513: O dragão mais bonito do mundo. 513: O dragão mais bonito do mundo. Tai Dalian riu na cara do Caishen e lambeu uma colher que estava usando para comer sorvete.

“Política de portas abertas cunhado, foi isso que nossa irmã disse.”

Tai Ho Sun passou um braço ao redor de Caishen, agindo de maneira fraternal como se fossem muito próximos. “Fazemos isso para deixar nossa irmã confortável. Se agirmos com hesitação e mantê-la distante, ela nunca vai se integrar à família, confiar em nós ou nos aceitar totalmente. Quando fazemos isso, porém, ela se sente confortável para falar conosco, aceitar nossos presentes, pedir dinheiro para gastar sem se reter e se sentir livre ao nosso redor.”

“Eu faço isso pela comida.” compartilhou Tai Fong.

“Exceto ele, que é um idiota.” compartilhou Tai Ho Sun. “Mas como estávamos dizendo, fazemos isso pela felicidade da nossa família. Agora é sua vez de falar, há quanto tempo você sabe sobre as habilidades especiais dela?”

Tai Dishi se colocou na frente de Caishen e o encarou seriamente. “Foi por isso que você se casou com ela? Você e sua família estavam querendo usá-la?”

“Claro que não.” Caishen explodiu alto. “Isso é ridículo, eu nem sabia até ela me contar sobre isso e isso foi só porque estávamos sob ataque.”

Tai Ho Sun levantou as sobrancelhas curiosamente, “Vocês foram atacados.”

“Quem atacou vocês?” perguntou Tai Jiaan.

“Por que eles atacaram vocês?” questionou Tai Dishi.

“Como vocês sobreviveram ao ataque?”

“Quando foi isso?

“Por que não fomos informados? Isso diz respeito à segurança da nossa irmã.”

Caishen gemeu de exaustão, “Oh meu Deus, parem, todos vocês. O que é isso, um jogo de noventa e nove perguntas?”

Eles estavam o enlouquecendo, como sempre faziam quando ele estava por perto. Lidar com eles era às vezes parecido com lidar com crianças pequenas e ele não tinha a paciência de um professor.

“Eu vim buscar alguns refrescos para os mais velhos e…”

Ele não conseguiu terminar as palavras porque um Tai Jiaan barulhento e irritante decidiu fofocar desnecessariamente.

“Vovô, o cunhado disse que eles foram atacados mas ele não quer compartilhar os detalhes.”

O adolescente saiu perturbado para entregar a notícia como se estivesse compartilhando algo grandioso. Caishen olhou para os irmãos Tai mais velhos e suspirou.

“Vocês são todos tão irritantes.”

Eles deram de ombros e continuaram se servindo despreocupadamente de coisas para comer na despensa dele. De fato, eles haviam chegado com estômagos vazios. A comida frequentemente tinha um sabor melhor na casa da Alix então quando vinham para cá, sempre guardavam espaço em seus estômagos.

“Então, quem atacou vocês?” perguntou Tai Ho Sun, ressuscitando o assunto quase morto.

“E como isso está relacionado à nossa irmã?” perguntou Tai Dalian o que considerava mais importante.

Tai Fong franziu os olhos para Caishen e apontou uma colher para ele. “Foi sua culpa, não foi? Nossa irmã é simples demais para sair por aí fazendo inimigos?”

Todos os irmãos acenaram em concordância como ovelhas. Alix era tão boa, gentil e sem ganância, simplificando, ela era um anjo.

Caishen zombou, esses irmãos eram tão cegos quanto o avô deles. Será que eles tão rapidamente haviam esquecido o temperamento explosivo dela, as pessoas que ela havia socado, alguns poucos anti-fãs que ela havia reunido. Sem esquecer daqueles cujos nomes ela pronunciava errado e seu último ataque ao ministro Wei. Na verdade, ela tinha mais inimigos do que todos na casa juntos.

A Família Tai, no entanto, parecia não ver os defeitos da Alix. Ele ainda se lembrava da tia Mo, mãe dela, distorcendo as coisas e alegando descaradamente que Jing Hee havia tentado empurrar Alix para um carro em movimento. De fato, ela estava compartilhando isso agora tão confortavelmente como se fosse a pura verdade quando na realidade era o contrário.

“Simples, Alix. Vocês todos devem estar bebendo da mesma fonte de transformar preto em branco na sua família.”

Ele riu depois de dizer isso, pois se lembrou do incidente em seu escritório quando Alix afirmou que Rui Ka Kui havia tropeçado em um cabo de computador.

“Ela se encaixa perfeitamente com eles.” ele murmurou.

“Fale mais alto, quem se encaixa perfeitamente onde?” perguntou Tai Ho Sun.

Caishen balançou a cabeça. “Nada, de qualquer forma, se vocês querem saber mais sobre aquele ataque, apenas perguntem à sua irmã.”

Ele pegou alguns copos e vinho. As coisas que eles iam discutir não precisavam de chá, pois esfriaria. Suco não era forte o suficiente, mas o vinho poderia fazer o trabalho.

Tai Ho Sun pegou os copos e Tai Fong pegou o vinho. Dalian e Dishi pegaram uma garrafa de rum.

Dalian pegou outra e alguns chocolates. “Vamos precisar de algo mais forte que vinho. Não é todo dia que você descobre que sua irmã tem um sistema e se transforma em um dragão.”

“Chocolate, sério!” Dishi não conseguia acreditar nele.

Dalian deu de ombros. “É isso ou um charuto e você sabe que a Alix não gosta de fumaça.”

Dishi riu tolo. “Não é engraçado que ela odeie fumaça, mas dragões sopram fogo. Não há fogo sem fumaça.”

“Não é isso que isso quer dizer.” Dalian lhe disse.

Pegando outra lata de sorvete, Dishi respondeu, “Eu sei. Estou apenas fazendo uma comparação, ou uma observação irônica.”

Ele fechou a porta da geladeira com o pé, já que suas mãos estavam totalmente ocupadas. “Não vou acreditar em nada disso até ver por mim mesmo.”

“Não fale palavrão nesta casa, se não puder evitar…” Dalia virou-se para lembrar seu irmão.

“Eu sei, eu sei, a palavra é fruta.” Dishi revirou os olhos levemente.

Eles foram os últimos a chegar na sala de estar e a necessidade de Dishi por prova foi satisfeita imediatamente porque Alix já havia se transformado em um dragão completo. Pelo conforto de todos, ela escolheu o tamanho de um dragão bebê. A tia Mo estava praticamente paparicando ela como se ela fosse uma criança.

“Você é o dragão mais lindo do mundo.” ela acariciou a cabeça da Alix dragão.

Ela estava sentada na almofada rosa que o vovô Tai havia usado para bater em Caishen mais cedo e toda a atenção estava nela.

“É um dragão ou um lagarto?” Dishi soltou.

Muitos olhares desaprovadores o atingiram com olhares que o alertavam para calar a boca imediatamente.

“De quem você está chamando a neta de lagarto?” vovô Tai perguntou em voz alta. “Hmph, você é quem parece um lagarto.”

A boca de Dishi caiu. Ele queria dizer ao seu avô que não havia necessidade de violência, verbal ou física. Ele só fez a pergunta porque ela era tão pequena e quase parecia um lagarto.

“Ignore ele, Alix, ele nunca viu um dragão antes. Você tem cores lindas e as escamas mais brilhantes como um dragão real.” Tai Ho Sun confortou sua querida irmã dragão.

Caishen zombou e murmurou, “Como se você tivesse visto algum dragão real antes.”

Ele estava sentado na poltrona do canto, completamente ignorado porque ele não era a estrela do show. Ele estava usando esse tempo para revirar os olhos, murmurar e rir enquanto bebia vinho lentamente.

“Ela é um dragão real, claro, e ela herdou suas escamas de mim. Ela se parece comigo em todos os aspectos, até a cor azul que você vê, é igual à minha.” vovô Tai se gabou.

Caishen quase se engasgou com o vinho. Ela se parece com ele!!! ele nunca havia ouvido algo tão ridículo em sua vida. Ele poderia entender as reivindicações quando Alix estava em forma humana, mas na forma de dragão era impossível, porque o mais velho não era um hospedeiro de sistema ou um dragão nascido naturalmente. Ele sequer tinha uma gota de sangue de dragão nele. Será que o velho tinha algum limite quando se tratava de se gabar?