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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 479

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Capítulo 479: Semente da Destruição (IV)

Anna fechou a porta de seu quarto com um clique suave, seu rosto corado de excitação e o thrill do controle.

Lily a seguiu, parecendo atordoada e ofegante após a longa subida do quarto de Jasmine.

A página da caligrafia de Jasmine agora estava guardada com segurança na gaveta da penteadeira de Anna, ao lado das cartas rasgadas de Caçador.

Anna foi direto para sua mesa e puxou os materiais que havia preparado anteriormente—tinta, pergaminho, duas canetas-tinteiro e as cartas pessoais de Caçador.

Ela os colocou na mesa como armas, cada um uma chave para a queda de Jasmine.

“Bem,” ela disse, virando-se para Lily com um sorriso malicioso, “já fiz a maior parte do trabalho. Sua vez.”

Lily piscou. “Minha vez?”

Anna se sentou em sua cama, cruzou as pernas e acenou com a mão de forma displicente. “Sim, querida Lily. Você é a melhor em imitar caligrafia, lembra? Você costumava falsificar a assinatura do seu pai para fugir das aulas de etiqueta. Não finja inocência agora.”

Lily hesitou, olhando entre a caneta e as cartas. “E você quer que eu escreva o quê, exatamente?”

Anna inclinou a cabeça, como se isso devesse ser óbvio. “Cartas de amor. Um romance completo. De Jasmine para Caçador, e vice-versa. Faça que pareçam críveis. Jasmine escrevendo sobre como gostaria que Xaden sumisse. Caçador respondendo, prometendo-lhe um futuro juntos e falando sobre a Alcateia Crescent como se ela pertencesse a lá.”

Lily engoliu seco, mas sentou-se. “Certo. Mas espero que isso não se volte contra nós.”

Anna zombou. “Não vai. Confie em mim. Tudo está se encaixando.”

Lily destampou a caneta e começou a trabalhar, imitando cuidadosamente a caligrafia desajeitada e inconsistente de Jasmine da página da lição copiada.

Anna observou seu trabalho, divertida e estranhamente satisfeita com o quão natural Lily era nisso.

“Certifique-se de mencionar o bebê,” Anna instruiu. “Diga algo como, ‘Nosso filho merece ser criado em um lar onde ninguém nos julgue.’ Algo patético assim.”

Lily rabiscou a linha, murmurando-a sob a respiração. “Nosso filho merece ser criado em um lar seguro…”

“E nas cartas de Caçador, ele deve mencionar que Xaden é uma ameaça,” Anna acrescentou. “Que Jasmine pediu para ele cuidar disso.”

Lily olhou para cima. “Você quer dizer… fazer parecer que ela pediu para ele matar Xaden?”

Anna assentiu, seus olhos brilhando. “Exatamente.”

Elas trabalharam por quase uma hora.

Lily escreveu seis páginas completas—três de Jasmine, três de Caçador.

Cada uma projetada para destruir lenta e dolorosamente toda a confiança que Xaden ainda tinha em Jasmine.

Anna pegou as cartas prontas cuidadosamente, secando-as no fogo e dobrando-as com uma fita de seda.

“Muito obrigada.” Anna sorriu maliciosamente.

Foi uma das raras vezes em sua vida que ela usou a palavra obrigado.

Mais tarde naquela noite, Anna vestiu roupas macias e silenciosas e enrolou um fino xale em torno da cabeça para ocultar suas feições. Ela esperou até que o corredor estivesse quieto—até mesmo os guardas lá fora estivessem bocejando—e então escorregou para o quarto vazio de Jasmine.

A porta rangeu ao abrir.

Ela deslizou para dentro, olhando rapidamente ao redor. Nanny Nia não estava à vista. Bom.

O quarto cheirava levemente a flores de jasmim e cera de vela quente.

Nojento.

Anna foi até o guarda-roupa e começou a enfiar as cartas forjadas nas dobras internas das coisas de Jasmine—um saquinho escondido sob sua capa de viagem, o forro de seu roupão, até mesmo sob seu travesseiro.

Então ela acrescentou um toque final—uma carta “de Caçador,” meio queimada como se Jasmine tivesse tentado destruir as evidências ela mesma.

Quando terminou, ela parou um momento para olhar ao redor.

Tudo parecia intocado.

Perfeito.

Em seguida, ela se esgueirou em direção ao salão da família.

Quando virou, esbarrou em alguém.

A pessoa segurava uma vela, então a cera queimou seu dedo.

Ela guinchou de dor.

“Droga! Não consegue ver por onde anda?!” Ela gritou.

Diante dela não era outra senão Nanny Nia.

Anna lembrou-se de como a vira nua e ficou repelida.

Nanny Nia olhou-a de perto.

“Você. O que está fazendo andando pela casa da alcateia tão tarde da noite?” Babá Nia perguntou, seus olhos bem alertas.

Anna odiava a mulher atrevida e feia.

“O que estou fazendo aqui? Eu sou dona desta alcateia. Ela pertence aos meus pais. Eu posso ir onde quiser. A questão aqui é de onde você está vindo?” Anna perguntou, manipulando-a.

Babá Nia deu um sorriso tímido.

“Você está aprontando alguma coisa.” Babá Nia disse.

Anna queria negar e depois se perguntou por que deveria.

Ela sorriu. “E daí?”

Babá Nia ficou surpreendida por sua audácia.

“Você é um monstro. E eu tenho certeza que é só uma questão de tempo para seu irmão e todos os outros verem através de você.”

Anna jogou a cabeça para trás em gargalhadas. “Até lá. Mas por agora é tarde demais para você salvar sua pequena garota.”

Os olhos da Babá Nia se arregalaram.

“O que você quer dizer? O que você quer dizer, garota horrível?” Babá Nia disparou.

Anna saiu rindo.

Estava escuro, exceto pelo luar derramando pelas janelas ornamentadas.

Ela se moveu silenciosamente até chegar ao gabinete trancado que guardava os herdeiros de sua família, itens passados por gerações, protegidos e reverenciados.

Ela parou.

Então, usando a chave reserva que já tinha roubado quando abraçou seu irmão, ela o abriu.

Lá estava.

O colar.

O colar de casamento de sua mãe—ouro entrelaçado com opalas, dito ter sido feito pelas sacerdotisas da lua.

Ele brilhava mesmo no escuro.

Anna estendeu a mão, coração pulsando. O metal frio deslizou em sua palma como se pertencesse ali.

Ela fechou o gabinete gentilmente e voltou para seu quarto com o prêmio.

Na manhã seguinte, enquanto o sol ainda rastejava sobre as montanhas,

Anna encontrou Leviathan atrás dos estábulos, onde os cavalos estavam sendo cuidados para os passeios matinais.

Ele se apoiava na cerca, com uma expressão amarga em seu rosto machucado.

“Você está atrasada,” ele disse friamente.

“Você tem sorte de eu estar aqui,” ela respondeu, jogando o colar para ele. “Coloque isso nos pertences dela antes que ela seja manda de volta. Em algum lugar óbvio, mas não muito fácil.”

Leviathan pegou e seus olhos se arregalaram. “Isso é…”

“A coisa mais valiosa de toda esta propriedade,” ela confirmou. “Se for encontrado com ela, será o prego em seu caixão. Nem mesmo Xaden poderá explicar isso.”

Ele olhou para o colar, então voltou a olhar para ela. “Você está realmente indo com tudo.”

“Eu não faço nada pela metade.”

Um sorriso lento se espalhou nos lábios de Leviathan. “Bem… você está com sorte. Eu ouvi algo na noite passada.”

A coluna de Anna se endireitou. “O que?”

“Caçador Alfa,” Leviathan disse, sua voz baixa, “estava falando com Rygar. Disse que planeja liberar Jasmine em breve. Algo sobre ser ‘a escolha dela agora.’ Ele está deixando ela ir.”

Anna congelou—e então abriu um lento e sombrio sorriso.

“Então tudo está acontecendo mais rápido do que eu esperava,” ela sussurrou.

Leviathan levantou uma sobrancelha. “E você está… feliz com isso?”

O sorriso de Anna se alargou. “Claro que estou feliz. Se ela voltar, eu vou assistir ela cair. Vou ver seu rosto quando ela for acusada de traição. Vou ver o coração do meu irmão se partir. E tudo isso… tudo isso será obra minha.”

“Você é assustadora.” Leviathan disse com toda a sinceridade.

Ela se virou para sair, sua voz calma e triunfante.

“Deixe ela voltar para casa.”

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