Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior

A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 493

  1. Home
  2. A Noiva Indesejada do Alfa
  3. Capítulo 493 - Capítulo 493: Assassinato
Anterior

Capítulo 493: Assassinato

Como isso aconteceu?” Marie exigiu, sua voz afiada e preenchida com uma raiva que queimava sob a superfície como brasas quentes. Seu olhar varreu todo mundo na sala antes de pousar no corpo pálido e sem vida de Jasmine.

Ela suspirou pesadamente, percebendo que Jasmine ainda estava inconsciente, mal se agarrando à vida. Sua magia havia parado o sangramento—por enquanto. Mas o dano já estava feito. Com um movimento brusco do pulso, ela sinalizou para todos saírem.

Loren, Ned, Nanny Nia e as criadas de olhos arregalados assentiram silenciosamente, como se puxados por alguma força invisível. Silenciosamente, eles se moveram pela sala, limpando os pisos manchados, descartando as toalhas usadas e recolhendo a bacia ensanguentada.

Nanny Nia demorou mais tempo. Suas mãos tremiam enquanto ela gentilmente puxava o cobertor de pele mais grosso de Xaden sobre a forma frágil de Jasmine, cobrindo-a como uma criança. Então, com lábios trêmulos, ela beijou sua testa suavemente. “Você deveria estar segura,” ela sussurrou.

Quando todos estavam do lado de fora e a porta foi fechada firmemente atrás deles, Marie se virou para o grupo como uma tempestade.

“Agora,” ela disse, sua voz fria e controlada, “Eu quero que vocês me digam como isso aconteceu com Jasmine. Desde o começo. Cada detalhe.”

“Nós… nós não sabemos,” Nanny Nia disse honestamente, sua voz pequena. “Não tudo.”

“Eu sei,” veio uma voz suave e hesitante.

Todos se viraram surpresos para uma criada que estava parada lá atrás, praticamente invisível até agora. Ela era uma das mais jovens, muitas vezes ignorada e nunca falada a menos que ordenada.

“Eu fui a que a encontrou,” a garota disse, torcendo os dedos juntos. “Eu—eu ia dar café da manhã para ela. Quando entrei… ela já estava deitada ali. No chão. Coberta de sangue. Pensei que ela estava morta.”

“Eu a vi na noite anterior,” Nanny Nia acrescentou calmamente. “Eu a visitei na cela. Ela estava bem. Fraca, cansada… mas bem.”

Os olhos de Marie se estreitaram. “Cela?”

“Sim,” Nanny Nia disse. “Ela foi colocada em uma.”

Marie olhou agudamente entre eles, piscando em descrença. “Por que Jasmine estava em uma cela? O que, em nome da deusa, ela estava fazendo em uma maldita cela?”

Loren, agora de volta ao seu habitual jeito irritado, zombou. “Eu pensei que você fosse a toda-seeing bruxa.”

Marie se virou lentamente para ele. “Ser uma vidente não significa que sou onisciente, curandeiro. Agora me responda. Por que ela estava presa?”

E então eles lhe contaram tudo—pedaço por pedaço, voz por voz. A traição que Jasmine supostamente cometeu. As evidências. Os sussurros de traição. As reivindicações de que ela havia colaborado com o inimigo. Que ela havia conspirado contra Xaden, seu companheiro. Seu Alfa.

Marie ouviu, sua expressão indecifrável. E então ela riu—baixo e frio. Um som perigoso. Todos congelaram, inseguros se ela estava rindo ou se preparando para amaldiçoar todo o corredor.

“É só isso?” ela perguntou, sua voz agora tremendo de fúria. “É por isso que Xaden…?”

Ela não terminou a frase. Suas mãos se fecharam em punhos. Sua mandíbula se contraiu tão fortemente que era um milagre seus dentes não se quebraram.

“Onde está Xaden?” ela finalmente perguntou.

“Ninguém o viu,” Loren respondeu. “Ou Erik. Eles estão desaparecidos desde que tudo isso aconteceu. A maioria acredita que eles nem estão no território.”

O olhar de Marie escureceu. “Bem, onde quer que estejam, vão ser encontrados. Se eu fosse qualquer um de vocês, manteria alguém com Jasmine o tempo todo. Antes que quem quer que tenha começado isso… termine.”

Ela se virou abruptamente, sua capa esvoaçando atrás dela como uma sombra.

“Para onde você vai?” Nanny Nia chamou atrás dela.

“Para encontrar o seu chamado Alfa,” Marie disparou.

Ela marchou pelo corredor, sua presença crepitando de poder. As tochas tremularam enquanto ela passava. As paredes pareceram estremecer.

Ela estava lívida. Isso não era apenas traição—era estupidez. Ela havia trabalhado muito, protegido demais, e agora tudo havia sido desfeito. O ventre de Jasmine estava vazio. Sua alma mal ligada ao seu corpo. E tudo porque Xaden acreditara em mentiras sussurradas em seus ouvidos.

Usando seu poder, ela se estendeu por todo o território, buscando sua assinatura de energia.

Lá.

No portão externo. Ele estava acabando de desmontar do cavalo. Os lábios de Marie se curvaram.

Ela saiu, marchando pelo pátio. As portas maciças da casa da alcateia se abriram para ela como se sentissem sua fúria. Ela desceu os degraus de pedra e encontrou Xaden, alto e de ombros largos, falando com seus homens. Erik estava ao lado dele.

Xaden se virou lentamente, sentindo sua raiva. Suas sobrancelhas se franziram.

“Onde você esteve?” ele latiu. “Eu mandei chamá-la por quase duas semanas! Você ignorou todas as convocações—”

Marie não respondeu. Ela levantou a mão e traçou um grande círculo no ar. Um vórtice negro giratório explodiu em vida.

Na próxima piscada, Xaden, Erik e Marie desapareceram.

Eles reapareceram dentro de uma sala selada dentro da casa da alcateia. Um estudo privado, vazio e trancado.

“O que diabos você está fazendo?” Xaden rosnou. “Por que nos trouxe aqui?”

“O que há de errado com você, Xaden?” Marie disparou.

“O que há de errado comigo? Você nos sequestra e depois pergunta—?”

“Ainda estamos na sua alcateia,” Marie sibilou. “Então não se iluda. Agora me diga—como você pôde prender Jasmine assim? Ela estava grávida. Carregando seu filho.”

Xaden piscou, atônito. “Então é sobre isso? Você me trouxe aqui para falar sobre ela? Depois de tudo que ela fez?”

“Tudo que ela supostamente fez,” Marie retrucou.

“Ela mentiu para mim,” Xaden berrou. “Ela tentou me matar. Ela trabalhou com o homem que assassinou meus soldados. Ela tentou tomar minha alcateia—”

Marie esfregou as têmporas. A dor de cabeça pulsando atrás de seus olhos era insuportável.

“E quem te disse isso?” ela perguntou suavemente. “Quem te alimentou essa história?”

“Minhas fontes não mentem,” Xaden disse.

“Sua irmã mente,” Marie disparou. “Seu ego mente. Sua culpa mente.”

Ela virou-se para Erik, seu olhar afiado. “Eu esperava cegueira de raiva dele. Mas não de você.”

Erik desviou o olhar, com o maxilar tenso.

“Você prendeu a mãe do seu filho,” Marie sibilou. “Por causa de quê? Um boato? Uma mentira que nem resistiria a um feitiço de ligação à verdade? Quanto tempo você refletiu antes de jogá-la numa cela?”

“Ela estava carregando o filho do meu inimigo,” Xaden gritou. “Você acha que eu não considerei tudo?! Você acha que eu não quebrei por dentro ao vê-la mentir para mim com aquela barriga—?”

“Seu filho,” Marie sussurrou.

As palavras bateram como trovão. O ambiente caiu em um silêncio mortal.

Xaden congelou.

“Você assassinou seu próprio filho,” Marie disse friamente. “Aquela linhagem que você tinha certeza que nunca teria? O legado que você passou anos perseguindo? Morreu. Hoje. Em uma poça de sangue. Em sua própria cama.”

Ela caminhou lentamente até ele, sua voz silenciosa mas devastadora.

“Você não apenas a traiu. Você a destruiu. E agora? Você nem sabe o que perdeu.”

~~~~~~~~~~~~~~~

Com essas palavras sendo lançadas sobre Xaden como uma bomba, Marie virou-se para longe dele e encarou Erik.

“Ela merecia melhor.” Marie disse encarando o agora atormentado Erik. “Um defensor do diabo é pior do que o próprio diabo.”

“Espero que vocês estejam orgulhosos de vocês mesmos agora. Vocês chegaram ao mais baixo que qualquer lobo jamais chegou.” Ela declarou sem rodeios.

E com isso, ela virou suas belas madeixas para longe deles e dirigiu-se para fora da porta.

Ela finalmente abriu a porta e os guardas que estavam lutando para abri-la desde que ela desapareceu com eles dos degraus, ficaram em choque.

Com isso, ela saiu furiosa do palácio.

Erik virou-se para Xaden.

“Eu te avisei.” Erik apontou. “Eu te alertei.”

Xaden virou o rosto, relutante em ouvir as reprimendas de Erik.

“Não fazia sentido.” Erik continuou. “Ela saiu porque estava procurando por você. Inferno, foi uma coisa estúpida de fazer e todos nós concordamos. Mas valeu a pena perdê-la por isso? Valeu?”

“Perdê-la?” Xaden ergueu uma sobrancelha.

Erik bufou. “O quê? Você acha que ela gostaria de ficar com você? Você acha que ela vai te suportar novamente? Você a prendeu e a abandonou. Você assassinou seu filho.”

“Eu não fiz isso.” Xaden disse com os olhos brilhando com um lampejo de fúria quente.

“Não diretamente. Mas isso tudo aconteceu por causa de você.” Erik apontou claramente. “Ela estava longe. Ela mal tinha chance de receber seus tratamentos normais de gravidez e ainda assim você a descartou como se ela não fosse ninguém. O mínimo que você poderia ter feito era ter Loren verificando-a. Mas veja. Ela teria morrido no processo. E se Marie não tivesse chegado a tempo? Quem teria usado magia? Jasmine estaria morta.”

Xaden caminhou até a janela e Erik o seguiu, recusando-se a ser ignorado.

“Há consequências para as ações, Xaden. E você vai enfrentá-las.” Erik disse. “Jasmine perdeu seu filho. Uma mulher grávida saiu da alcateia e arriscou sua vida para te encontrar. E você retribuiu assassinando-a.”

“CHEGA!” Xaden disse, silenciando Erik instantaneamente enquanto derrubava objetos sobre a mesa em fúria.

Erik balançou a cabeça e saiu.

Anterior
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter