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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 519

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Capítulo 519: Auburn: A neta

Na manhã seguinte, o dia amanheceu preguiçosamente, a luz do sol derramando-se dourada através das cortinas diáfanas que flutuavam com a brisa suave. O pátio da vila exalava um leve cheiro de laranjas e rosas, trazido do jardim, mas a fragrância mais pesada de vinho e suor ainda pairava no ar das festividades da noite.

Amara movia-se silenciosamente, seus passos eram calculados, a bandeja de prata equilibrada sem esforço em suas mãos.

Atrás dela, dois outros servos a seguiam, cada um carregando travessas empilhadas com pão torrado, figos frescos, queijo de cabra e uma chaleira fumegante de chá.

Ela os levou para o pátio aberto onde Coral e Cereja estavam esperando.

Cereja, já acordada e parecendo radiante apesar da decadência da noite anterior, estava recostada em um assento almofadado com os cabelos escovados e perfeitos.

Um robe de seda de um profundo bordô envolvia-a, deslizando suavemente sobre um dos ombros nus.

Em contraste, Coral sentava-se rigidamente à frente dela, seu robe amarrado firmemente, seus cabelos escuros bagunçados, sua expressão perpetuamente irritada.

“Bom dia, Senhora,” murmurou Amara, inclinando a cabeça enquanto colocava a bandeja. Os servos se espalharam, arrumando a comida elegantemente na mesa de madeira entalhada.

Os lábios de Cereja se curvaram em um sorriso preguiçoso enquanto ela pegava uma fatia de pão e a rasgava delicadamente.

Ela lançou um olhar para Coral, os olhos brilhando de malícia.

“Então, querida sobrinha,” Cereja arrastou as palavras, “como foi sua noite? Você dormiu tão bem quanto eu.”

Coral resmungou, movimentando-se em seu assento como se o próprio almofada a ofendesse.

“Horrível,” ela murmurou. “Ouvi pessoas fazendo isso a noite toda. Gemidos altos e descarados ecoando nas paredes, e os pisos rangendo como se fossem ceder. Não consegui pregar os olhos.”

Cereja riu, mordendo o pão. “Por que não se juntou a eles, então? Um bom trio talvez tivesse curado sua insônia.”

Coral quase se engasgou com seu chá, batendo a xícara com um estrondo.

“Tia, isso é muito nojento,! Eu nunca, nunca, faria uma coisa tão vil.” Seu rosto vermelho de terror.

Cereja arqueou uma sobrancelha, claramente apreciando a indignação de sua irmã. “Oh, você é tão terrivelmente justa, não é? Julgando os prazeres dos outros, e ainda…” Seu sorriso se afia, cortante. “Ainda se recusa a dizer quem é o pai daquela preciosa filha sua. Que hipócrita.”

O rosto de Coral escureceu, seus lábios se pressionaram em uma linha dura.

Ela não disse nada, no fundo, Coral desejava poder estrangular sua tia naquele exato momento.

Mas ela estava aterrorizada de sua tia, então manteve a boca fechada.

Cereja, satisfeita com seu silêncio, direcionou seu olhar para Amara. Seu tom suavizou, quase ronronando.

“E você, doce,” ela perguntou, “já tomou sua decisão?”

O coração de Amara batia forte, mas seu rosto permaneceu calmo enquanto ela baixava levemente a cabeça. “Sim, Senhora. Vou com você.”

Os olhos de Cereja se iluminaram, uma centelha triunfante dançando neles. Ela reclinou-se contra as almofadas, parecendo uma verdadeira rainha à espera. “Garota sábia. Você escolheu o lado certo.”

Amara forçou-se a encontrar seu olhar, seus lábios curvados em um sorriso educado e controlado. “Obrigada, minha Senhora.”

Antes que a tensão aumentasse ainda mais, passos ecoaram do salão.

Candy apareceu, deslizando para o pátio com sua habitual elegância. Ela vestia seda esmeralda, seu cabelo preso elegantemente para trás, embora seus olhos carregassem a leve sombra de alguém que não dormiu bem.

“Bem, bem,” Candy disse animadamente, seu tom deliberadamente alegre. “Que encantador encontro para o café da manhã.” Ela sentou-se ao lado de Cereja sem esperar permissão, pegando um pedaço de queijo. “Como foi a noite de todos?”

Os lábios de Cereja se curvaram em um sorriso lento e astuto. “Maravilhosa,” ela respondeu suavemente. Ela estendeu a mão para acariciar o cabelo de Amara com familiaridade perturbadora. “Especialmente porque a querida Amara aqui concordou em se juntar ao nosso pequeno… arranjo.”

O sorriso de Candy congelou por um momento, mas ela se recuperou rapidamente.

“Isso é, de fato, uma boa notícia.” Ela bateu as mãos duas vezes, de forma aguda e comandando.

Os servos restantes curvaram-se e se afastaram rapidamente, deixando apenas Amara para trás, de pé incerta ao lado de Cereja.

O ar ficou mais pesado, mais silencioso. Candy inclinou-se para frente, seus olhos cintilando enquanto fixavam-se em Cereja. “Agora que estamos a sós, talvez você possa compartilhar conosco seu plano?”

O olhar de Cereja foi para Amara e depois voltou para Candy.

Ela inclinou a cabeça, seu sorriso se ampliando em algo perigoso. “É simples, na verdade. Amara não pode me seguir para o palácio parecendo assim.” Sua mão puxou gentilmente o cabelo escuro de Amara. “Ela deve ser transformada.”

As sobrancelhas de Amara franziram, mas ela permaneceu imóvel.

Cereja continuou, seu tom quase brincalhão. “Com um pouco de magia, vou fazer seu cabelo arder no tom do próprio fogo. Vermelho como uma chama, impossível de ignorar.” Seus olhos brilharam com satisfação. “E ela não será mais Amara. A partir deste dia, seu nome será Auburn.”

A palavra rolou de sua língua como um feitiço, carregando o peso de um renascimento.

Amara prendeu a respiração.

Auburn. Era estranho, desconhecido, mas inevitável, como se sua identidade já estivesse escorregando para as mãos de Cereja.

Ela começou a se sentir como essa Auburn.

Com seu cabelo e nova personalidade junto com o novo nome.

Ela agora era Auburn.

Candy sorriu levemente, embora seus olhos piscassem com algo que Amara não conseguia ler. “Auburn,” ela repetiu lentamente, saboreando o nome. Então ela olhou para Cereja com uma pequena inclinação de cabeça. “Como é típico de você, minha querida. Sempre recriando o mundo à sua imagem.”

Cereja apenas sorriu de lado, levantando sua xícara de chá em saudação simulada. “E por que não deveria?”

O pátio se encheu de silêncio por um instante, quebrado apenas pelo canto distante dos pássaros e pelo leve farfalhar das folhas na brisa. Coral espetou outro pedaço de fruta com força desnecessária, murmurando sob sua respiração sobre loucura e vaidade.

Amara, de pé no centro de tudo, sentiu o peso de fios invisíveis apertando-se ao seu redor.

Fios tecidos pela ambição de Cereja, os esquemas de Candy e o ressentimento de Coral. Quer ela gostasse ou não, agora era “Auburn,” um peão no tabuleiro de mulheres que sacrificariam qualquer coisa por poder, amor ou vingança.

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