Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 464

  1. Home
  2. A Noiva Indesejada do Alfa
  3. Capítulo 464 - Capítulo 464: A MENTIRA
Anterior
Próximo

Capítulo 464: A MENTIRA

ALGUMAS HORAS ANTES

O vento do lado de fora do reduto do Caçador Alfa havia cessado, a noite afundando em um silêncio sepulcral.

Sombras se enrolavam em torno das torres de pedra-ferro como serpentes, e mesmo os lobos que geralmente patrulhavam o terreno caminhavam com inquietação, seus instintos sussurrando algo… errado.

Na câmara mais alta da ala leste, a única trancada por dentro, a única oculta do mundo exterior.

Foi aqui que Jasmine finalmente conseguiu dormir.

Seu cabelo se espalhava em ondas sobre o travesseiro, cachos escuros úmidos de suor.

Um braço envolvia sua barriga levemente inchada, o outro encolhido sobre o peito como um escudo.

Seu filho chutava levemente sob sua palma, um batimento surdo, como se percebendo que o ar tinha mudado.

E mudou.

Pois as sombras se curvaram.

E alguém já estava no quarto.

Princesa Cereja estava parada junto à janela, sua figura alta envolta em seda negra da noite que brilhava suavemente, mesmo sob a luz fraca da lua.

Seus olhos brilhavam violeta, serpentina, enquanto estudava Jasmine — a traidora grávida, a mancha meio-sangue que sua família deveria ter apagado anos atrás.

Mas desta vez… ela seria meticulosa.

Ela não estava ali fisicamente, apenas sua forma dividida de seu corpo em projeção astral.

Aparecer fisicamente seria arriscado demais.

Ela atravessou o quarto com a facilidade de um fantasma e então parou na beira da cama, os lábios se curvando em um sorriso frio.

Jasmine se mexeu, a testa franzindo. Gemeu suavemente, apertando a barriga com mais força.

Cereja espalhou um pouco de pó sobre Jasmine e girou o dedo até que Jasmine o absorvesse.

Cereja inclinou a cabeça, estudando a garota.

“Tão frágil,” ela sussurrou. “Ainda assim tão teimosa.”

Jasmine se virou para o lado e se mexeu no travesseiro.

E então suas pestanas se abriram.

E então ela sobressaltou-se — olhos selvagens, respiração presa — encarando diretamente a mulher à sua frente.

“Quem—” sua voz falhou. “O que… Princesa Cereja! Como… como você está aqui? O que você está fazendo aqui?”

Cereja deu uma risada cantarina. “Agora, agora, não há necessidade de teatro. Você já encontrou fantasmas antes, não é, doce Jasmine? Considere-me… o eco de um pesadelo ruim. Ou melhor ainda — sua redenção.”

A mão de Jasmine imediatamente foi para sua barriga como se para proteger seu filho de seja lá o que essa mulher fosse.

“Não se preocupe, eu não me importo com o seu bebê.” Cereja disse acenando com a mão. “Ainda não, pelo menos.”

Jasmine recuou.

“Você não deveria estar aqui,” ela sibilou, a voz trêmula. “Você não pode estar aqui.”

“E ainda assim,” Cereja disse suavemente, aproximando-se, “aqui estou eu.”

O vento do lado de fora mudou novamente, sacudindo as vidraças.

Jasmine estava tremendo agora, como se seu filho pudesse perceber seu desconforto.

Como se soubesse que algo estava errado.

Ela sentiu o chute.

“O que você quer?” ela exigiu.

O sorriso de Cereja se alargou. “Você deveria perguntar o que eu já tirei.”

Ela estendeu a mão, surpreendentemente gentil ao afastar um cacho solto atrás da orelha de Jasmine.

“Você é uma verdadeira messias agora, não é? Grávida. Escondida como algum tesouro guardado. É patético.” Cereja disse.

“Eu não me importo com o que você pensa de mim.”

“Oh, mas você deveria,” Cereja sussurrou.

“O que você quer de mim afinal?” Jasmine perguntou. “Eu não sou ninguém. Se Toh me odeia por causa do que meu pai fez a você, então você está atrasada para a festa. Ele está morto.”

O rosto de Cereja se contorceu. “Você está certa. Você não é ninguém.”

A mão de Cereja se moveu novamente, mas desta vez, com um lampejo de aço frio, ela tirou uma pequena lâmina cerimonial da manga. Jasmine engasgou e se afastou, mas era tarde demais.

Snip.

Um grosso cacho de seus cabelos ruivos caiu na palma de Cereja.

“Você—!” Jasmine tentou se lançar à frente, mas seu corpo falhou. A pressão da magia na sala era sufocante.

Cereja levantou o cabelo, inspecionando-o como seda.

“Um cheiro tão rico,” ela ronronou. “Sangue. Moonlight. Traição.”

O ar de Jasmine prendeu. Seu coração bateu tão forte que ela pensou que o bebê poderia senti-lo.

“O que você está fazendo?”

“Deixando você para trás,” Cereja sussurrou. “Onde você pertence.”

Ela alcançou uma bolsa amarrada ao seu cinto — couro preto, gravada com runas que apenas as bruxas mais velhas lembravam — e colocou o cacho dentro de um frasco de cristal.

Com um aceno de seus dedos, ela desenhou uma runa no ar, e ela acendeu com fogo.

“Seu amante voltou,” Cereja disse casualmente. “Ele se arrastou de volta para aquela preciosa alcateia dele. E agora… eu vou me certificar de que eles pensem que você o seguiu.”

Os olhos de Jasmine se arregalaram de horror.

“Não,” ela sussurrou. “Não, não faça isso—”

Cereja se virou, já caminhando em direção à janela, onde a brisa havia aumentado.

“Veja, minha querida,” ela disse, olhando por cima do ombro, “se eles pensarem que você está livre… eles não vão procurar. Você apodrecerá aqui, bem debaixo do nariz deles. Esquecida.”

“ELE VIRÁ POR MIM!”

Aquilo era um grito agora — rouco, quebrado, puro pesar.

Cereja parou no parapeito da janela.

“Espero que ele venha,” ela disse friamente. “Para que eu mesma possa matá-lo.”

E com isso — ela entrou no vento.

Jasmine correu à frente com pernas trêmulas, alcançando a janela justamente quando o ar brilhou, e Cereja havia partido.

Partiu com seu cheiro.

Partiu com sua esperança.

Partiu com sua chance.

Jasmine se desabou de joelhos, chorando em suas mãos enquanto seu bebê chutava novamente, frenético e com medo.

Naquele instante Jasmine saltou do sono.

Ela estava ofegante e respirando tão pesadamente que sentia que seu coração ia explodir.

Ela olhou rapidamente ao redor, mas sua nova prisão parecia exatamente a mesma.

Não havia Cereja.

Ela tocou apressadamente seu estômago e cabelo.

Seu bebê estava bem.

Seu cabelo estava em ordem.

Ela suspirou aliviada e disse a si mesma que era apenas um pesadelo.

~~~~~~~~~

Em algum lugar além dos bosques orientais…

Cereja caminhou pela floresta, seus pés descalços intocados por espinhos ou sangue.

Ela parou apenas uma vez, pelo rio onde Xaden havia desabado.

Ela gotejou os fios do cabelo de Jasmine sobre a casca de uma árvore quebrada, espalhando cuidadosamente sobre o musgo manchado de sangue que Xaden havia deixado para trás.

“Perfeito,” ela sussurrou.

Então ela sacou sua adaga e sussurrou três palavras antigas. O cabelo brilhou, fundindo-se à trilha, espalhando sua essência.

A floresta respirou.

Agora, qualquer um que seguisse a trilha sentiria o cheiro de Jasmine.

Agora, Erik e seus lobos se voltariam.

Agora… Jasmine estaria sozinha.

Cereja sorriu para si mesma, satisfeita, e então desapareceu na noite mais uma vez.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter