Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior

A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 515

  1. Home
  2. A Noiva Indesejada do Alfa
  3. Capítulo 515 - Capítulo 515: Prazer
Anterior

Capítulo 515: Prazer

Amara ainda estava se recuperando de tudo que ouvira quando Candy se inclinou para frente, suas pulseiras tilintando suavemente enquanto ela alcançava o chá novamente.

O sorriso dela era falsamente calmo, embora seus olhos afiados estivessem estudando cada movimento e hesitação da garota.

“Você pode sair agora, Amara,” disse Candy com um gesto gracioso da mão. “Você está livre para pensar. Espero que você retorne com sua resposta amanhã, quando nosso convidado se levantar.”

Amara piscou, surpresa com a súbita dispensa. “O… claro, amante.” Ela se levantou rapidamente, curvando a cabeça para Cereja e Coral em sucessão.

Mas seus olhos, amplos de admiração e temor, lingeram por um segundo a mais no cabelo castanho disfarçado de Coral.

Então ela se virou e praticamente fugiu da varanda, as dobras de seu simples vestido de serva roçando pelo chão de mármore.

Cereja a observou partir com um leve sorriso curvando seus lábios. “Ela corre como um coelho,” ela comentou levemente. “Mas não para longe da armadilha. Eu conheço o tipo delas. Ela voltará.”

Candy ergueu uma sobrancelha, mas não disse nada, apenas se recostou nos almofadões de seu assento.

Coral se mexeu na cadeira.

Suas mãos estavam dobradas ordenadamente em seu colo durante toda a conversa, mas agora ela se agitava levemente, seus dedos puxando a costura de sua manga. Finalmente, ela levantou o olhar para sua tia. “Posso… sair por um momento? Só para tomar um ar?”

Cereja virou a cabeça e estudou sua sobrinha com um olhar cuidadoso, como se estivesse pesando o pedido em uma balança que só ela podia ver. Então ela sorriu levemente.

“Claro, minha querida. Ar fresco lhe fará bem.”

Coral hesitou um pouco mais, então mordeu o lábio. “Mas… e se alguém notar meu cabelo? Não posso arriscar ser reconhecida.”

Cereja riu suavemente e levantou a mão em um gesto displicente. “O encantamento já está de volta. Ninguém verá a verdade a menos que eu queira. O que eles veem agora é um simples cabelo castanho, nada mais. Você está segura.”

O alívio brilhou no rosto de Coral. Ela assentiu uma vez e se levantou graciosamente. Candy, observando-a de perto, bateu palmas com firmeza.

“Liora!”

Em poucos momentos, as pesadas portas de madeira da câmara se abriram, e uma jovem alta em um casaco ajustado de guarda entrou. Sua expressão era austera, mas respeitosa, olhos afiados e alerta.

“Você irá escoltar Lady Coral,” Candy instruiu suavemente, sua voz firme enquanto gesticulava entre as duas. “Ela deve ser mantida segura o tempo todo. Não permita que ela saia de sua vista.”

“Sim, amante,” a guardiã e a donzela disseram juntas em uníssono, curvando-se profundamente.

“Uma mulher?” Coral ergueu uma sobrancelha em descrença. “Uma mulher me escoltando como minha guarda?”

“Não seja sexista Coral.” Cereja disse. “Eu já vi Liora em ação pessoalmente. E, francamente, prefiro ela a qualquer guarda masculino.”

Cereja suspirou. “Está bem. Eu estarei de saída então

Cereja deu com um leve aceno da mão, sua expressão carinhosa, mas distante.

Com isso, Coral saiu da câmara, os dois atendentes flanqueando-a.

A porta se fechou suavemente atrás delas, deixando apenas as duas mulheres mais velhas na câmara da varanda.

Um longo silêncio estendeu-se entre elas, rompido apenas pelo suave crepitar das lanternas começando a brilhar à medida que o crepúsculo se aprofundava.

Candy exalou lentamente e inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos contra os joelhos.

Os olhos dela, escuros e perspicazes, buscaram o rosto de Cereja. “Confesso, eu não pensei que você ainda estaria perseguindo a coroa depois de todo esse tempo.”

Cereja inclinou a cabeça ligeiramente para trás, como se as palavras fossem um elogio em vez de uma crítica.

Ela sorriu, devagar e deliberadamente, um sorriso que carregava segredos. “E por que não? Achou que eu desistiria tão facilmente do que deveria ter sido meu?”

Candy deu uma risada curta e suave. “Não. Mas achei que você teria aprendido a paz agora. Esse fogo ainda não queimou dentro de você, não é?”

“Paz,” Cereja repetiu a palavra como se fosse estrangeira. Seu olhar vagou em direção ao horizonte onde as primeiras estrelas começavam a pontilhar o céu violeta. “Paz é o sonho daqueles que já venceram, Candy. Eu não venci. Ainda não.”

Candy recostou-se novamente contra as almofadas, balançando a cabeça com uma mistura de diversão e exasperação. “Eu senti sua falta, sabe.”

Pela primeira vez, algo suavizou na expressão de Cereja.

Ela virou lentamente a cabeça em direção à sua velha companheira, seus olhos escuros repentinamente luminosos. Ela estendeu a mão, o movimento gentil e deliberado, e seus dedos traçaram ao longo do queixo de Candy.

“E eu senti sua falta,” ela murmurou, sua voz baixa e rica, carregando o peso da verdade.

As palavras pareciam pairar no ar entre elas, densas e carregadas.

A distância que havia permanecido dissolveu-se naquele único gesto, naquele roce de pele contra pele. Os lábios de Candy se entreabriram ligeiramente, sua respiração acelerando.

O silêncio que se seguiu não estava vazio… ele pulsava, vivo, entrelaçado com anos de memória, de conspirações compartilhadas, de noites sussurradas na sombra.

O mundo exterior parecia ficar parado, como se a própria noite se inclinasse em reverência à tensão se desenrolando entre elas.

A mão de Candy ergueu-se, lentamente, hesitante, como se temesse quebrar o feitiço. Mas Cereja a pegou sem esforço, acalentando-a entre seus próprios dedos.

Ela a virou, pressionando os lábios contra o pulso de Candy em um beijo que demorou mais do que o necessário.

A luz das lanternas cintilava em seus rostos, lançando ambas em meia-sombra, meio-ouro.

E naquele momento, a coroa, os planos, os segredos, tudo parecia se desvanecer, substituído apenas pelo laço cru e perigoso que as havia unido por tanto tempo.

Candy respirou fundo. “Cereja…”

Os lábios de Cereja curvaram-se ligeiramente, conscientemente. “Sim, querida?”

O calor em sua voz, o convite em seus olhos, não precisava de explicação.

E então Cereja segurou o queixo de Candy com seus elegantes dedos e a puxou para si.

Ela a abraçou em um beijo feroz que enviou fogo, línguas e paixão em desespero.

Anterior
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter