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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 513

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Capítulo 513: A Oferta

A garota hesitou, os cílios escuros tremulando enquanto seus olhos oscilavam entre Candy e as mulheres elegantes sentadas na varanda.

Coral e Cereja estavam sentadas com quieta autoridade, sua presença comandando sem que uma palavra fosse dita.

“Faça o que te mandaram,” Candy disse com um leve tom de dureza, embora seus lábios se curvassem em um sorriso.

Relutantemente, Amara obedeceu.

Ela se aproximou, alisando a saia simples nervosamente.

Cereja a observava de perto, seus olhos afiados brilhando de satisfação. Ela trocou um olhar com Coral, que devolveu com um sorriso cúmplice.

Sim, pensou Cereja. Esta aqui tem o rosto, a maneira e a inocência, só esperando para serem moldados.

“Sente-se,” Cereja disse suavemente, gesticulando para o assento baixo e acolchoado à sua frente. “Temos algo para discutir.

Amara congelou por um segundo. Um servo não simplesmente se sentava com mulheres assim.

Ela abriu a boca para recusar, mas Candy inclinou-se perto dela e sussurrou: “Faça o que ela diz. Como eu disse, ela é uma amiga minha. Uma velha amiga. E muito importante. Ela tem uma oferta de negócios pra você. Uma que seria bobagem recusar.”

A garota engoliu em seco. Seu olhar caiu no chão, mas ela se sentou, baixando-se cuidadosamente sobre a almofada.

Naquele momento, servos entraram carregando bandejas de chá e delicadas xícaras de porcelana.

Eles se curvaram rapidamente e começaram a servir a mesa. Quando se viraram para sair, a voz de Cereja cortou o ar, sedosa, mas firme.

“Sirvam para ela também.”

Os servos congelaram. Confusos, se entreolharam, depois olharam para Amara.

Seus lábios se apertaram; um até se atreveu a protestar. “Minha senhora… ela é—”

“Eu disse,” Cereja interrompeu, seu tom não deixando espaço para desafiar, “sirvam para ela também.”

O aceno de cabeça cortante de Candy fez os servos obedecerem. Eles derramaram chá âmbar fumegante em uma xícara e a colocaram na frente de Amara.

Ela podia perceber o quão relutantemente eles faziam isso.

A garota olhou para isso, perplexa.

Uma serva como ela não compartilhava uma mesa com nobres, muito menos bebia de xícaras de porcelana destinadas a eles. Mas o olhar de Cereja a mantinha no lugar.

“Beba,” Cereja instruiu suavemente.

Amara levantou a xícara, suas mãos tremendo levemente. Ela bebeu, o calor inundando seu peito.

Para sua surpresa, era doce e rico, nada parecido com as infusões aguadas que os servos às vezes recebiam.

Cereja observou com satisfação, notando a postura da garota, o jeito que segurava delicadamente a xícara, as costas eretas, as mãos compostas.

Havia elegância ali, escondida sob o vestido simples.

“Você se porta bem,” Cereja comentou, reclinando-se na cadeira. “Me diga, como uma serva como você aprendeu tal pose?”

Amara olhou timidamente para baixo, embora houvesse um brilho de orgulho em seus olhos. “Meu pai era um gamma em sua alcateia. Minha mãe servia na casa de uma família importante. Ambos acreditavam que, mesmo não sendo nobres, deveríamos nos comportar com dignidade. Eles me criaram para ser respeitosa, andar e falar corretamente.”

As sobrancelhas de Cereja arquearam. Coral inclinou a cabeça, intrigada.

“E onde estão seus pais agora?” Coral perguntou, sua voz suave, mas carregada de uma curiosidade fria.

As mãos de Amara apertaram-se em torno da xícara. Seus cílios baixaram para esconder o lampejo de dor em seus olhos. “Mortos. Meu pai caiu em dívida. Ele pegou dinheiro com os lobos errados. Quando não pôde pagar… renegados vieram. Espalharam terror na nossa casa. Meus pais…” Sua voz vacilou. “Eles não sobreviveram.”

O silêncio pressionou na varanda.

Foi Candy quem o quebrou, seu tom permeado de satisfação astuta. “Eu a encontrei em uma gaiola, sendo vendida como um gado. Mas eu sabia que ela tinha potencial. Não sabia, Amara? Eu vi isso em seus olhos. Que você estava destinada a mais do que esfregar pisos e buscar vinho.”

Os lábios de Amara curvaram-se em um leve sorriso triste. “Você me salvou. Por isso, sempre serei grata.”

Cereja inclinou-se para frente, seus olhos se estreitando pensativamente.

Sim. Havia uma história ali, uma ferida para explorar. O tipo de passado que alimentava a fome por algo mais.

“Diga-me, Amara,” Cereja disse, sua voz rica e persuasiva. “Você deseja ser mais? Ser rica… adorada… tratada como uma princesa?”

A garota piscou para ela, surpresa.

Por um momento, parecia que ela pensou ter ouvido errado.

Mas os olhos de Cereja brilhavam com intenção, e o ar se adensava com a promessa não dita.

“Claro que sim,” Amara admitiu finalmente, quase num sussurro. “Quem não gostaria?”

Cereja sorriu devagar, um sorriso de predadora disfarçado de bondade. “Bom. Você tem visão de futuro. Eu gosto disso. Você receberia tudo o que sempre quis… riqueza, fama, saúde, guardas para protegê-la, vestidos mais finos do que você pode imaginar. Você irá comer como uma rainha e ser tratada como uma.”

Amara soltou uma risada nervosa, balançando a cabeça. “Isso soa como um sonho.”

“E se não fosse?” A voz de Cereja cortou o ar de forma incisiva. “E se eu te dissesse que posso tornar isso real? Que posso te tirar dessa vida e colocá-la em uma muito além da sua imaginação?”

Amara a encarou, prendendo a respiração.

Candy inclinou-se, acariciando o braço de Amara como se estivesse atraindo um pássaro assustado. “Você seria tola em não ouvir, querida. Esta não é uma mulher comum. Se ela diz que pode te dar o mundo, então acredite… ela pode.”

Os olhos de Cereja nunca deixaram o rosto de Amara. Ela podia ver o conflito ali, o desejo, a descrença, a tentação perigosa.

“Você teria tudo,” Cereja sussurrou, sua voz envolvendo a garota como seda. “Mas tudo o que é preciso é uma escolha. Um passo. Deixe esta vida para trás… e junte-se a mim.”

A varanda ficou em silêncio, o peso da oferta pairando pesado no ar.

Amara olhou para o seu chá, sua reflexão ondulando na superfície âmbar.

Seu coração retumbava no peito. O sonho pendia diante dela, brilhando como fruto proibido. Ela levantou os olhos novamente, encontrando o olhar de Cereja.

Pela primeira vez, a mais leve centelha de possibilidade iluminou sua expressão.

E Cereja, observando, sorriu. A armadilha estava se fechando.

“Qual é o truque?” Amara perguntou, exibindo sua sagacidade e mentalidade esperta.

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