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A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 452

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Capítulo 452: COORTES

O ar dentro da cabana do curandeiro estava denso com o cheiro de ervas trituradas e antiga magia. A luz tremeluzente das velas dançava nas paredes de madeira, lançando sombras suaves enquanto Nanny Nia permanecia sobre o altar, seus dedos traçando as linhas de um símbolo antigo gravado na madeira. Fiona estava sentada perto, segurando uma caneca fumegante entre as mãos, seu rosto tenso e marcado.

“Ela não está segura,” Nanny Nia murmurou, mais para si mesma do que para Fiona. “Não lá fora. Não com Xaden desaparecido e aquele maldito Caçador Alfa envolvido.”

Fiona se inclinou para frente. “Precisamos fazer algo. Não podemos ficar aqui esperando que Erik a encontre a tempo.”

Nia se virou abruptamente. “Eu não estou parada. Estou pensando. Há mais em jogo do que apenas Jasmine estar desaparecida. A energia no ar, o jeito que Anna e seus amigos estavam comemorando — como se soubessem de algo.”

Fiona assentiu sombriamente. “Eles estão tramando algo. Lisa e Lily têm se esgueirado, sussurrando em horas estranhas. Eu não ficaria surpresa se souberem mais sobre o que aconteceu com Rudy do que admitiram.”

Os lábios de Nia se estreitaram. “Então precisamos agir antes que tenham outra chance. Jasmine já arriscou tudo para ir atrás de Xaden. Devemos garantir que haja uma alcateia para que ela volte.”

Fiona se levantou. “Qual é o seu plano?”

A velha mulher se virou para ela, os olhos ardendo com um fogo silencioso. “Expor eles. Não apenas Anna, mas todos eles. O que quer que estejam escondendo, vamos trazer à luz. Anna acha que é esperta, mas ela é imprudente. Se pressionarmos os lugares certos, ela vai se desfazer.”

Fiona se aproximou, sua voz baixa. “Eu posso fazer isso. Ficar perto. Fingir que a perdoei. Ela já baixou a guarda uma vez.”

Nia deu a ela um olhar afiado. “Você tem certeza disso?”

“Eu posso suportar, se isso significa proteger Jasmine. Ela é minha irmã em todos os sentidos que importam.”

A expressão de Nia suavizou. “Bom. Então começaremos esta noite.”

Aquela noite, a casa da alcateia fervilhava com uma tensão silenciosa. Com Erik fora, a energia havia mudado. Damian, agora agindo como Alfa, mantinha um olhar vigilante, mas os sussurros fluíam como veneno pelos salões.

Fiona voltou ao pátio onde Anna estava mais uma vez descansando, seu copo reabastecido e seu sorriso presunçoso retornado. Lisa sentava ao lado dela, mais silenciosa que o normal, enquanto Lily continuava olhando por cima do ombro.

“Anna,” Fiona chamou suavemente, pegando a garota no meio do gole.

Anna enrijeceu, claramente incerta das intenções de Fiona. “Veio para se vangloriar?”

Fiona balançou a cabeça, usando uma máscara cuidadosamente construída de paz. “Não. Vim para conversar.”

Anna estreitou os olhos. “Sobre o quê? Que Erik está loucamente apaixonado por você?”

Fiona ignorou a provocação e se aproximou. “Olhe. Ambas dissemos coisas das quais nos arrependemos. Eu não quero sangue ruim entre nós — especialmente agora. A alcateia precisa de unidade.”

Lisa e Lily trocaram olhares surpresos. Anna não respondeu, seu rosto difícil de ler.

Fiona prosseguiu. “Somos mais fortes juntas. E, honestamente, eu poderia usar sua ajuda.”

Anna piscou. “Minha ajuda?”

“Eu quero garantir que Jasmine não volte e cause mais problemas. Você e eu… ambas sabemos que ela é uma ameaça para a alcateia.”

Nia a havia ensinado bem. Aprender a língua deles. Alimentar suas ilusões.

A boca de Anna curvou-se. “Agora você está falando com senso.”

De volta ao recanto do curandeiro, Nia observava a lua se erguer através das venezianas abertas. Ao seu lado, ela havia arranjado vários talismãs — cada um representando um pedaço da força espiritual da alcateia.

Ela sussurrou uma bênção sobre eles, dedos dançando com precisão.

“Deixe a verdade vir à tona,” ela disse para as estrelas, “deixe a Deusa revelar o que as sombras escondem.”

Na manhã seguinte, Fiona tinha o que precisava.

Anna falou livremente após mais vinho — descuidada, confiante demais.

“Ela não vai voltar,” ela havia rido, girando seu copo. “Mesmo que ela volte, não vai importar. Não depois do que fizemos.”

Fiona manteve seu rosto neutro, coração disparando.

Ela voltou para Nia com um sussurro de triunfo. “Eles fizeram algo. Eu ainda não sei o quê. Mas é sério.”

Nia não sorriu. Ela apenas acenou com a cabeça. “Então é hora de observá-los mais de perto.”

O próximo passo veio em sussurros. Nanny Nia convocou velhos aliados—aqueles na alcateia leais à verdade e ao equilíbrio. Silenciosamente, ela pediu que relatassem as idas e vindas de Anna. Para observarem as cozinhas, os estábulos, as florestas. Para ouvirem.

Então veio a parte mais difícil.

Confrontar Uther.

Nanny Nia o encontrou no campo de treinamento, supervisionando os exercícios. O sol captou seu cabelo grisalho e o brilho do punho da sua espada. Ele parecia cada vez o guerreiro que já foi—mas havia podridão sob aquela superfície, e Nia podia sentir.

“Uther,” ela disse, seu tom educado, mas firme.

Ele se virou, os olhos estreitando levemente. “Nia. O que é?”

“Preciso de uma palavra.”

Ele assentiu, dispensando os guerreiros e seguindo-a para a sombra do pavilhão de sparring.

Ela não perdeu tempo. “Você andou sussurrando com estranhos na floresta. Andou se encontrando com pessoas que Erik não conhece.”

A expressão de Uther não mudou. “Eu não devo explicações a você, Babá.”

“Não,” ela concordou. “Mas você responderá à Deusa. Se suas mãos estão sujas em qualquer golpe que está por vir, Ela não será gentil.”

Seu maxilar se contraiu. “Você está se metendo em coisas que não entende.”

“Eu entendo traição,” ela retrucou. “E entendo medo. Jasmine se foi, Xaden está desaparecido, e você—quem deveria estar ajudando—está tramando.”

Seu silêncio foi resposta suficiente.

“Sugiro que pise com cuidado, Uther,” ela concluiu. “Porque quando Jasmine voltar, e ela voltará, ela trará fogo com ela.”

Aquela noite, Fiona se esgueirou para a ala leste da casa da alcateia. Lisa havia ido ao depósito mais cedo e não tinha saído por um tempo. Fiona esperou até que o corredor estivesse silencioso antes de passar pela porta.

Lá dentro, a sala cheirava a poeira e raízes secas. Mas algo mais, também—algo metálico.

Ela se aproximou de um grande baú e o abriu.

Dentro, havia um pacote embrulhado em pano. Quando o desdobrou, viu couro manchado de sangue—roupas. Não eram de Jasmine. Nem de Erik. Eram de outra pessoa.

Ela reconheceu.

Eram de Rudy.

Com o coração disparado, ela recuou.

Eles tinham escondido as evidências. Por quê?

Fiona não esperou para perguntar. Ela reemprulhou o pacote e o levou direto para Nia.

Ao amanhecer, eles tinham o começo de um caso. A morte de Rudy não foi um suicídio. Foi um encobrimento.

E agora eles tinham um vínculo com o círculo de Anna.

Nia colocou o pacote em seu altar e sussurrou um juramento.

“A Deusa vê você, criança. Que Sua luz nos guie à justiça.”

Fiona estava ao lado dela, olhos brilhando.

“Nós não vamos parar.”

“Não,” Nia disse, voz feroz. “Nós estamos apenas começando.”

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