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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 530

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Capítulo 530: O Julgamento

Os sinos badalaram ao amanhecer.

Suas vozes profundas e retumbantes ressoaram por todo o reino, sacudindo as janelas, acordando os servos e chamando os anciãos para se reunirem.

Rolando ordenou a prova no momento em que Rosa concordou, e seu comando se espalhou com eficiência implacável.

Agora era noite e hora.

“A garota de cabelo vermelho,” eles a chamavam.

Alguns zombavam e cuspiram, alegando que ela era outra fraude, outra caça-fortunas vindo se aproveitar do luto da Rainha.

Outros, silenciosos e temerosos, diziam que talvez, apenas talvez, ela pudesse ser verdadeiramente uma criança milagre, a última flor sobrevivente da linhagem de Scarlett.

Na antessala onde o assunto da prova aguardava, Auburn estava sentada sozinha, torcendo as mãos trêmulas. A câmara era pequena e vazia, suas paredes de pedra frias e úmidas.

Uma única tocha crepitava na parede distante, lançando um brilho vacilante em seu rosto pálido.

Ela mal havia conseguido se acalmar desde o momento em que foi trazida até agora, enquanto ouvia os sinos tocarem.

O que fazer se não funcionar? ela pensou desesperadamente.

E se a magia falhar? E se o sangue não mostrar nada?

Ela pensou em Candy deitada morta em uma poça do próprio sangue e estremeceu de medo.

Ela fechou os punhos e pressionou-os contra os joelhos, suas respirações curtas e irregulares.

A porta de ferro rangeu e se abriu.

Cereja deslizou para dentro como uma sombra, seu vestido carmesim seguindo atrás dela, olhos afiados e cintilantes.

Ela fechou a porta suavemente e fixou Auburn com um olhar impaciente.

Auburn ficou encantada ao vê-la!

“Você parece um coelho encurralado,” disse Cereja friamente. “Tão assustada e preocupada.

“Eu…” A voz de Auburn falhou. Ela engoliu em seco e tentou novamente. “Estou com medo. E se eles verem através de mim? E se a magia não funcionar?”

Os olhos de Cereja endureceram. Ela avançou e segurou o queixo de Auburn, forçando seu rosto para cima.

“Você acha que arrisquei tudo para trazê-la até aqui apenas para você se acovardar agora?” Cereja sibilou. “Seu cabelo é vermelho por causa da minha magia. Seu sangue é real por causa da minha magia. Você me ouviu? Quando eles a testarem, eles verão o que eu quero que vejam. Mas você…”. ela sacudiu levemente o queixo de Auburn. “não deve vacilar. Você deve parecer, agir, respirar conforme o papel.”

Os lábios de Auburn se entreabriram, sua respiração trêmula. “E se eu falhar?”

O sorriso de Cereja foi frio. “Então você desejará ter morrido com Candy.”

Ameaça cortante como gelo. Auburn estremeceu e assentiu rapidamente. “Farei como você diz.”

“Boa garota.” Cereja a soltou com um movimento de mão. Ela alisou o vestido e se inclinou para perto. “Lembre-se, criança, não é apenas a sua cabeça que está em jogo. Se você falhar, eu também falho. E eu não sou benevolente com falhas.”

Com isso, Cereja saiu da câmara, deixando Auburn sozinha com seu coração trovejante.

❧

Os saltos de Cereja batiam firmemente contra o chão de pedra enquanto ela se dirigia para as câmaras de sua irmã.

Os guardas se curvaram quando ela entrou, e lá estava Rosa, pálida e inquieta em sua cadeira. Hildegard pairava por perto, suas mãos ocupadas com bordados, embora seus olhos frequentemente se voltassem para a amante.

“Cereja,” Rosa suspirou assim que a viu. “Mal consigo respirar. Meu coração… ele vai explodir.”

Cereja colocou uma mão no ombro de sua irmã, sua expressão cuidadosamente composta. “Você deve se acalmar. Esta prova provará o que você já sabe em seu coração.”

Mas então, abaixando a voz para um sussurro, ela acrescentou: “Você tem certeza, Rosa? Certeza de que ela é realmente a filha de Scarlett?”

Rosa olhou para cima, seus olhos azuis brilhando com uma esperança frágil. “Meu instinto diz que sim. O colar, o cabelo, os olhos… tudo grita Scarlett. Eu reconheceria meu próprio sangue. Eu sinto isso nos meus ossos.”

Os lábios de Cereja se curvaram em um sorriso suave, fraternal. “Então, onde está o seu coração, lá estará o meu também. Estarei ao seu lado. Se você acreditar que ela é sua neta, então eu também acredito.”

Rosa segurou a mão dela com gratidão. “Obrigada, irmã.”

Uma risada aguda quebrou o momento terno.

“A crença não é suficiente,” Hildegard murmurou, sua agulha perfurando o tecido. “Eu já vi muitos enganadores neste castelo para contá-los. Cada um deles jurou que era sua filha. O que torna esta garota diferente. Estou preocupada por você, Rosa.”

A cabeça de Cereja virou rapidamente em sua direção, os olhos estreitando. “Você deve sempre cuspir veneno, Hildegard? Por que tão negativa?”

Hildegard ergueu o queixo. “Alguém deve, quando a Rainha não consegue pensar claramente. Eu não vou ficar de braços cruzados e ver ela ser enganada novamente.”

As irmãs fixaram os olhos nela, a velha inimizade fervendo.

Hildegard, a criada de infância de Rosa, sua sombra vitalícia, nunca confiou em Cereja, e Cereja nunca tolerou a interferência de Hildegard.

Rosa ergueu uma mão cansada. “Chega, as duas. Este não é o momento para discutir.”

Cereja se recostou, alisando suas saias com um ar de dignidade ferida. Hildegard voltou ao seu bordado, os lábios apertados.

E então, os sinos tocaram.

As grandes gargantas de bronze da torre rugiram pelos salões, sacudindo o chão sob seus pés.

Rosa se levantou de imediato, seu vestido se derramando como sangue pelo chão, sua mão tremendo enquanto ela estendia para Cereja.

“É hora,” ela sussurrou.

Cereja segurou sua mão firmemente, seu sorriso ilegível.

Juntas, com Hildegard seguindo atrás, elas partiram para o salão de julgamento.

❧

O Salão do Sangue já estava vivo com murmúrios quando elas chegaram.

Servos pressionavam as portas, esforçando-se para vislumbrar a prova. Anciãos estavam cobertos com mantos cinza aos pés do pódio, seus rostos severos apertados com suspeita.

Rolando estava alto sobre a plataforma, suas mãos cruzadas atrás das costas, seus olhos como ferro.

No centro da câmara repousava a bacia de pedra sagrada, esculpida com runas que brilhavam suavemente na luz da manhã. Dentro dela reluzia um líquido prateado, água encantada que respondia apenas ao sangue real.

No momento em que Rosa entrou, sussurros surgiram como ondas batendo contra a rocha.

Ela os ignorou todos, seu olhar fixo em Auburn, que estava sendo conduzida por dois guardas.

A garota parecia pequena sob o teto abobadado, suas mãos pálidas cerradas, seu cabelo vermelho captando a luz como fogo. Ela vacilou enquanto caminhava, mas Rosa correu até ela, segurando sua mão.

“Não tema, criança,” Rosa disse firmemente. “Eu estou com você.”

Auburn assentiu, seus olhos cintilando de medo, e apenas um traço de algo mais.

A voz de Rolando cortou o salão como uma lâmina.

“A Prova de Sangue deve começar. A garota afirma ser de descendência real, filha de nossa filha perdida Scarlett. Hoje veremos a verdade.”

Ele gesticulou abruptamente. “Avance.”

Auburn hesitou, mas Rosa apertou sua mão encorajando-a. Ela caminhou em direção à bacia. O salão caiu em silêncio, cada respiração contida.

“Corte a mão dela,” Rolando ordenou.

Um guarda avançou com uma pequena lâmina cerimonial. Auburn estendeu a palma, tremendo.

A lâmina cortou sua pele, e uma única gota de carmesim brotou. Caiu na bacia abaixo.

Por um longo e excruciante momento nada aconteceu.

O salão agitou-se, sussurros surgindo. O rosto de Cereja caiu em total descrença.

Tinha falhado!

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