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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 501

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Capítulo 501: Rumores

A alcateia nunca ficava silenciosa por muito tempo. Lobos prosperavam no barulho, no falatório, na risada, no ritmo constante de vidas entrelaçadas. Mas nos dias após o enterro, o barulho se transformou em sussurros.

Palavras baixas, sibilantes, que iam mais longe do que deveriam, escorregando por debaixo das portas e através das fendas como fumaça da qual Jasmine não conseguia escapar.

Onde quer que ela andasse, os olhos a seguiam. Alguns permaneciam com pena, suaves e pesados como correntes. Outros carregavam algo mais frio, como medo, como se ela tivesse se tornado um receptáculo de infortúnio. Uma coisa amaldiçoada. Um fracasso.

“Ela perdeu o herdeiro do Alfa.”

“Talvez a Deusa da Lua a tenha rejeitado.”

“Não é natural… talvez ela esteja amaldiçoada.”

As palavras nem sempre eram ditas em voz alta. Às vezes, pairavam no ar, claras o suficiente no silêncio quando as conversas se interrompiam ao ela entrar em uma sala.

Jasmine mantinha o queixo erguido, mas por dentro, a dor era uma besta roedora e oca. Cada sussurro a alimentava.

Já era ruim o bastante ter perdido seu próprio filho e não ter mais vontade de viver, mas ser zombada pelos funcionários sobre sua miséria?

Ela não conseguia lidar.

Anna, claro, era a mais barulhenta entre os silenciosos.

Ela nunca confrontava Jasmine diretamente, ainda não.

Anna era astuta demais para isso. Em vez disso, largava seu veneno onde ele se espalharia mais rápido.

Entre os lobos jovens em treinamento. Entre os servos que trabalhavam mais próximos aos mais velhos.

“Ela é fraca. Não conseguiu carregar o herdeiro. Diga-me, que tipo de Luna perde seu filhote antes mesmo de ele dar seu primeiro suspiro? Ela não traz nada além de maus presságios.”

As palavras deslizaram pela alcateia como veneno.

Jasmine tentou ignorar. Disse a si mesma para não quebrar, para não dar a Anna a satisfação. Mas sua força estava se desgastando. No corredor fora da cozinha, ela ouviu duas loba falando em sussurros.

“O Alfa deveria assumir uma companheira. Uma mais forte.”

“Alguém que possa lhe dar herdeiros.”

“O que ele esperava?” A mulher zombou. “A filha do nosso inimigo? Ela é inútil demais para fazer qualquer coisa.”

Seu peito apertou. As paredes pareciam inclinar, pressionando. Ela quis gritar com elas, rasgar suas gargantas, mas continuou a andar, olhos à frente, coluna rígida, suas unhas cravando-se nas palmas até sentir o cheiro de sangue.

Ela retomou seu trabalho e então Fiona entrou.

O sorriso de Jasmine iluminou-se.

Ela e Fiona tinham tido uma terrível altercação na última vez que a viu antes de deixar a alcateia.

Mas ao retornar, elas se perdoaram de imediato e era bom saber que Fiona não acreditava nas mentiras que Anna havia contado.

“Ei, você não deveria estar trabalhando.” Disse Fiona ao ver Jasmine na cozinha.

Já fazia duas semanas desde que ela havia perdido seu filho.

Jasmine conseguiu um sorriso.

“Eu só não queria sentar e ficar sozinha no quarto sem fazer nada.” Disse Jasmine.

“Você ainda deveria descansar.” Fiona apontou. “Loren e Marie disseram que você precisava disso. Pela primeira vez, ambos concordam em algo.”

Jasmine sorriu, mas era um sorriso morto.

Fiona suspirou e então se encostou na mesa.

“Precisamos que vocês, meninas, por favor, peçam mais farinha.” Disse Jasmine às meninas que estavam fofocando sobre ela.

Elas agiram como se não tivessem ouvido o que ela disse.

Os olhos de Fiona se arregalaram.

“Você não acabou de falar com elas?” Perguntou Fiona.

“Meninas, por favor, desçam até o armazém. Precisamos de mais farinha para fazer pão.” Jasmine disse em um tom mais suplicante e simpático.

Uma das meninas murmurou. “Nós não trabalhamos para mulheres estéreis.”

Jasmine se sentiu como se uma pedra tivesse sido lançada contra ela.

Ela simplesmente ficou parada.

Hipnotizada e chocada.

“O QUE VOCÊ ACABOU DE DIZER?!” Fiona exigiu indignada, seus olhos já se transformando.

As meninas começaram a tremer de medo.

Anna se aproximou delas, enfurecida.

“Anna, acalme-se.” Jasmine começou a dizer numa tentativa de prevenir qualquer altercação.

Mas Anna deu um tapa estrondoso em cada uma das meninas.

Foi tão alto que todo o cômodo mergulhou em silêncio.

Seus rostos estavam vermelhos e seus lábios firmemente cerrados.

“É melhor vocês passarem isso para suas outras amigas. Não pensem que eu não ouço os rumores. Porque ela não pode fazer nada, não significa que eu não possa.” Fiona advertiu severamente. “Da próxima vez que eu ouvir sequer um som de vocês, servas imundas e inferiores…

Enquanto ela falava, começou a se aproximar delas e elas sabiamente deram passos para trás, assustadas.

“Eu vou rasgar vocês de membro a membro.” Ela avisou. “Entendem?”

Elas assentiram com medo.

“Saiam da minha vista.” Fiona cuspiu e as meninas correram para fora da cozinha.

Quando Fiona se virou para encarar Jasmine, ela já estava se apoiando fraca na mesa.

Fiona correu para o lado dela e a segurou.

“Ei. Eu estou aqui.” Fiona disse segurando-a.

Jasmine segurou suas têmporas enquanto suas mãos tremiam.

Jasmine, incapaz de lidar com as palavras lançadas contra ela, correu para fora da cozinha.

Quando saiu correndo e apressada pelo pátio, esbarrou em ninguém menos que Anna.

Quando Anna a encurralou, Jasmine era vidro frágil prestes a se estilhaçar.

Anna ficou no pátio, a voz elevada apenas o suficiente para a multidão ouvir.

Seu rosto era o retrato de uma falsa simpatia, suas palavras facas afiadas envoltas em seda.

“Pobre Jasmine,” ela murmurou. “Mas vamos combinar… talvez seja o melhor. Uma Luna fraca só traria ruína. Maus presságios não pertencem ao lado do Alfa.”

O ar ficou tenso. Os lobos se aquietaram, ouvindo. Observando. Os lábios de Jasmine se abriram, mas nenhum som saiu. Sua dor havia roubado sua voz.

Ela tentou passar por Anna, mas então Anna bloqueou o caminho e empurrou-a de volta.

“Anna eu não tenho tempo para isso.” Ela disse finalmente encontrando sua voz.

Anna riu dela.

“Por quê?” Anna perguntou. “Muito assustada para lutar de volta?”

“Fique longe dela, Anna.” Fiona advertiu.

Os olhos de Anna brilharam e começaram a mudar de cor.

Seu lobo ficando furioso.

“Saia daqui, cadela órfã!” Anna sibilou.

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