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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 462

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Capítulo 462: TENTATIVA DE GOLPE

A porta do escritório do Alfa gemeu ao ser aberta quando Uther entrou sem bater, um gesto tão intencional quanto o sorriso presunçoso em seus lábios.

Atrás dele seguiam alguns homens—lobos mais velhos, outrora leais ao falecido pai de Xaden, agora atraídos para a órbita de Uther com promessas sussurradas e a mentira conveniente de sucessão.

Ele tinha esperado por isso por muito tempo.

O tempo estava se esgotando.

Xaden tinha sumido, Jasmine tinha sumido, e aquele estúpido Erik de quem ele nunca gostou também tinha sumido.

Era o momento perfeito para ele assumir o controle.

Anna ainda estava por perto, mas ela era uma mulher e simplesmente um fantoche no grande esquema das coisas.

Os membros da alcateia estavam começando a ficar preocupados.

Sussurros sobre qual era o futuro da alcateia agora que seu líder estava ausente.

Ele tinha conseguido apoio dela e reunido homens, nos quais já tinha espalhado palavras de dúvida e confusão em suas cabeças.

Ele estava ali para assumir o controle e ninguém o impediria.

Finalmente, eles entraram no escritório de Xaden.

Damian olhou do seu lugar na mesa, calmo, mas frio, como gelo assentando sobre o fogo. Ele não se levantou. Ainda não.

“Uther,” ele disse calmamente. “Eu não chamei você.”

“Não, você não chamou,” Uther respondeu, varrendo a sala com os olhos como se já pertencesse a ele. “E ainda assim, aqui estou. Engraçado como isso acontece quando não há Alfa em seu assento.”

“Estou mantendo esse assento para ele,” Damian respondeu. “Até ele voltar.”

O sorriso de Uther se torceu. “Voltar? Damian… ele está desaparecido por semanas. Sem sinais. Sem palavra. Apenas sangue na terra e fantasmas no vento. Você e eu sabemos o que isso significa. Deveria ter mais respeito por mim. Eu sou tio de Xaden.”

“Eu respeito quem merece respeito.” Damian disse asperamente.

Uther decidiu que, assim que se tornasse Alfa, ele iria ensinar uma lição a esse pequeno rato.

Uther sorriu rigidamente. “Xaden não está aqui. Desaparecido.”

“Eu sei exatamente o que isso significa,” Damian disse, levantando-se agora, ombros retos. “Significa que não desistimos do nosso Alfa. Não começamos a destruir a alcateia por dentro enquanto as cicatrizes ainda estão frescas.”

A voz de Uther caiu em um sussurro calculado. “O perigoso é fingir que a esperança vai alimentar e proteger esta alcateia. Estamos vulneráveis, e os outros vão sentir o cheiro disso em breve. Eles vão cercar. Você sabe disso. Quanto mais hesitarmos, pior será.”

Ele se aproximou, ignorando os homens que flanqueavam as paredes como estátuas. “E goste ou não, eu sou o último homem vivo da linhagem de sangue do Alfa Darius. Xaden era meu sobrinho. Se ele se foi, eu sou o herdeiro legítimo.”

“Você não é o herdeiro dele,” Damian disparou.

“Anna é a irmã dele e ela está logo atrás de mim,” ele disse. “Ela aprovou minha sucessão. Eu sou dessa linhagem.”

“Você nunca fez parte da linha de sucessão. A única razão pela qual você não foi exilado com o resto dos traidores durante a rebelião é porque Xaden te mostrou misericórdia.”

O sorriso de Uther caiu por um segundo, substituído por um lampejo de algo mais escuro. “Você ousa falar comigo sobre traidores? Quando você, um estranho, foi colocado em uma posição de liderança porque nem mesmo Xaden, mas seu estúpido gamma Erik, confiava em você? Diga-me, o que ele diria agora se visse o que você fez com sua alcateia?”

“Eu a mantive de desmoronar.”

“Não,” Uther sibilou, avançando em seu rosto. “Você a manteve se agarrando a um fantasma.”

Um silêncio se estabeleceu como geada. Os outros homens na sala trocaram olhares incertos. A tensão os envolveu, se enrolando cada vez mais apertado.

“Não vou deixar você roubar esta alcateia,” Damian disse, a voz baixa, mortal. “Você está aqui porque acha que vou me curvar ao seu nome. Mas você esquece uma coisa.”

“O que é?” Uther zombou.

“Eu não obedeço a você. Eu obedeço ao Alfa.”

O maxilar de Uther se contraiu. “Não há Alfa.”

Por um batimento cardíaco, eles ficaram cara a cara—dois lobos dominantes à beira da violência.

Os olhos de Uther cintilaram dourados nas bordas, seu poder crescendo logo abaixo da superfície. Damian não vacilou. Sua própria aura, mais silenciosa mas mais letal, respondeu na mesma medida.

Então Uther estendeu a mão para a mesa.

“Eu vou facilitar isso,” ele disse. “Renuncie. Entregue o assento para mim. E eu permitirei que você mantenha seu posto. Você ainda fará parte do conselho. Um membro respeitado. Você apenas não estará sentado em uma cadeira grande demais para você.”

Damian levantou o queixo, observando a mão que ousava repousar na mesa que Xaden uma vez governou.

“Toque nesse assento novamente,” Damian disse lentamente, “e eu arrancarei seu braço da articulação.”

A ameaça pairou no ar, pesada e afiada.

Os lábios de Uther se curvaram, poder estalando ao seu redor. “Você acha que pode me parar?”

“Eu não precisarei,” Damian disse, sua voz calma, como se já soubesse que a luta acabou.

E justo quando a mão de Uther se contraiu com a primeira faísca de agressão—

Bang!

A porta se escancarou.

Um batedor, ofegante e de rosto vermelho, tropeçou na sala.

“Senhor! Beta Damian!”

Damian e Uther se viraram, rígidos e prontos, como flechas puxadas mas não soltas.

“O que é?” Damian exigiu, sem virar as costas para Uther.

Seus olhos ainda estavam fixos em Uther.

Os olhos do batedor estavam arregalados. Sua voz rachou de incredulidade.

“É Xaden. Ele voltou. Ele… ele está na enfermaria.”

O silêncio que se seguiu foi elétrico.

Uther piscou, sua expressão congelada. “O quê?”

“Ele… ele está vivo, senhor. Mal, mas ele conseguiu voltar até os portões. Ronan e os outros o trouxeram.”

A sala irrompeu em suspiros estarrecidos, um dos homens de Uther até deu um passo atrás.

Os lábios de Damian se elevaram—não num sorriso de diversão, mas em algo mais afiado, mais orgulhoso. Ele olhou diretamente nos olhos de Uther.

“Bem,” ele disse calmamente, “parece que o Alfa não está morto afinal.”

A boca de Uther se abriu, mas nenhuma palavra saiu. Seus olhos buscaram no rosto de Damian por confirmação, fraqueza, dúvida. Mas não havia nenhuma.

“Eu sugiro que você tire sua mão da mesa dele,” Damian acrescentou friamente. “E saia antes que ele acorde e encontre uma cobra sentada em sua cadeira.”

O batedor saiu do caminho enquanto Damian passava por ele, calmo mas pulsando com uma fúria mal contida.

Seus passos eram longos, sem pressa—mas todo o seu corpo queimava com propósito.

Atrás dele, Uther permaneceu em silêncio, punhos cerrados ao lado do corpo.

E o escritório, aquele espaço sagrado de comando, foi deixado para trás, quieto e cheio de vergonha.

Lá fora, o corredor zumbia com a notícia.

Xaden estava vivo.

O Alfa da alcateia havia retornado.

E embora quebrado e ensanguentado, sua presença havia destruído a primeira verdadeira ameaça dentro das paredes, antes mesmo que pudesse começar.

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