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Capítulo 434: O CORPO

Erik congelou.

Por um momento, parecia que o mundo se reduziu àquela imagem, o corpo sem vida de Rudy, balançando suavemente do caibro como um brinquedo pendurado.

A corda pendia e a atmosfera estava estagnada com o cheiro de mortes.

Fiona ofegou atrás dele. “Deuses…”

Erik deu um passo vacilante para frente, o instinto se manifestando mesmo enquanto o pavor sacudia todo o seu ser.

Ele estendeu a mão e segurou os tornozelos de Rudy, tentando estabilizar o corpo enquanto sua outra mão tateava para cortar a corda. Demorou mais do que deveria.

Seus dedos tremiam. Sua mente disparava.

E enquanto fazia isso, pensou sobre como não queria estar ali.

Como desejava estar em qualquer outro lugar, mesmo que significasse estar no mesmo espaço que Anna.

Por que agora que Xaden não estava aqui, tudo estava em completo caos?

Como Xaden lidaria com tais atrocidades cometidas na alcateia?

O corpo do garoto caiu em seus braços com um baque que tirou o fôlego de seus pulmões.

Ele baixou Rudy ao chão, embalando-o como se isso ainda pudesse fazer a diferença.

Mas Rudy estava frio. Flácido. Sua boca estava aberta em um grito silencioso. Seus olhos ainda arregalados com algo que Erik reconheceu.

Terror.

Ele não parecia alguém que esperava suicídio.

Ele já tinha visto olhos suficientes da morte para saber.

Ele parecia alguém que realmente tinha medo.

Fiona ajoelhou-se ao lado dele, uma mão cobrindo a boca. “Oh, não… oh, Deuses…”

“Ele se foi,” disse Erik, mal reconhecendo sua própria voz. Estava rouca. Vazia.

Ele mal conhecia Rudy.

Apenas algumas poucas coisas desde que ele se mudou para a alcateia quatro anos atrás e era tão bom com os cavalos que preferiu ser um garoto de rancho a buscar um posto na hierarquia dos lobos.

“Mas por quê?” Fiona sussurrou, olhos vasculhando o celeiro. “Por que ele faria isso? Oh, minha Deusa, ele era apenas um garoto.”

Erik vasculhou as sombras, seu lobo agudo e inquieto sob sua pele. “Eu não acho que ele fez isso.”

O olhar de Fiona voltou-se para ele. “Você acha que alguém… o matou?”

“Acho que alguém quis silenciá-lo.” Erik gentilmente fechou os olhos de Rudy, mas não ajudou. A imagem ficaria gravada nele para sempre.

Ele se levantou, limpando as mãos nas calças como se isso de alguma forma pudesse livrá-lo do peso que se acomodava em seus ombros. “Ele deveria responder perguntas. Sobre o cavalo. Sobre quem o deu para ele. Quão conveniente é que justo quando eu estava prestes a perguntar, ele se deparou em um suposto suicídio.”

Fiona levantou-se lentamente. “Mas se alguém soubesse que você estava indo até ele…”

“Eles se moveram mais rápido.” A mandíbula de Erik se apertou. “Eles estão encobrindo seus rastros.”

“Oh, minha Deusa. Oh, minha Deusa.” Fiona disse enquanto passava os dedos pelo cabelo em angústia.

Então ela se virou para Erik e respirou fundo e trêmula. “O que fazemos?”

Erik olhou para ela então, realmente olhou.

Seus lábios estavam pálidos, seus cílios úmidos, mas ela ficou ali, firme.

Seu cabelo estava selvagem e não trançado, mechas soltas pendiam de sua testa.

Apesar de tudo.

Ela parecia bonita.

“Vamos contar para Nia e Loren.” Ele disse tentando desviar sua mente dela. “Mas não podemos contar a Jasmine.”

Fiona assentiu, mas seus olhos permaneceram fixos no corpo de Rudy. “Você acha que ela sabe? Quem quer que esteja fazendo isso?”

Erik balançou a cabeça. “Ainda não. Mas eles estão ficando mais ousados.”

A porta do celeiro rangeu ao vento, o som fez ambos estremecerem.

Erik virou-se para ela, suas narinas inflando enquanto ele tentava farejar algo… alguém. Mas o rastro era de fumaça embaralhada, feno, medo.

E por baixo disso… algo metálico.

“Sangue,” ele murmurou.

Fiona piscou. “O quê?”

Ele se moveu para a parede lateral onde o feno havia sido perturbado.

Empurrando-o de lado, ele encontrou uma mancha de vermelho escuro na madeira. Não muito, mas o suficiente para fazer seu coração falhar uma batida.

“Houve uma luta,” disse Erik. “Ele não subiu lá sozinho. Alguém o ajudou.”

Fiona olhou para Rudy novamente, e sua expressão se desfez. “Deuses, Erik, até onde isso vai?”

Ele encontrou os olhos dela. “Profundo o suficiente para que nem mesmo os estábulos sejam seguros mais.”

Um silêncio se estendeu entre eles. Os ombros de Fiona tremiam. “Isso tem que parar. Antes que alguém mais morra.”

Erik se aproximou, sua mão roçando no braço dela. “Não vou deixar nada acontecer com você.”

Fiona olhou para ele, olhos vidrados mas afiados. “Não faça promessas que você não pode cumprir.”

E então ele soube.

Ele soube o que ela quis dizer com essa afirmação.

“Nunca quis te machucar, Fi.”

Seus lábios tremeram, mas ela balançou a cabeça. “Agora não.”

E então ela se levantou.

Um show de que ela não tinha intenções de ter aquela conversa com ele.

Ele não a pressionou.

Em vez disso, ele novamente se agachou ao lado do corpo de Rudy, levantando-o cuidadosamente.

“Não vamos deixá-lo aqui.”

Fiona hesitou, então se moveu para ajudar, enrolando o manto de Rudy em torno de seus ombros enquanto Erik o carregava para fora do celeiro.

E enquanto o sol mergulhava mais baixo atrás das árvores, lançando o pátio em sombra dourada, ambos sabiam que algo havia mudado.

Isso não era mais apenas uma ameaça.

Era guerra. Silenciosa. Sombria. Letal.

E alguém dentro da alcateia estava brincando de deuses com vidas.

Erik ajustou o peso de Rudy em seus braços enquanto saíam do celeiro, os membros do garoto pendendo sem vida, sua cabeça balançando contra o peito de Erik. A luz do sol os atingia em linhas irregulares através das árvores, mas nada disso parecia quente.

Fiona caminhava ao lado dele em silêncio, os punhos cerrados e maxilar tenso. Ela continuava olhando em volta, como se a floresta pudesse avançar e engoli-los completamente.

Eles não falaram novamente até que Erik desviou do caminho, em direção ao bosque atrás dos estábulos — um lugar tranquilo e sombreado que não era cuidado há anos.

“Para onde estamos indo?” Fiona perguntou, sua voz baixa.

Ele não respondeu até chegarem à borda do bosque. Ele deitou o corpo de Rudy gentilmente sobre um terreno de musgo macio, afastando o cabelo do garoto de sua testa antes de se levantar novamente. “Vamos enterrá-lo.”

Fiona congelou. “O quê?”

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