “Nada mais? Você está louca? Xaden está aqui… seu companheiro! É aqui que seu futuro está. Você não pode simplesmente se afastar disso.”

Seu maxilar se apertou. Suas mãos se fecharam em punhos ao seu lado. “Xaden me rejeitou, Uther.”

A sala ficou em silêncio. Uther a encarou, sem compreender. “O que você acabou de dizer?”

“Você me ouviu.” Sua voz tremia, mas ela não vacilou. “Ele me rejeitou antes de partir.”

“Não.” A risada de Uther foi vazia, amarga. Ele deu um passo mais perto, procurando em seu rosto alguma rachadura, algum indício de que ela estava mentindo. “Não, você está mentindo. Ele não faria… ele não poderia. Ele é seu companheiro predestinado. Desde que vocês eram crianças.”

Seus olhos brilharam. “E ainda assim ele fez.”

“Você está preocupada com aquela prostituta?” Uther fez referência a Jasmine. “Ela é inútil e muito insignificante no grande esquema das coisas.”

“Aparentemente não.” Ela respondeu enquanto pegava uma escova de cabelo dourada da penteadeira e a colocava dentro de sua bolsa. “Decidimos que era o melhor.”

Uther cambaleou um passo para trás, sua mente atordoada. Ele havia construído seus planos em torno desse laço, em torno de sua posição ao lado de Xaden, em torno de seu poder. “Não… não, isso não pode ser. Isso arruína tudo.”

“Isso me liberta,” Lily retrucou. Sua voz ficou mais forte agora, não mais vacilante. “Eu desperdicei muitas luas esperando que ele me visse, que me escolhesse. Mas ele nunca vai. É Jasmine que ele quer, Uther. Não eu. Nunca eu.”

Ao mencionar o nome de Jasmine, o lobo de Uther rosnou. Ele bateu o punho contra a cômoda, fazendo a madeira tremer. “Aquela garota bastarda! Ela é quem arruinou tudo!”

“Ela não arruinou nada,” Lily disse, sua voz baixa e afiada. “Isso nunca foi meu para começar. E eu terminei de lutar por migalhas. Estou cansada de esperar por algo que não me pertence.”

Uther se virou para ela, seu peito arfando. “Para onde você acha que vai, Lily? O que você vai fazer sem mim? Sem esta alcateia? Sem ele?”

Ela levantou o queixo, sua determinação brilhando como aço. “Eu decidi encontrar minha paz em um convento de lobos.”

Ele a encarou como se ela tivesse crescido uma segunda cabeça. “Um convento?!” Sua voz era um rosnado. “Você ao menos se ouve? Você abandonaria tudo, o poder, a posição, a chance de governar ao lado dele? por silêncio? Por oração? Por nada?”

“Sim,” ela disse simplesmente. “Porque eu já tive o suficiente. As coisas que vi nesta alcateia… a política, as mentiras, as traições. O amor transformado em uma arma. Assassinatos escondidos atrás de sorrisos. Violência envolta em seda. E até me fez fazer coisas das quais não me orgulho. Coisas horríveis! Tudo porque queria um homem que nunca me quis de volta!” Suas mãos tremiam enquanto ela levantava sua capa da cama. “Acabou, Uther. Não vou mais me afogar nisso.”

“Você não pode!” Ele se moveu em direção a ela, o desespero espesso em seu tom. Sua mão disparou, agarrando seu braço. “Eu te criei! Eu te trouxe aqui por um motivo… para me ajudar a tomar esta alcateia. Você é minha, Lily! Você não pode simplesmente se afastar de mim.”

Ela arrancou seu braço, seu lobo piscando brevemente em seus olhos. “Eu não sou sua. E não sou uma arma para sua ambição.”

A respiração de Uther veio ofegante agora, dividido entre raiva e incredulidade. “Sua cadela ingrata! Eu deveria ter deixado você morrer junto com seus pais e todos os outros na invasão de Bale.”

Ela fechou os olhos e respirou fundo antes de dizer. “Às vezes eu acho que você deveria ter deixado.”

“Você me deve.” Ele zombou dela.

“Eu sou livre,” ela cortou. “E não devo nada a você.”

Suas palavras o atingiram mais forte do que qualquer lâmina.

Ela apertou sua capa, estalou os dedos e então os servos apareceram mais uma vez.

Um após o outro, eles os levaram para fora.

E então seu último baú foi levado.

Então ela caminhou em direção à porta.

“Para onde você vai?” Sua voz falhou novamente, mais baixa agora, quase implorando.

“Eu te disse,” ela disse sem olhar para trás. “O convento. Um lugar muito distante daqui. Um lugar onde eu posso respirar novamente. E um lugar onde eu não teria que ver você ou qualquer outra pessoa novamente.”

A porta rangeu ao abrir.

“Não!” Uther gritou, correndo atrás dela. Ele agarrou a borda da porta, mas ela a empurrou com toda a sua força, obrigando-o a recuar.

Ela desceu o corredor, e depois passou pelos corredores.

“Lily!” Uther rugiu, sua voz ecoando. Os servos se afastaram, olhando em confusão de olhos arregalados. “Você não pode me deixar! Você me ouviu?! Você não pode! Volte aqui! Eu exijo que você volte aqui!”

Ela não olhou para trás.

Ela simplesmente continuou andando em frente e Uther a seguiu como um louco

Latindo ordens para ela voltar.

Quando ele chegou aos portões, ela já estava subindo em uma carruagem.

O cocheiro parecia apreensivo, mas Lily pressionou uma moeda na palma dele e o mandou seguir em frente.

Uther se lançou em direção aos degraus. “Não ouse fechar essa porta! Você vai se arrepender disso, Lily! Você vai se arrepender de me trair!”

Pela primeira vez, ela encontrou seu olhar com olhos calmos e inabaláveis. “A única traição,” ela disse suavemente, “foi alguma vez pensar que você se importava comigo além dos seus esquemas.”

A porta fechou com um estrondo oco.

Os cavalos dispararam para frente. As rodas rangeram.

O rugido de Uther a seguiu estrada abaixo, cru e quebrado, ecoando muito depois que a carruagem desapareceu entre as árvores.

E Lily não olhou para trás.

Uther penteou o cabelo em frustração.

Os servos estavam olhando para ele.

“O que diabos vocês estão olhando, suas putas?!” Ele gritou e em seguida subiu de volta o lance de escadas.

Seu único jeito de assumir a alcateia foi embora.

~~~~~~~~~~~

O momento em que Lily estava dentro da carruagem, ela respirou fundo de alívio.

O alívio de saber que estava livre daquele lugar.

Ela pensava que com o tempo Xaden iria amá-la.

Mas ela tinha visto o amor que ele tinha pela garota escrava.

Isso nunca poderia ser removido.

Nunca seria ela e finalmente teve que aceitar isso.

Sua mente relembrou todas as coisas horríveis que tinha feito.

Ela estremeceu de nojo.

Essa era a melhor coisa que precisava para si mesma.

Ela fechou os olhos e deixou sua mente lembrar de como ele a abordou e como ela foi rejeitada.

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