Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior

A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 514

  1. Home
  2. A Noiva Indesejada do Alfa
  3. Capítulo 514 - Capítulo 514: A Oferta II
Anterior

Capítulo 514: A Oferta II

Cereja sorriu muito maliciosamente.

Ela bateu palmas com as palavras de Amara.

Palavras que ela não esperava ouvir.

Palavras que agora lhe disseram que Amara era uma garota jovem calculista e intrigante.

Exatamente o que ela realmente queria.

“Essa é uma pergunta muito importante e boa, Amara.” Cereja assentiu. “Muitas outras garotas aceitariam a oferta sem questionar. Qual é a pegadinha?”

Cereja tomou um gole de seu chá e fechou os olhos em deleite.

“Candy, este é um maravilhoso chá.” Cereja comentou e então virou-se para Coral. “Não é?”

Coral assentiu. “Realmente é.”

“Eu senti falta do seu chá, querida.” Cereja disse para Candy.

“Vou mandar as ervas secas para você quando estiver voltando.” Candy respondeu com um sorriso quente e conhecedor.

“Isso pode ser feito amanhã.” Cereja declarou.

“Você vai passar a noite?” Candy perguntou surpresa.

“Sim, eu vou.” Cereja estalou a língua. “E isso pode dar à nossa amiga aqui tempo para tomar sua decisão. Pense bem.”

Ela gentilmente colocou o chá de volta na mesa e cruzou as pernas elegantemente.

Cereja acenou com a mão sobre a cabeça de Coral e então revelou sua verdadeira cor.

Ela tinha usado magia para esconder o vermelho vibrante junto com o dela.

Coral sentiu a magia sobre ela e então tocou seu cabelo.

Ela engasgou. “Você fez algo com meu cabelo.”

“Tive que esconder a cor.” Cereja afirmou. “Se alguém visse seu cabelo vermelho, saberiam quem somos. Tive que esconder o meu para loiro.”

Os lábios de Amara caíram em choque.

“O.. o cabelo dela é vermelho.” Amara afirmou.

“Sim.” Cereja sorriu. “E você sabe o que isso significa?”

“Sim.” Amara assentiu enquanto engolia em seco.

Cereja ergueu uma sobrancelha indicando que estava esperando Amara continuar e lhe dizer.

Amara engoliu.

“As pessoas não têm cabelo vermelho. Nem lobos, nem bruxas ou qualquer outra tribo.” Amara reconheceu. “Exceto…”

Ela parou no meio da frase.

“Exceto a família real.” Amara notou.

“Muito bem.” Cereja disse. “Exceto a família real. Minha sobrinha aqui, Coral, é filha da Rainha.”

O rosto de Amara ficou pálido com a revelação repentina.

Ela mexia nos braços.

Parecia que ela iria fugir da mesa a qualquer segundo.

Mas Candy lhe deu um olhar de aviso.

“Não se preocupe, não vamos machucar você.” Cereja disse e então adicionou “Bem. Quero dizer, a menos que tenhamos que fazer isso.”

O rosto de Amara ficou pálido.

“Ela é filha da Rainha Rosa.” Cereja repetiu.

“Sua sobrinha.” Amara finalmente encontrou a voz. “Isso significa que você é tia dela. E família real também?”

“Sim eu sou.” Cereja assentiu.

“Mas por que seu cabelo não é vermelho?” Amara perguntou curiosa.

O rosto de Cereja imediatamente se tornou uma máscara de trovão e parecia pronta para fulminá-la.

Mas de repente ela se acalmou e seu rosto voltou a um falso sorriso agradável.

“Essa é uma história que não diz respeito a você.” Cereja comentou enquanto balançava seu cabelo preto azeviche.

Amara fechou a boca.

“Nossa oferta é para você vir e se juntar a nós na família real. Como uma de nós.” Cereja disse.

“Eu não entendo por quê? O que você quer dizer?” Ela perguntou mais.

Cereja recostou-se em sua cadeira, seus lábios curvando-se em um sorriso astuto enquanto estudava a garota à sua frente.

“O que quero dizer, Amara,” ela começou suavemente, sua voz carregando o perigoso ronronar de um predador prestes a fechar o cerco sobre sua presa, “é que você tem a chance de uma vida. Uma que garotas como você, servos, órfãos, os esquecidos, nunca têm.”

Coral se mexeu ao lado dela, embora desta vez não estivesse desconfortável.

Ela estava se inclinando tanto no esquema quanto Cereja. Seus olhos brilhavam com antecipação compartilhada.

Ela inclinou o queixo, orgulhosa e confiante, seu cabelo flamejante escondido, mas sua arrogância real brilhando.

Amara hesitou. “Uma chance…? De fazer exatamente o quê?”

Cereja uniu os dedos, suas unhas batendo levemente como se marcassem o ritmo de um feitiço. “Para se tornar alguém maior do que você é. Para abandonar os trapos de um servo e vestir sedas bordadas com ouro. Para comer banquetes enquanto outros se curvam diante de você. Para ser admirada, estimada, venerada.”

Amara soltou uma pequena risada tremida, quase zombeteira. “Você fala de fantasias, minha senhora. Certamente você brinca.”

“Eu pareço uma mulher que brinca?” Os olhos de Cereja se aguçaram. Seu tom cortou o ar como uma lâmina.

A garota silenciou. Ela não ousou responder.

Candy se inclinou, acariciando a mão de Amara quase maternalmente. “Minha querida, você deve ouvir. Esta mulher tem poder. Poder real. Eu vi com meus próprios olhos.”

Cereja sorriu sutilmente com o apoio da amiga, depois se voltou para Amara. “Não é fantasia, criança. É oportunidade. Quero que você se torne alguém muito importante. Alguém poderoso o bastante para fazer até a própria Rainha se curvar.”

Amara piscou, a confusão passando pelo seu rosto. “Mas… como eu poderia? Eu sou ninguém.”

“Não se você continuar sendo Amara,” Coral finalmente disse, sua voz suave, conspiratória. “Mas se você se tornar outra pessoa…”

Cereja assentiu, encantada com o timing perfeito de sua sobrinha. “Exatamente. Você não seria mais Amara. Você seria—” ela se inclinou para frente, sua voz caindo para um sussurro “—a neta perdida da Rainha Rose.”

Amara congelou. Por um momento, ela achou que tinha ouvido mal, mas os olhares nos rostos das duas mulheres confirmaram isso. Sua boca se abriu, depois fechou novamente. “Eu—eu peço desculpas? Isso é impossível.”

“É mesmo?” Cereja rebateu suavemente. “Você já tem o visual certo. A postura. Você é inteligente, astuta o suficiente para saber que nada é de graça. Você questiona, você pesa. Isso é o que eu preciso. E mais importante, você é jovem… da idade certa.”

“Mas… a neta da Rainha?” Amara balançou a cabeça rapidamente. “Isso não pode ser verdade. Se ela tivesse uma, ela não saberia? Todos não saberiam?”

Cereja riu, um som que era ao mesmo tempo cruel e musical. “Oh, doce menina. A Rainha está procurando por sua neta, até agora. Desesperada para encontrá-la. Tão desesperada, de fato, que se a garota certa aparecesse… ela abriria os braços sem questionar.”

“Mas eu não sou—”

“Não,” Cereja interrompeu, sua voz sedosa, autoritária. “Você não é. Essa é a beleza disso. Você será o que eu fizer de você. Com um pouco de… magia.”

Amara olhou em silêncio atônito.

Candy sorveu seu chá, como se esta conversa não fosse mais estranha do que discutir sobre o clima. Coral sorriu de lado, seus olhos reluzindo como chamas gêmeas.

Cereja inclinou-se mais perto, seu olhar escuro penetrante. “Você perguntou, qual é o preço? Aqui está. Você deixará sua vida antiga para trás completamente. Você não será mais Amara. Você pertencerá a mim, e fará o que eu disser. Em troca, você terá tudo o que sonhou e mais. Riquezas. Poder. A adoração de uma Rainha. E nunca mais dormirá em uma cama que cheira a poeira e mofo.”

As mãos de Amara se torceram em seu colo. Sua mente corria, seu coração batia alto em seus ouvidos. A tentação era aguda, intoxicante. Mas igualmente agudo era o medo.

“E se eu disser não?” ela sussurrou.

Cereja inclinou a cabeça, sorrindo sem calor. “Então você voltará às suas tarefas. A esfregar pisos e arrumar flores para outros apreciarem. Depois disso, você se juntaria às prostitutas que tenho certeza de que Candy já tem planos para você… Você viverá o resto de sua vida nas sombras, sempre se perguntando o que poderia ter sido.”

Amara engoliu em seco. “E… se eu falhar?”

Desta vez, Coral inclinou-se para frente, seu sorriso brilhando de forma perversa. “Então você não falhará. Faremos questão disso. Com magia, com treinamento, com orientação. Minha tia não aposta. Ela escolhe vencedores.”

A risada de Cereja foi suave, mas perigosa. “De fato. E vejo uma vencedora em você.” Ela colocou sua xícara de chá deliberadamente, a porcelana fazendo o menor clique contra o pires. “Pense, Amara. Servidão ou realeza. Obscuridade ou glória. Não é uma escolha tão difícil, é?”

O silêncio se estendeu sobre a varanda, quebrado apenas pelo leve farfalhar das folhas do lado de fora e as vozes distantes das meninas de Candy no pátio.

Por fim, Amara encontrou sua voz. “Você… realmente me faria uma princesa? A neta da Rainha?”

“Sim,” Cereja ronronou. “Mas não realmente. Você deve se lembrar disso, sempre. Será um ato, uma máscara que você usará até se tornar uma segunda natureza. Você será nossa lâmina escondida em seda. Nossa maneira de colocar uma coleira em Rosa, e ninguém nunca suspeitará. Nem mesmo a própria Rainha.”

Os lábios de Amara se abriram como se fosse falar, mas nenhuma palavra saiu.

Ela olhou entre Cereja, Coral e Candy, seus olhos arregalados de choque e possibilidade.

Cereja levantou-se suavemente, sua presença preenchendo a varanda como uma nuvem de tempestade prestes a se romper. “Eu não preciso de sua resposta agora. Na verdade, eu não a quero agora. Decisões tomadas muito rapidamente são fracas. Eu quero que você pense, Amara. Pense na fome que você sente toda vez que vê os ricos jantarem enquanto você os serve. Pense na inveja que você engole quando filhas nobres vestem vestidos que valem mais do que sua vida. Pense na forma como eles te olham de cima como se você fosse sujeira. E então imagine como será quando essas mesmas pessoas se curva para você.”

Sua voz pingava veneno e promessa.

Ela colocou a mão sobre o ombro de Amara, seu aperto enganadoramente suave. “Você tem até amanhã. Esta noite, quero que sonhe com o que sua vida poderia ser se disser sim. Sonhe bem, minha querida. Pois amanhã, você deve escolher.”

Cereja deu um passo para trás, seu sorriso se transformando em algo perverso, vitorioso. Coral levantou-se também, seus olhos ardendo com o entusiasmo de conspiração. Candy riu baixo, já imaginando o resultado.

Amara permaneceu congelada em sua cadeira, o chá intocado esfriando em suas mãos, seu coração palpitando com uma mistura de terror e tentação.

As palavras de Cereja pairaram no ar, pesadas e intoxicantes, enquanto as portas da varanda se fechavam atrás delas.

A escolha era dela.

Por enquanto.

Anterior
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter