A Noiva Indesejada do Alfa - Capítulo 20

20: ACAMPAMENTO 20: ACAMPAMENTO Eu estava sentada sozinha na carruagem enquanto era puxada por cavalos e os outros homens da alcateia.

Eu conseguia ouvir os cavalos do lado de fora e os homens discutindo e rindo.

Eles pareciam tão normais. Eu nunca tinha presenciado um ataque à nossa alcateia e ver que esses homens que haviam decapitado todos os lobos machos de alta patente da nossa alcateia, ainda rirem e discutirem, me deixava desconfortável.

Aconcheguei minha cabeça contra o assento, em silêncio, me perguntando como seria minha vida na nova alcateia.

Eu não sabia muito sobre a alcateia Crescente, exceto que meu pai havia assumido o comando antes mesmo de eu nascer.

Era apenas uma história aleatória na alcateia, mas quem poderia imaginar que isso viria nos assombrar?

Assombrar-me.

Quando eu não tinha nada a ver com isso.

Ele havia deixado claro que eu não teria uma vida de prazeres na alcateia como ‘eu tinha’ em casa.

Eu me perguntava se Jéssica teria sobrevivido a toda essa provação como eu sobrevivi.

Jéssica nunca conheceu uma vida difícil como eu conheci. Teria sido completamente estranho para ela.

E era por isso que ele me estava punindo.

Porque ele acreditava que eu, como Jéssica, não conseguiria lidar.

Se ao menos ele soubesse quem eu realmente era.

Estava escurecendo novamente e então os homens pararam.

Eu os ouvi descer dos seus cavalos.

Eu espiei para fora para ver o que estava acontecendo.

Estávamos montando acampamento?

Estávamos na estrada há mais de uma semana agora.

Ninguém se incomodou em me dizer nada.

Eu assistia enquanto os homens faziam uma fogueira, estendiam sacos de dormir, riam e bebiam.

“Por que diabos nenhum de vocês sabe cozinhar?!” Um dos homens em pé na frente da fogueira segurando um coelho perguntou.

“Dá pro Roberto.” Ele disse.

“Roberto?!” Os olhos do primeiro homem se arregalaram. “Ele queimou o último veado completamente.”

“Pelo menos eu fiz melhor do que qualquer um de vocês.” Disse finalmente o que era Roberto.

“Eu queria que o Olaf não estivesse doente.” O primeiro homem reclamou. “Ele é que sabe cozinhar.”

Eles estavam todos quietos e pareciam estar com muita fome enquanto comiam carne seca e queijo.

Eu observava enquanto o primeiro homem deixava de lado o grande porco selvagem que havia sido morto e se sentava desanimado.

A porta da minha carruagem foi aberta com um golpe e eu pulei do lugar onde estava espiando.

Era Xaden e ele não estava sorrindo como de costume.