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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 492

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Capítulo 492: Cirurgia II

Marie subiu de volta na cama, sua expressão indecifrável, mandíbula cerrada enquanto se ajoelhava ao lado do corpo imóvel e quebrado de Jasmine. Sangue encharcava os lençóis, o cheiro espesso e metálico, misturado com suor e a picada aguda de unguentos herbais que ainda não haviam sido usados.

Ela exalou, apoiando ambas as mãos no ventre de Jasmine.

“Mantenham as toalhas prontas,” ela disse sem olhar para trás. Sua voz era baixa, sombria. “Isso não será limpo.”

Ned ficou congelado por um momento, mas Loren, sacudiu-lhe de volta à vida.

“Você tem que ser firme, Ned.” Loren repreendeu.

Ele pegou uma das tigelas fumegantes e começou a molhar os panos limpos trazidos pelas criadas, seus dedos tremendo.

Os lábios de Marie se moveram, e a cada palavra, o ar ao seu redor tremulava.

A língua antiga. Magia Antiga.

Seus olhos piscavam prata enquanto suas mãos brilhavam levemente azuis.

Então — o corpo de Jasmine arqueou.

Não violentamente, mas como se algo dentro dela se agitasse e se contorcesse em protesto.

Um pulso suave de luz ondulou sob as mãos de Marie, como se a própria magia estivesse buscando, tentando localizar a raiz do que precisava ser expelido.

Sangue jorrou novamente.

Mais espesso desta vez. Mais pesado.

Jasmine não gritou. Ela não podia. Ela estava muito longe. Seus lábios estavam levemente entreabertos, sua respiração superficial e irregular.

Mas ela não estava consciente.

Marie rangeu os dentes, o suor agora cobrindo sua testa.

“Não está saindo inteiro,” ela murmurou. “Já está morto.”

Babá fechou os olhos e chorou desolada.

“O corpo está tentando rejeitá-lo em pedaços.” Marie explicou

Loren se aproximou, seu rosto pálido, olhos abalados.

“Vamos parar o sangramento depois,” ele sussurrou. “Deusa nos ajude…”

O primeiro pedaço emergiu.

Pequeno. Vermelho.

Um membro curvado — não mais totalmente formado. Ele deslizou lentamente, coberto de sangue escuro e coagulado.

Ned virou-se, olhos arregalados de horror, mas suas mãos continuaram trabalhando.

Ele entregou toalhas limpas a Marie sem precisar ser pedido.

Marie não hesitou.

Ela pegou a toalha e envolveu o primeiro pedaço gentilmente, colocando-o numa bacia forrada de pano ao lado da cama.

Outro pulso.

Mais sangue.

Outro pedaço.

Um fragmento de espinha. Uma pequena caixa torácica semi-formada. O cordão umbilical, mal conectado.

Os pedaços eram pequenos demais e estavam principalmente misturados com sangue e fragmentos ósseos extremamente minúsculos.

Babá Nia ofegou suavemente atrás deles, sua respiração prendendo em sua garganta.

Ela havia ficado congelada perto do pé da cama até agora, olhos fixos no rosto de Jasmine.

Mas a visão, o que estava escorregando do ventre de Jasmine, era demais.

Ela se virou, pressionando uma mão na parede para se equilibrar enquanto seus joelhos enfraqueciam.

“Ela ia dar-lhe um nome,” ela sussurrou, mal audível. “Ela sempre quis uma menina…”

Sua voz se quebrou. “Eu deveria ter… Tudo isso é culpa minha. Eu deveria ter ficado com ela.”

Um único soluço escapou, e então outro, embora ela lutasse contra eles com toda a força que ainda lhe restava.

Marie continuou.

Suas mãos estavam firmes, sua magia constante.

Ela se movia como que por instinto, sussurrando palavras mais antigas que o tempo, seu rosto vazio exceto pelas linhas de exaustão e raiva.

A bacia enchia-se lentamente, horror sobre horror depositado em dobras cuidadosas e reverentes de linho. O ar ficou mais frio, mais denso.

Então veio o último pedaço.

O crânio.

Pequeno. Frágil. Mal fundido. Escorregou com um som repugnante, e Marie o pegou com ambas as mãos.

Seu fôlego travou na garganta—apenas por um momento.

Ela olhou para baixo com olhos que brilhavam como prata.

“Sinto muito,” ela sussurrou—não para Babá Nia, não para Loren, mas para a criança quebrada que nunca veria o mundo.

Ela o colocou gentilmente na bacia e murmurou um feitiço de preservação. O tecido brilhou levemente e então apagou.

“Precisamos parar o sangramento,” Loren disse urgentemente, saindo de seu torpor.

Ele chegou ao lado de Marie, já abrindo sua bolsa de ervas e suprimentos.

“O útero dela está rasgado. Profundo,” ele disse sombrio. “Ajude-me a elevar as pernas dela.”

Ned obedeceu instantaneamente. Juntos, eles levantaram a parte inferior do corpo de Jasmine com almofadas e apoiaram suas pernas cuidadosamente.

Loren pegou tiras de pano já encharcadas em um unguento dourado.

“O que é isso?” Marie perguntou.

“Mistura de Raiz Lunar,” ele respondeu rapidamente. “Com capim-prata e runas de cura. É o mais forte que tenho. Deve estimular a coagulação.”

“Acho que subestimei vocês, curandeiros de ervas.” Marie elogiou. “Vocês não são tão ruins quanto eu pensava.”

Loren deu de ombros indiferente.

O cheiro encheu o quarto, ferro, ervas amargas, o gosto afiado de sangue.

Ele pressionou o tecido no útero de Jasmine, profundamente, tanto que até Babá Nia estremeceu.

Jasmine não se mexeu.

“Ela está gelada,” Loren murmurou. “Seu pulso é fraco.”

Marie não respondeu imediatamente. Ela subiu mais na cama e colocou a mão sobre o coração de Jasmine.

“A alma dela está escapando,” ela disse.

Babá Nia soluçou suavemente em sua manga. “Não diga isso. Por favor…”

“Eu posso impedir que o corpo dela morra,” Marie sussurrou. “Mas talvez eu não consiga trazer a alma dela de volta. Não completamente. Jasmine não é transformada. Usar magia nela pode ser… imprevisível.”

Loren olhou para Jasmine, para seu rosto pálido, seus lábios sem sangue, seu corpo agora imóvel, exceto pela leve ascensão e queda de seu peito.

“Deusa.” ele murmurou.

O silêncio encheu o quarto.

Babá Nia avançou finalmente, uma mão estendida em direção à bacia. Seus dedos tremiam.

“Deixe-me…” ela sussurrou.

Marie afastou-se.

Babá Nia reuniu os restos no tecido, embrulhando as peças gentilmente, reverentemente, como se ainda pudessem respirar se fossem seguradas com amor suficiente.

Ela colocou o crânio quebrado por último, dobrando-o no centro.

Ela pressionou o pacote contra seu peito e fechou os olhos.

“Era uma menina.” Marie disse. “Posso dizer que•

Babá Nia gemia mais.

“Que seja abençoada a filha que nunca nasceu. Que a lua a embale, que as estrelas cantem seu nome.”

Lágrimas escorriam por suas bochechas.

“Uma menina.” Babá Nia disse. ela disse com uma voz quebrada. “Ela estava sempre certa.”

Ninguém falou.

Ned recuou para o canto, seu rosto molhado, embora ele não estivesse chorando alto.

Loren virou-se por um momento, suas mãos ainda pressionadas sobre a barriga inferior de Jasmine, mantendo a pressão constante.

Marie permaneceu imóvel, sua mão brilhante pairando sobre o coração de Jasmine.

O brilho desapareceu, lentamente.

“Ela está estabilizada,” Marie finalmente disse. “Mas ela não está acordada.”

“Quando ela estará?” Babá Nia perguntou.

Marie hesitou.

“Não sei. O que quero saber é como diabos isso aconteceu?” Marie demandou através de dentes cerrados.

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