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  3. Capítulo 433 - Capítulo 433: SUICÍDIO
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Capítulo 433: SUICÍDIO

Jasmine se mexeu, acordando com o suave ranger da janela enquanto a brisa entrava.

Seu corpo doía, suas costelas estavam doloridas e seus pulsos sensíveis. Mas a dor em seu peito, uma contusão invisível de medo e confusão, era pior.

Enquanto dormia, ela teve flashes do cavalo e de como ele relinchou e de como ela caiu no chão.

E ela olhou para as pernas e viu sangue.

Seus olhos se abriram imediatamente e então ela se libertou do terrível sonho.

Babá Nia estava sentada perto da lareira, tranquilamente tricotando algo em seu colo.

“Quanto tempo eu estive dormindo?” Jasmine sussurrou.

Babá Nia olhou para cima. “Apenas algumas horas, querida. Você precisava descansar.”

A mão de Jasmine foi até sua barriga. “Meu bebê?”

“Ainda forte,” Babá Nia disse suavemente, colocando o tricô de lado e indo para o lado dela. “Seu coração pode ter falhado, mas seu lobinho não perdeu uma batida.”

Jasmine fechou os olhos em alívio. “Eu pensei que estava…” Ela não terminou a frase. Não precisava.

Ela não queria

Babá Nia sentou-se ao lado dela na cama, afastando suavemente seus cachos da testa.

“Você levou um susto, só isso. Uma queda brusca. Mas você teve sorte, e os deuses ainda estão cuidando de você.”

Jasmine abriu os olhos novamente, procurando o rosto da Babá Nia. “O que aconteceu? Eu me lembro de estar cavalgando, e então… nada.”

“Houve um deslize,” Babá Nia disse calmamente. “A sela pode ter estado um pouco solta. Isso acontece às vezes, especialmente quando o tempo muda e o couro estica.”

Jasmine franziu a testa levemente. “Mas Kire estava lá. Eu me lembro dele correndo até mim…”

“Ele foi o primeiro a chegar até você,” Babá Nia disse, oferecendo um sorriso. “Ele ficou ao seu lado o tempo todo. Este lobo se jogaria no fogo por você.”

No momento em que Kire ouviu seu nome e instintivamente soube que estavam falando dele, ele olhou para elas e abanou o rabo.

Um pequeno e trêmulo sorriso surgiu nos lábios de Jasmine. “Ele é o único que não me repreende por precisar de ajuda.”

Babá Nia deu uma risadinha, então pegou a tigela de chá que havia deixado de lado. “Aqui, beba isso. Vai ajudar com a dor.”

Jasmine obedeceu, segurando a xícara em mãos. “Onde está Erik? Loren? Ned?”

“Ele está cuidando das coisas,” Babá Nia respondeu cuidadosamente. “Todos ficaram abalados quando você desmaiou. Mas Loren diz que com descanso e tempo, você ficará bem. Marie também estará aqui em breve. Mandei chamá-la.”

Jasmine tomou mais um gole do chá quente, o líquido aquecendo seu peito.

Ela olhou em direção à janela, onde as nuvens voltaram a sua dança lenta. “Tudo tem estado estranho ultimamente,” ela murmurou. “É como se eu estivesse esperando por algo, e não sei o que é.”

Babá Nia não respondeu imediatamente.

Ela estendeu a mão, alisando o cobertor sobre o estômago de Jasmine. “Então deixe que essa espera seja gentil. Por enquanto, você se cura. Você descansa.”

Jasmine hesitou. “Você acha que Xaden está bem?”

Babá Nia deu um sorriso caloroso e firme. “Eu acredito que ele está lutando para voltar para você a cada respiração. E quando ele voltar, verá o quão corajosa a mãe de seu futuro filho foi.”

Um silêncio se estabeleceu entre elas, confortável e seguro.

Jasmine se recostou nos travesseiros, a dor em seus membros ainda presente, mas suavizada pela calma da Babá Nia e finalmente dormiu

~~~~~~~~~~~~~~~

Erik atravessou o pátio, o celeiro se erguendo à distância.

O ar da tarde pairava baixo no chão, abafando os sons habituais do território da alcateia.

Ele não tinha dormido. Seus pensamentos estavam tumultuados, a queda de Jasmine ainda pesando em seu peito.

Ele precisava de respostas, e Rudy, o garoto da fazenda que trouxe o cavalo para Ned, era a única pista que ele tinha.

Se Xaden estivesse por perto….

Deuses! Onde DIABOS ele estava?!

Ele não queria admitir o fato de que também estava preocupado com Xaden.

Ele afastou o pensamento e continuou sua jornada.

Suas botas esmagaram o caminho de cascalho quando virou a esquina, quase colidindo com alguém.

“Fiona,” ele suspirou.

Ela congelou, sua trança castanha balançando sobre o ombro.

Seus olhos se arregalaram ao vê-lo, mas então seu rosto se fechou, lábios pressionados em uma linha apertada enquanto tentava passar.

“Espere,” ele disse, se colocando na frente dela.

“Eu não tenho tempo, Erik,” ela disse friamente, olhar fixo além dele.

“Fiona, por favor.”

Ela parou, mas não olhou para ele. “Eu soube sobre Jasmine. Ela está bem?”

Ele assentiu. “Ela vai ficar. Alguns hematomas, mas o bebê é forte. Ela está descansando agora.”

Os ombros de Fiona relaxaram, apenas um pouco, mas seus braços permaneceram cruzados firmemente sobre o peito.

“Bom,” ela disse, a voz mal acima de um sussurro. “Ela não merece o que está acontecendo.”

“Não, ela não merece.” Erik estudou seu rosto, memorando a curva de seu queixo.

Ele não a via há dias. Não de verdade. Não desde….

“Fiona, eu nunca quis Anna,” ele disse calmamente.

O corpo dela se tensionou, mas ela não se moveu.

“Ela me reivindicou na frente de todos. Eu não pedi isso. Eu não aceitei.”

“Você também não a negou,” ela disparou, finalmente encontrando os olhos dele. “Você apenas ficou lá, Erik. Você deixou ela dizer isso. Você deixou eles acreditarem.”

“Eu estava em choque. E eu… não pude humilhá-la assim. Não na frente da alcateia.”

Fiona deu uma risada amarga. “Então você protegeu o orgulho dela. E o meu?”

“Eu te amo,” ele disse simplesmente. “Isso não mudou.”

Ela piscou, os olhos brilhando agora, embora ela tentasse se afastar novamente. “Amor nem sempre é suficiente.”

“Poderia ser,” ele murmurou. “Se você permitisse.”

Mas Fiona balançou a cabeça. “Você fez sua escolha.”

Antes que ele pudesse responder, um som baixo chamou a atenção deles — um rangido, como madeira sob tensão. Ambos se viraram em direção ao celeiro. O coração de Erik se apertou.

“Rudy,” ele disse em voz baixa, já se movendo.

Fiona o seguiu, logo atrás. Enquanto se aproximavam das portas do celeiro, Erik sentiu, uma quietude anormal.

O cheiro de feno e suor de cavalo deveria ser familiar, reconfortante. Mas algo estava errado. O ar estava muito parado. Muito quieto.

Ele abriu a porta.

Rudy pendia das vigas, uma corda áspera apertada em torno de seu pescoço, seus pés pendurados a centímetros do chão.

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