A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 24

24: JUSTIFICAÇÃO 24: JUSTIFICAÇÃO Ele começou a rasgar meu vestido, mas eu me virei chorando, tentando impedi-lo.

Mas ele era tão forte e eu indefesa.

Tentei lutar e me libertar, mas ele me imobilizou e as lágrimas rolavam sem parar.

“Você é igualzinha ao seu pai.” Ele me disse.

“Por favor, não.” Eu rogava enquanto chorava.

“O que está acontecendo Xaden?” Uma voz masculina disse.

Me virei e vi que todos os homens agora estavam acordados e nos olhando.

As lágrimas ainda desciam pelos meus olhos.

“Que cheiro é esse?” Outro perguntou.

“Essa vadia tentou nos envenenar.” Xaden disse. “Uma princesinha mimada como ela tentando cozinhar?”

Os homens ficaram calados e então eu ouvi passos e a voz do primeiro homem disse. “Se ela tentou nos envenenar, acho que a melhor punição é que ela coma a comida. Se for veneno, então ela deve tomar. Se ela morrer, saberemos que é veneno.”

Me virei para ver o homem que estava falando.

Ele tinha cabelo curto loiro e era tão grande quanto Xaden.

Então eu me lembrei dele.

Era o que Xaden havia mandado matar todos os membros de alta patente da alcateia.

Xaden me encarou e então me soltou.

“Vai, toma.” Ele disse.

Engoli em seco e caminhei em direção à comida, sob o olhar perscrutador de todos os homens.

Ele me olhavam com olhos de inimigo.

Todos me odiavam.

Escolhi um pedaço de carne, estava tão macia e suculenta, e então levei aos meus lábios.

Era tão deliciosa.

Então tomei uma colher do molho e comi.

Então me virei para encarar os homens.

Todos me olhavam como se esperassem que eu explodisse ou algo assim.

Fiquei de pé por um momento e então os encarei. Então senti minha garganta desconfortável.

Perceberam meu desconforto.

Será que eu tinha colocado acidentalmente um cogumelo venenoso?

Era assim que eu ia morrer.

Eu tinha provado que ele estava certo, que eu tinha realmente envenenado eles.

Eu esperava pelo impacto do cogumelo venenoso e o inesperado aconteceu.

Eu arrotei.

Eu rapidamente fechei minha boca envergonhada.

“Desculpa.” Eu pedi desculpas.

Eles apenas me encararam.

“Ela não envenenou.” O homem disse.

“Ela só teve sorte Erik.” Xaden disse.

Os homens ficaram em seus lugares, recusando-se a se aproximar da comida mesmo que eu a tivesse feito para eles.

“Por favor, eu fiz para vocês.” Eu ofereci.

Eles não se mexeram.

Suspirei sabendo que, não importa o que, eu era a inimiga deles e eles nunca confiariam em mim.

Então voltei para a carruagem e entrei.

Quando espreitei um pouco mais tarde, vi eles comendo a refeição e sorri.