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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 511

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Capítulo 511: O Plano Genial

Os lábios de Cereja se curvaram em um sorriso astuto, do tipo que sempre deixava Coral ao mesmo tempo desconfortável e estranhamente fascinada.

“Eu sou um gênio?” Coral perguntou, confusa com a explosão de sua Tia.

A mulher mais velha se recostou na cadeira de veludo, as pontas dos dedos batucando levemente no braço, como se estivesse saboreando o peso das palavras de Coral.

“Um gênio muito especial, minha sobrinha” a voz de Cereja ronronou, quase zombeteira.

Ela se levantou graciosamente, saias sussurrando contra o chão, e se moveu em direção às pesadas portas de carvalho.

Sua mão se demorou na fechadura de ferro. Com um clique deliberado, ela a deslizou no lugar.

Coral franziu a testa. “Tia, por que está trancando as portas?”

Cereja se virou, seus olhos brilhando com o fogo de um conspirador. “Porque, minha querida, alguns segredos são preciosos demais para ouvidos curiosos. Nem mesmo as paredes devem ouvir o que estou prestes a dizer.”

Quando Cereja parecia certa de que não havia aberturas, ela se virou para enfrentar Coral.

“Por que não trazemos Jasmine para o nosso lado?” Cereja perguntou, astutamente.

Coral se endireitou, curiosa, mas cautelosa. Ela conhecia sua tia bem o suficiente para sentir quando uma tempestade de planos estava se formando. “O que quer dizer com ter Jasmine do nosso lado? Isso nunca vai acontecer. Você e eu sabemos que ela é impossível. Aquela garota é imprevisível. Ela nunca concordaria em trabalhar conosco. Na verdade, ela vai direto até a mãe e contar o que estamos planejando.”

Cereja riu, baixa e afiada, como se Coral tivesse caminhado direto para o coração de sua armadilha. “Claro que não. Jasmine é selvagem. Imprudente. Ingovernável. Nosso principal inimigo. Mas quem disse que precisamos daquela Jasmine?”

As sobrancelhas de Coral se uniram. “O que você quer dizer?”

Cereja se aproximou, seu perfume enjoativo, seu tom suave e serpentino. “E se… fizermos nossa própria Jasmine?”

Coral piscou. O silêncio se estendeu entre elas até que finalmente sua boca se abriu em confusão. “Nossa própria…? Eu não entendo.”

“Então, permita-me iluminá-la,” Cereja sussurrou, seus olhos se estreitando com deliciosa maldade.

Ela atravessou a sala e ficou diante do fogo, sua silhueta nítida contra as chamas. “Pense nisso, Coral. Rosa está desesperadamente procurando por sua neta, não é? Aquela garota miserável já se insinuou para perto. Ela tem a atenção de Rosa, sua afeição e, o pior de tudo, sua simpatia. E nós dois sabemos, se Rosa confirmar, se ela algum dia descobrir a verdade, Jasmine terá tudo.”

Coral estremeceu.

A ideia do poder de sua mãe cair nas mãos de Jasmine era insuportável.

Cereja abriu as mãos, seu sorriso se alargando. “Mas e se déssemos a Rosa exatamente o que ela deseja? Não a garota real, claro, mas uma impostora. Uma neta da nossa escolha. Alguém que podemos moldar. Alguém em quem podemos confiar. Alguém totalmente nosso.”

A realização surgiu em Coral e ela engasgou. “Uma impostora…” Ela cobriu a boca, metade em choque, metade em admiração. “Você quer dizer, colocamos outra garota no lugar de Jasmine? Fazê-la desempenhar o papel da neta perdida da mãe?”

“Precisamente,” Cereja ronronou.

O pulso de Coral acelerou.

A ideia era ousada, brilhante, até mesmo, mas repleta de perigo.

Ela avançou, a voz sussurrada embora as portas estivessem trancadas. “Mas Tia, é arriscado. E se descobrirem que ela não é de sangue real? Eles poderiam usar a magia para testar sua linhagem. Se a verdade vier à tona…”

Os olhos de Cereja brilharam, cheios de deleite malicioso. “Você acha que eu não considerei isso? Vou garantir que o sangue dela cante o mesmo que o nosso. Com o feitiço certo, com a oferta certa, a própria verdade se dobrará à minha vontade.”

Coral engoliu seco.

A confiança de sua tia sempre a perturbava. No entanto, ela não podia negar a brilhante ideia. “Pode funcionar…”

“Oh, vai funcionar.” Cereja caminhou lentamente, saboreando cada palavra. “Porque mesmo que Jasmine visite, até lá Rosa já terá sua preciosa neta. Ela a terá abraçado, amado, acarinhado. No momento em que Jasmine chegar, o coração de Rosa já estará guardado nas mãos de alguém. E quando esse dia chegar, quem você acha que Rosa vai acreditar? Uma menina pobre e quebrada sem treinamento, sem refinamento, nada além de cicatrizes e tristeza? Ou uma neta que brilha com graça, que representa a imagem perfeita do que a realeza deveria ser?”

Coral se viu assentindo apesar de sua inquietação. “Sim… sim, agora vejo. Minha mãe nunca duvidaria dela, não se a apresentarmos bem o suficiente.”

Cereja se inclinou mais perto, a voz baixando para um sussurro conspiratório. “E a melhor parte, Coral? Com esta impostora, finalmente controlaremos Rosa dentro de sua própria casa. Ela vai se dedicar a ela, adorá-la, confiar nela… nunca percebendo que sua preciosa neta não é nada mais do que nosso fantoche. Um fantoche cujos fios nós seguramos.”

Os lábios de Coral se abriram, ao mesmo tempo horrorizada e encantada com um sorriso diabólico. “Tia… isso é diabólico.”

Cereja sorriu, satisfeita. “É genial.”

Por um momento, o fogo estalou na grade, preenchendo o silêncio com seu crepitar voraz. Coral encarou as chamas, imaginando a queda de Jasmine, imaginando sua mãe inadvertidamente derramando todo seu amor e lealdade em uma falsa herdeira.

O pensamento a deixou ao mesmo tempo entusiasmada e inquieta.

Finalmente, a voz de Coral rompeu o silêncio. “Mas Tia… como encontramos ela? Onde conseguimos alguém que pudesse passar por Jasmine? Não pode ser apenas qualquer garota.”

O sorriso de Cereja se aguçou. Ela se virou novamente em direção às portas trancadas, como se já estivesse vendo além delas. “Ah, agora você fez a pergunta certa.” Sua voz era suave como seda, mas carregava a promessa de perigo. “Não se preocupe, minha querida. Acho que sei de um jeito.”

Coral avançou. “O que você quer dizer? Quem?”

Cereja apenas olhou para ela com um brilho de conhecimento nos olhos, os lábios se curvando naquele mesmo sorriso inquietante.

Ela não respondeu. Não precisava. O suspense era quase mais doce do que o próprio esquema.

O coração de Coral batia forte em seu peito. O que quer que sua tia estivesse pensando, seria ousado. Perigoso. Maligno. E ela faria parte disso.

O fogo estalou mais uma vez, sombras saltando pelas paredes, e o ambiente parecia ficar mais escuro, mais pesado, como se o peso de seu plano já tivesse começado a moldar seus destinos.

Finalmente, Cereja se virou, suas saias sussurrando como segredos enquanto voltava para sua cadeira.

Ela se sentou, cruzando as mãos delicadamente em seu colo, com o sorriso ainda presente. “Paciência, Coral. Você verá em breve.”

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