A noiva falsa do jovem mestre e seu sistema da sorte - Capítulo 36

36: Um pequeno gato demônio 36: Um pequeno gato demônio Caishen estava em reunião em seu escritório com Gu Biming e alguns executivos do Hotel Peach. Já estava com dor de cabeça, apesar de ter estado na reunião por menos de uma hora.

A reunião era sobre a construção da nova filial do Hotel Peach na cidade de Shenyang. O problema aqui era que o Hotel Peach queria cortar os custos e continuava pedindo à Construção Zhang para reduzir seu preço inicial para assumir o projeto.

Pela terceira vez, Caishen se explicava com a esperança de que o Sr. Dao, presidente do Hotel Peach, entendesse o que ele estava dizendo.

“Não pode ser feito, se vocês nos derem menos do que queremos, então teremos que usar materiais de baixa qualidade, o que resultará em um trabalho de baixa qualidade. A Construção Zhang não faz trabalho de baixa qualidade.

Se o prédio desabar antes de a construção ser concluída ou depois, quem assumirá a responsabilidade? Sr. Dao, você sabe tão bem quanto eu que vocês apontarão o dedo para nós.

Se você não quer um trabalho padrão, não podemos trabalhar juntos.”

O Sr. Dao olhou para os dois executivos que vieram com ele e balançou a cabeça.

“Caishen, há quanto tempo nos conhecemos? Você pode falar comigo honestamente sobre este projeto. Entre este ano e o último, a Construção Zhang perdeu pelo menos dez grandes projetos.

Isso ocorre porque você não é flexível, nós nos reunimos com cinco outras empresas de construção e três delas já nos deram um orçamento que corresponde ao que consideramos apropriado. Tenho certeza de que se você procurar bem, poderá encontrar uma maneira de fazer o mesmo.”

Caishen franziu a testa e cerrou as mãos por baixo da mesa onde ninguém podia ver. As negociações não estavam indo a lugar nenhum, ele tinha outra reunião em uma hora.

“Sr. Dao, por que você não trabalha com uma dessas outras empresas? Acho que não conseguiremos trabalhar juntos neste projeto.” ele sugeriu.

Dao Xixiong era um homem orgulhoso, ele baixaria as costas nesse caso. Também parecia estar sob a ilusão de que estava fazendo um favor a Caishen.

Era um homem idoso, na idade do vovô Zhang. Muitos pensavam que ele já teria se aposentado, mas ele recusava-se a fazê-lo.

Entre as pessoas que Caishen esperava ver nesta reunião, ele era uma figura surpreendente.

“Jovem Zhang, você tem certeza de que não quer o meu negócio? Você deveria colocar seu orgulho de lado e pensar primeiro em seus funcionários. Ouvi dizer que a Construção Mao roubou quase metade de seus clientes. Você deveria pensar em como recuperá-los e afirmar sua posição. Estou aconselhando você como alguém que conhece seu avô. Vou voltar hoje, mas pense mais um pouco e me responda.”

Polidamente, Caishen acompanhou o presidente Dao até a porta e se despediu dele.

Ele voltou e colocou a cabeça sobre a mesa com um grande suspiro.

“Tome seu remédio.”

Gu Biming abriu um frasco de comprimidos e entregou a Caishen dois comprimidos brancos.

Do nada, uma figura preta passou correndo e arranhou a mão de Biming.

Sobressaltado, os comprimidos e o frasco caíram no chão.

“Merda, merda, merda, Ai.” Biming sacudiu a mão e olhou com raiva para a causa de sua dor.

Era o gato preto de Caishen, que ele trouxera porque planejava levá-lo ao veterinário mais tarde.

“O que é esse demônio?” Biming apontou acusadoramente para o gato.

“Meu gato, você está bem?” Caishen perguntou a ele.

Biming olhou para os arranhões em sua mão e encarou o gato.

“Como posso estar bem quando seu gato demônio quase arrancou minha mão? Tudo que fiz foi tentar te dar remédio.”

Caishen se levantou e olhou nos olhos do animal. A pequena coisa fechou os olhos e miou penosamente.

“Por que você arranhou o tio Biming?” Caishen perguntou a ele.

“Tio!!” perplexo além da crença, Biming exclamou.

Ele deu um passo para trás e se abaixou para pegar os comprimidos que haviam caído no chão.

“Eu não sou tio desse gato demônio.”

Ele separou os comprimidos que haviam caído e os colocou em um pedaço de papel, planejando jogá-los fora mais tarde.

Este era um remédio muito caro, esse gato demônio não tinha ideia de quanto custava um pequeno comprimido.

“Tome seu remédio.” ele pegou dois comprimidos novos e entregou-os a Caishen, que estava fazendo cócegas no queixo do gato.

No momento em que os comprimidos se aproximaram de Caishen, o gato miou ferozmente e estendeu suas garras afiadas.

Sua traseira estava arqueada e seus pelos eriçados enquanto ele sibilava, parecendo pronto para atacar.

Biming gritou e puxou a mão rapidamente, e os dois comprimidos voaram pelo ar.

Colocando uma distância segura entre si e o gato demônio, Biming olhou para Caishen com olhos de sofrimento.

“Chefe, acho que seu gato quer me matar.”

Caishen não deu atenção ao seu amigo que estava sendo excessivamente dramático. Por que um gato tão pequeno iria querer matar Biming? Além disso, ele estava dormindo quieto no canto do escritório há um tempo sem perturbar ninguém.

Ele era um homem inteligente e sabia que os animais não reagiam de certas maneiras sem motivo.

Para testar a suspeita em seu coração, ele procurou na mesa os comprimidos que estavam espalhados.

Cheio de vontade de fazer um escândalo, Biming quase pulou para se expressar. “Chefe, você não vai dizer nada? Você está realmente do lado do seu gato demônio? Ele tentou me matar duas vezes, você mesmo viu.”

“Fique calado, estou testando algo.” Caishen disse a ele.

Ele aproximou um comprimido de sua boca, como se estivesse prestes a engoli-lo.

O gato miou alto e deu um tapa em sua mão. Não o arranhou como havia feito com Biming, mas o impediu de tomar o comprimido.

Algo na mente de Caishen soou como um alarme. Ele olhou para os comprimidos e fez algumas suposições em sua mente.

“Biming, preciso que você faça algo.”

De onde estava e sem intenção de se aproximar, Biming espiou Caishen, arqueando o pescoço curiosamente.

“O que é, chefe?”

Normalmente ele estaria pronto para fazer qualquer coisa, mas não hoje. Ele não tinha desejo de ser pedido para alimentar esse gato demônio.

“Encontre um laboratório em que confiamos, três laboratórios diferentes e faça esses comprimidos serem testados.”

Biming, ao ouvir isso, se aproximou, mais alarmado com os comprimidos do que com o medo do gato.

“O que você está pensando?” ele perguntou.

Caishen olhou para o gato preto que agora brincava com seu dedo indicador.

“Estou pensando que o gato…..” ele sacudiu a cabeça e parou de falar por alguns segundos. “Não sei o que estou pensando, mas apenas envie os comprimidos para os laboratórios para análise. Você tem uma amiga que trabalha como examinadora médica, dê alguns para ela também.”

Ele não queria dizer em voz alta que o gato poderia ter detectado algo nos comprimidos. Ele pareceria louco porque não fazia sentido algum.