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Capítulo 436: O CORPO DESAPARECIDO

“Ele merece mais do que ficar pendurado em um celeiro como um sinal de aviso.” A voz de Erik era dura, mas algo nela tremia. “E não podemos deixar ninguém mais encontrá-lo. Ainda não.”

Ela deu um passo à frente, sua expressão confusa. “Erik, se não dissermos nada, se o escondermos, não estamos ajudando eles?”

Ele encontrou seus olhos. “Não. Estamos armando uma armadilha.”

Ela piscou.

Erik ajoelhou-se, passando a mão pela terra. “Se eles acharem que nunca encontramos o corpo, vão entrar em pânico. Se Rudy simplesmente desaparecer, vão agir de forma imprudente. Talvez até cometam um erro.”

Fiona o encarou, prendendo a respiração. “Você quer que eles pensem que estão seguros.”

“Exatamente,” ele disse. “Deixe-os imaginar se alguém está escondendo Rudy, se ele fugiu, se ele contou algo a alguém antes de desaparecer. Eles não saberão o que sabemos. E nesse caos… conseguimos respostas.”

Fiona deu um passo para trás lentamente, seus olhos ainda fixos no corpo do garoto. “Parece errado.”

“É errado,” disse Erik. “Mas é necessário. Por Jasmine. Pelo bebê. Por Rudy também. Não deixaremos sua morte ser em vão.”

O silêncio se estendeu. O vento balançava a grama alta, sussurrando segredos em uma língua mais antiga que a própria alcateia.

Então, com tranquila determinação, Fiona se moveu para o lado dele. “Certo. Vamos fazer isso.”

Erik olhou para ela por um longo momento. Então ele assentiu.

Eles trabalharam em silêncio, cavando a terra com as mãos nuas e ferramentas antigas de um galpão próximo. O solo estava úmido, pesado. Os dedos de Fiona sangravam. Os ombros de Erik doíam. Mas nenhum deles parou. Nem uma vez.

Quando a cova estava pronta, Erik envolveu Rudy em seu manto mais uma vez. Ele abaixou o garoto ao solo com a reverência de um irmão enterrando outro. Fiona ficou ao lado dele, a mão pressionada ao coração.

“Sinto muito,” ela sussurrou. “Você merecia melhor.”

Erik cobriu a cova lentamente, cada movimento deliberado, cada punhado de terra uma promessa.

Quando terminaram, ficaram sobre o monte, sem fôlego e sujos. Erik colocou uma pedra plana na cabeceira, sem marcação.

“Agora,” ele disse calmamente, “esperamos.”

Fiona olhou para ele. “E se eles nunca cometerem um erro?”

Seus olhos escureceram. “Eles irão. Pessoas assim sempre cometem.”

E com isso, eles se viraram e deixaram o bosque para trás.

~~~~~~~~~

“Ele merece mais do que ficar pendurado em um celeiro como um sinal de aviso.” A voz de Erik era dura, mas algo nela tremia. “E não podemos deixar ninguém mais encontrá-lo. Ainda não.”

Ela deu um passo à frente, sua expressão confusa. “Erik, se não dissermos nada, se o escondermos, não estamos ajudando eles?”

Ele encontrou seus olhos. “Não. Estamos armando uma armadilha.”

Ela piscou.

Erik ajoelhou-se, passando a mão pela terra. “Se eles acharem que nunca encontramos o corpo, vão entrar em pânico. Se Rudy simplesmente desaparecer, vão agir de forma imprudente. Talvez até cometam um erro.”

Fiona o encarou, prendendo a respiração. “Você quer que eles pensem que estão seguros.”

“Exatamente,” ele disse. “Deixe-os imaginar se alguém está escondendo Rudy, se ele fugiu, se ele contou algo a alguém antes de desaparecer. Eles não saberão o que sabemos. E nesse caos… conseguimos respostas.”

Fiona deu um passo para trás lentamente, seus olhos ainda fixos no corpo do garoto. “Parece errado.”

“É errado,” disse Erik. “Mas é necessário. Por Jasmine. Pelo bebê. Por Rudy também. Não deixaremos sua morte ser em vão.”

O silêncio se estendeu. O vento balançava a grama alta, sussurrando segredos em uma língua mais antiga que a própria alcateia.

Então, com tranquila determinação, Fiona se moveu para o lado dele. “Certo. Vamos fazer isso.”

Erik olhou para ela por um longo momento. Então ele assentiu.

Eles trabalharam em silêncio, cavando a terra com as mãos nuas e ferramentas antigas de um galpão próximo. O solo estava úmido, pesado. Os dedos de Fiona sangravam. Os ombros de Erik doíam. Mas nenhum deles parou. Nem uma vez.

Quando a cova estava pronta, Erik envolveu Rudy em seu manto mais uma vez. Ele abaixou o garoto ao solo com a reverência de um irmão enterrando outro. Fiona ficou ao lado dele, a mão pressionada ao coração.

“Sinto muito,” ela sussurrou. “Você merecia melhor.”

Erik cobriu a cova lentamente, cada movimento deliberado, cada punhado de terra uma promessa.

Quando terminaram, ficaram sobre o monte, sem fôlego e sujos. Erik colocou uma pedra plana na cabeceira, sem marcação.

“Agora,” ele disse calmamente, “esperamos.”

Fiona olhou para ele. “E se eles nunca cometerem um erro?”

Seus olhos escureceram. “Eles irão. Pessoas assim sempre cometem.”

E com isso, eles se viraram e deixaram o bosque para trás.

~~~~~~~~~

A sala ficou em silêncio após as palavras finais de Anna. Ninguém falou por vários momentos, o peso do que estavam prestes a fazer se instalando densamente no ar.

Lisa finalmente quebrou o silêncio com um deboche. “Você quer que eu arraste um cadáver pela alcateia? Sozinha?”

Anna olhou para ela friamente. “Você o matou sozinha e você é a serva.”

Lily, sentada rigidamente na beira da cama, se mexeu. “Ela tem razão.”

Lisa estreitou os olhos para ambas. “E se eu for pega? Você acha que eu não vou dizer uma palavra? Acha que eles não vão descobrir? Se eu cair, vocês duas vão comigo.”

A ameaça pairou ali, finamente velada e afiada.

“Como você ousa me ameaçar!” Anna disparou.

“Ei, acalme-se.” Lily disse. “Brigar não vai adiantar nada.”

A mandíbula de Anna ficou tensa, mas ela acenou com a mão. “Certo. Todos nós iremos. Mas em silêncio. Se alguém nos vir perto daquele celeiro, nós não nos conhecemos.”

Lily engoliu em seco. “Nós… nós temos um plano? Quer dizer, para onde vamos levá-lo?”

“Há o riacho perto do pasto nos fundos,” Anna disse. “Deságua no rio. Profundo o suficiente para levar um corpo fora de vista. Se o pesarmos.”

Lisa esfregou os braços como se pudesse livrar-se do frio pavor que começara a se instalar em seus ossos. “Vamos apenas fazer isso.”

As três se vestiram com roupas mais escuras e mantos, agora em silêncio. O riso e o piscar das tochas no salão principal ecoaram suavemente enquanto elas escorregavam pelas passagens dos serviçais e saíam para a noite.

O vento havia se intensificado novamente, e o céu estava machucado com nuvens. Uma tempestade estava se formando.

Cobertura perfeita.

Elas atravessaram o pátio rapidamente, saias erguidas acima do chão lamacento, mantos tremulando atrás delas. Nenhuma alma à vista. O celeiro erguia-se adiante como um fantasma, quieto e imóvel sob a luz opaca da meia-lua.

Lisa foi a primeira a alcançar a porta, seus dedos hesitantes. Ela a puxou, e as dobradiças rangendo suavemente.

Elas entraram, e o frio que as encontrou não tinha nada a ver com o clima.

Anna tomou a liderança, caminhando em direção ao sótão onde haviam deixado o corpo do garoto pendurado. Seus passos desaceleraram enquanto seus olhos se ajustavam à escuridão.

Então ela parou.

Lisa esbarrou nela, depois congelou quando viu para o que Anna estava olhando.

A corda ainda balançava suavemente da viga.

Mas o corpo de Rudy havia sumido.

“Que diabos?” Anna sussurrou.

“Onde—?” A voz de Lisa falhou. “Onde ele está?”

“Ele estava aqui!” Anna sibilou. “Ele estava bem aqui!”

Lily correu para frente, olhos arregalados e frenéticos enquanto buscava nas sombras. “Talvez alguém o tenha movido—talvez um guarda—talvez eles apenas presumiram—”

“Não.” Os olhos de Anna eram afiados. “Se tivessem o encontrado, todos estariam falando agora. A alcateia estaria em caos.”

Lisa parecia enjoada. “Eu amarrei a corda eu mesma. Eu encenei tudo como um enforcamento. Eu mesmo desloquei o ombro para parecer real…”

“E você tem certeza de que parecia real?” Anna exigiu, sua voz baixa e irritada.

“Parecia.” Lisa respondeu.

“Então você vê.” Lily disse, soltando um suspiro de alívio. “Ela fez parecer um suicídio e isso é tudo que importa. Mesmo que alguém o encontre morto, não há razão para pensar outra coisa. Além disso, pode apenas significar que ele é culpado. Pois por que mais ele se mataria se não significasse que ele teve algum papel no acidente de Jasmine? Suicídio, certo?”

Lisa hesitou.

Lily lançou-lhe um olhar severo. “Suicídio, certo?”

Lisa suspirou. “Eu tinha certeza antes, mas agora—não sei.”

Lily olhou de um lado para o outro entre elas. “Você não acha que ele ainda estava vivo quando você o deixou, acha?”

“Não,” Lisa disse. “Ele estava frio. O pescoço estava dobrado de forma errada. Ele estava morto.”

Anna virou, sua voz gelada. “Então quem o levou?”

Ninguém respondeu.

O celeiro de repente pareceu mais escuro, o ar mais pesado. A corda rangeu acima novamente, e parecia um aviso.

Lily recuou lentamente. “Talvez esteja tudo bem. Talvez alguém mais o tenha encontrado e ainda não tenha dito nada. Devemos… devemos esperar. Ver o que acontece.”

“Esperar?” Anna estalou. “E se alguém já souber o que fizemos?”

“Você disse que pareceríamos culpadas se agíssemos nervosas, certo?” Lily disse rapidamente. “Então não vamos agir nervosas. Vamos apenas voltar para nossos quartos e fingir que nada aconteceu. Se ele realmente se foi, se alguém o levou, talvez eles não suspeitem de nós a menos que entremos em pânico.”

Lisa cerrou a mandíbula. “Já passamos do pânico.”

Anna andou alguns passos, mãos no cabelo. “Isso não era para acontecer. Era para controlarmos isso.”

L

Lily se aproximou cautelosamente, colocando uma mão trêmula no braço de Anna. “Vamos dormir. Por favor. Apenas até de manhã. Talvez isso faça sentido então.”

Anna parecia prestes a cuspir veneno, mas se conteve. Seus lábios se comprimiram em uma linha fina. “Certo. Mas se uma palavra sair…”

“Não vai,” Lisa disse rigidamente. “Se mantivermos nossas bocas fechadas.”

Elas se viraram para deixar o celeiro, cada uma com cem perguntas girando atrás de seus olhos.

Quem havia movido o corpo?

Por que não houve um alarme?

E mais importante, o que o desaparecimento de Rudy lhes custaria agora?

Enquanto elas deslizavam de volta em direção à propriedade sob a cobertura da noite, nenhuma delas notou a figura na floresta, logo além do celeiro. Observando.

Esperando.

O jogo havia mudado.

E alguém tinha acabado de fazer sua jogada.

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