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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 457

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Capítulo 457: JANTAR COM O DIABO

A porta do quarto fechou com um clique final e ecoante, e Jasmine ficou congelada no lugar.

O quarto era luxuoso, quase enganosamente tão rico com cortinas de veludo, espelhos com molduras douradas e uma cama com dossel esculpido vestida em sedas. Mas nada disso importava. Nem o lustre brilhante, nem o cheiro de rosas frescas que impregnava de um vaso de cristal.

Ela não ligava.

Tudo o que via eram grades. Uma gaiola dourada ainda era uma gaiola.

Ela girou e correu para as janelas, puxando as cortinas. A floresta além brilhava sob o tom âmbar do sol poente, mas as janelas não se moviam.

Ela pressionou as mãos contra o vidro frio, procurando fechaduras ou dobradiças. Nada. Estava selado.

Seu coração acelerou.

Ela se virou de volta para o quarto e começou a vasculhar cada centímetro. Atrás do armário, debaixo da cama, dentro do guarda-roupa. Nada. Nenhuma passagem secreta, nenhuma porta escondida.

Apenas uma única porta de carvalho, a mesma pela qual ela havia sido forçada a entrar, e estava trancada do lado de fora.

Ela cerrou os punhos, sua respiração vindo rápida. “Pense, Jasmine. Pense.”

Seus olhos se moveram para as sombras que se formavam do lado de fora das janelas, para o deserto além do vidro. E então seu coração despencou.

Marro.

Ela nem teve a chance de alertá-lo. Ela o deixou, o deixou na floresta com Kire, o lobo que os seguia lealmente.

E se os lobos do Caçador Alfa o encontrassem? E se Kire não conseguisse protegê-lo sozinho?

“Não,” ela sussurrou, seus joelhos cedendo enquanto deslizava para o chão. Suas mãos agarraram seu estômago. “Eu o deixei. Eu o deixei lá fora.”

Lágrimas ardiam em seus olhos, e ela ofegou, tentando controlar seu pânico. De qualquer forma, ele se agravou.

E se Marro tivesse tentado segui-la?

E se eles o pegassem?

Ela estava em um quarto tão bonito e então se perguntou como Marro estava.

Ela se perguntou o que Xaden estava passando, em que condição ele estava.

Ela sentiu seu estômago se revirar.

Ela chorou e ficou tão exausta que adormeceu.

Ela ouviu uma batida na porta que a despertou. Ela se levantou rapidamente assim que a fechadura clicou e a porta se abriu. Duas criadas entraram.

Seus olhos estavam baixos, suas expressões vazias. Entre elas, carregavam um vestido. Longo, seda verde esmeralda. Corpetes ajustados. Bordado com fio dourado. Lindo. E ameaçador.

“O Caçador Alfa solicita sua presença no jantar,” uma disse suavemente, oferecendo o vestido adiante.

“Não estou com fome,” Jasmine murmurou.

“Ele disse para vesti-la de qualquer maneira,” replicou a outra. “Ele não gostará se você se atrasar.”

Jasmine olhou para o vestido. A maneira como ele reluzia sob a luz das velas fazia seu estômago se revirar. Ela não queria usá-lo. Ela não queria parecer uma deles.

Mas então seus pensamentos se voltaram para Xaden.

Ela estava ali por ele.

Quem sabia o que o caçador faria com ele.

Se ela se recusasse a cooperar, o Caçador o machucaria?

Um movimento errado poderia arruinar tudo.

Ela pegou o vestido sem uma palavra.

As criadas ajudaram-na a trocar de roupa. Elas escovaram seu cabelo, apertaram o corpete, colocaram braceletes dourados em seus pulsos. Quando terminaram, recuaram, silenciosas como sombras, e abriram a porta para que ela saísse.

Os salões além estavam mais frios do que ela se lembrava. Corredores longos com paredes de pedra lisa e pesadas tapeçarias abafavam cada passo.

Dois guardas seguiram-na a cada degrau da escada em espiral.

Quando ela chegou ao salão de jantar, parou na entrada.

Havia apenas uma mesa longa.

E apenas duas cadeiras.

O Caçador Alfa estava sentado na outra extremidade, já no meio da refeição. O ambiente estava mal iluminado por velas, lançando sombras trêmulas sobre a madeira escura e a prataria reluzente.

Ele olhou para cima quando a viu, um sorriso lento e avaliativo curvando seus lábios.

“Ah,” ele disse. “Você parece… aceitável. Sente-se.”

Ela não se mexeu.

“Eu disse para se sentar.”

Relutantemente, Jasmine deu um passo à frente e sentou-se na cadeira oposta a ele. Sua cadeira rangeu sob seu leve peso.

Um prato já havia sido colocado à sua frente; cordeiro assado, batatas glaceadas com ervas, legumes na manteiga. Ela olhou para ele, imóvel.

“Algo errado?” Caçador Alfa perguntou, cortando sua carne com calma precisão. “Você deveria comer. Pelo bebê.”

Ela ficou horrorizada com a forma como ele fez tal referência ao bebê com indiferença.

Ela sentiu a necessidade de tirá-lo do

Seus olhos se levantaram para os dele. “Por que você atacou Xaden?”

Não havia suavidade em sua voz. Nem calor. Apenas fúria, mantida apenas pela força de vontade.

O Caçador não pausou sua refeição. “Ah. Direto ao ponto, então.”

“Eu quero uma resposta.”

“Claro que quer,” ele disse, recostando-se em sua cadeira e limpando a boca com um guardanapo de pano. “Deixe-me explicar algo para você, Jasmine. Eu não sou o tipo de Alfa que espera por oportunidade. Eu a agarro. E Xaden estava no meu caminho.”

“Ele não é seu inimigo.”

“Não,” Caçador disse, sorrindo levemente. “Mas ele tem sido um adversário silencioso por muito tempo. Então, uma vez que soube que ele viria para resolver simples disputas de terras, eu tive que aproveitar isso.”

Ela cerrou os dentes. “Você não apenas atacou. Quase o matou.”

“Isso é uma questão de perspectiva.”

Ela empurrou o prato para longe. “Não vou comer.”

“Essa é sua decisão final?” ele perguntou, tomando seu vinho casualmente.

“Não vou fingir que aprecio uma refeição com o homem que destruiu tudo.”

Seus olhos escureceram. “Você deveria reconsiderar. Você está grávida. Minha paciência tem limites.”

“Eu não me importo com sua paciência.”

Ele então se levantou, lentamente, e caminhou ao redor da mesa até o lado dela.

Jasmine permaneceu imóvel, recusando-se a recuar, mesmo quando ele se inclinou, a voz sussurrando em seu ouvido.

“Eu ia esperar,” ele disse. “Mas talvez você deva saber, a vida de Xaden está na balança. Se você se recusar a cooperar… ele morre.”

O fôlego de Jasmine vacilou.

“Como posso saber que ele está vivo?” Ela exigiu.

“Você não sabe.” Ele afirmou como se fosse óbvio. “Se ele vai continuar assim, depende unicamente de você.”

Ela olhou para seu prato. Sua mão tremia ao pegar o garfo.

Cada mordida parecia cinzas.

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