A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 34
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34: ENVENENADO 34: ENVENENADO POV DO ERIK
Erik pensou em ordenar que um dos guardas chamasse Jasmine para ser liberada e levada ao quarto dos empregados, mas decidiu contra isso.
Ele mesmo iria.
Erik não sentia exatamente pena da garota, ele apenas achava que Xaden estava sendo um pouco extremo.
Com certeza ele não confiava nela, longe disso. Afinal, ela era filha de um monstro e isso significava que ela tinha os traços do seu pai.
Mas os olhos dela eram diferentes.
Ela era uma loba latente e isso só piorava as coisas.
Ela podia até se transformar e depois como ela tinha tratado eles.
Desde o momento que ele a viu, ele esperava que ela fosse rude e má, mas ele ficou surpreso quando ela foi extremamente gentil.
Em todo o tempo.
Até mesmo quando tinha andado a viagem inteira e ainda estava em dor, ela nunca reclamou.
Isso o deixou admirado.
Ela era quieta e era gentil.
Algo parecia estar errado, mas se Xaden disse que tinha sentido o cheiro do sangue dela, então podia ser apenas um dos truques da alcateia Moonlight.
Ele odiava eles, especialmente depois do que tinham feito com ele.
Eles tinham deixado ele criar Jade sozinho.
Ele caminhou pelo corredor e parou no quarto dela.
Ele entrou e viu ela dormindo profundamente em sua cama, os cachos escuros que sua mãe tinha estavam espalhados pelo travesseiro.
Ele tocou delicadamente nas bochechas dela.
Ele provavelmente nunca a teria conseguido se não fosse por Xaden.
Ela estava segura e salva aqui e ele lhe devia isso pela vida.
Tinha sido horrível criar ela sozinho e assistir ela perguntar onde a mamãe estava e não poder fornecer uma resposta para ela.
Mas agora ela tinha cinco anos e sabia melhor.
Ela acreditava que a mamãe estava em uma viagem e logo retornaria.
Como diabos ele iria dizer a ela que ela nunca mais veria a mãe dela de novo?
Ele beijou a testa dela e ela se mexeu e voltou a dormir.
Então ele saiu do quarto e desceu pelo corredor.
Ele continuou andando escada abaixo até estar no calabouço.
“Gamma Erik!” Os guardas ficaram em posição de sentido.
Ele acenou com a cabeça. “Onde está a prisioneira que foi trazida?”
“Ela está logo ali na cela dela.” Um dos guardas respondeu.
Esta era a cela mais vigiada do calabouço.
Havia cerca de três portas diferentes e cada porta tinha dois guardas diferentes.
Erik agora estava na última porta com o último par de guardas dentro.
“Ela será levada para o quarto dos empregados.” Ele disse.
Os guardas piscaram para ele.
“Desculpa. Mas foi o Alpa Xaden quem instruiu que ela fosse trazida pra cá.” Um dos guardas disse.
Erik virou-se para olhar para o guarda e o guarda começou a tremer.
“Não fale de volta comigo.” Ele advertiu.
Os guardas acenaram rapidamente.
“Abram a cela.” Ele ordenou.
Eles rapidamente obedeceram.
Erik não precisava ir longe.
Ele a viu encostada na parede.
“Abram a cela principal.”
E um dos guardas fez.
“Senhora, você será levada para o quarto dos empregados.” O guarda disse mas ela não se mexeu.
Houve silêncio.
Ela simplesmente jazia lá.
O guarda ficou impaciente e chutou ela. “Ei, levante! Ninguém vai te carregar princesa!”
Mas ela ainda não se moveu.
O guarda a cutucou novamente e Erik se enfureceu.
“Que diabos há de errado com você? Pare com isso, seu idiota!” Ele estalou.
Então ele entrou na cela principal.
“Tenha cuidado, ela pode estar apenas nos enganando.” O guarda avisou.
Erik o ignorou e checou ela.
Ela não estava consciente.
Ele tocou na mão dela e sentiu o pulso. Estava quase desaparecido.
“Ela não está consciente.” Ele disse enquanto a levantava em seus braços.
“Alguém entrou aqui?!” Ele exigiu rapidamente.
Os guardas começaram a suar de medo.
Então seus olhos captaram algo.
Era um pedaço de pão.
E ele soube instantaneamente que ela havia sido envenenada.
“Rápido! Chamem o curandeiro!” Ele ordenou aos guardas enquanto corria na frente.
O corpo pequeno dela estava frio e mole em seus braços.
Deusa!
Por que ela era uma loba latente? O veneno que ele suspeitava era rápido.
Há quanto tempo ela tinha sumido?
Ele se perguntou para onde levá-la. Ele não podia levá-la para o quarto dos empregados, pelo menos não nesse estado, ou qualquer outro quarto.
Então ele pensou no quarto do Xaden.
Ninguém ousaria entrar sem permissão.
Ele levou-a rapidamente para o quarto do Xaden e chutou a porta com sua bota.
Xaden, que estava de pé perto da janela tirando suas roupas, ficou surpreso.
“Mas que diabos?!”
Mas Erik o ignorou e deixou a garota na cama dele.
“Que porra essa vadia está fazendo na minha cama?!” Xaden exigiu.
“Ela foi envenenada e está prestes a morrer.” Erik informou.
A feição de Xaden se tornou fria sem conseguir dizer uma palavra
O curandeiro já estava entrando no quarto.
“Saia do meu caminho.” O curandeiro, que era um homem velho nos seus setentas, estalou.
Erik deu passagem e ele se inclinou para examiná-la.
“Como diabos isso aconteceu?” Xaden perguntou.
“Você está me perguntando?” Erik respondeu. “Você tem sorte de eu ter chegado a tempo. Seu bichinho de tortura estaria morto!”
“Podem calar a boca?” O curandeiro estalou.
O curandeiro era um homem velho mal-humorado que fazia como queria independente de quem estava presente.
Os homens ficaram quietos.
“Ela foi envenenada com matacão.” Ele disse. “Ela poderia ter se curado, mas ela não é uma transformadora.”
O curandeiro abriu suas bolsas e começou a tirar frascos de remédio e pequenos instrumentos estranhos.
“Ela precisa ser virada.” Ele disse. “O remédio para matacão precisa ser administrado na nuca.”
Todos eles assistiam tensos.
O curandeiro lhes lançou um olhar feio.
“Eu devo fazer isso sozinho?” Ele perguntou irritado. “Vamos, virem ela!”
Xaden e Erik procederam a virá-la enquanto o curandeiro rasgava a parte de trás do vestido dela.
E cicatrizes e marcas do que pareciam ser chicotadas cobriam suas costas, braços e até mesmo o pescoço vieram à vista.