A noiva falsa do jovem mestre e seu sistema da sorte - Capítulo 32

32: Nunca saindo 32: Nunca saindo Sob os olhares atentos de Wang Ma e sua babá, Alix subiu as escadas com uma leve tremura nas pernas. Entrar no quarto quando Caishen não estava aqui parecia de alguma forma uma violação.

Seria realmente certo eles já estarem compartilhando um quarto? Toda aquela bravata de que marido e mulher deveriam viver juntos já havia desaparecido de seu sistema.

Sua covardia de longa data havia retornado e ela parou diante das imponentes portas cinzas do quarto com o coração inquieto.

“Você pode sentar do lado de fora e jogar o jogo, se isso ajudar.” O sistema sugeriu.

“É sempre sobre o jogo com você.” ela murmurou.

“Eu sou um sistema de jogo, duh!” ele respondeu.

O que mais seria se não sobre a coisa para a qual foi criado.

Alix levantou lentamente a mão direita, fez uma longa respiração calculada que fez um som agudo lento no final, como um assobio.

Ela girou a maçaneta e a porta abriu suavemente. Era tão silenciosa e suave, não como a velha porta de seu antigo apartamento que sempre rangia em reclamação de quão velha e enferrujada estava quando ela a abria.

Avançando corajosamente, ela deu um passo à frente enquanto se perguntava o que exatamente havia para temer. Era apenas um quarto vazio afinal.

O leve aroma de baunilha foi o que a recebeu primeiro, enquanto se espalhava pela porta aberta.

“Aww, ele sempre cheira bem e até o quarto dele cheira bem.” ela disse para si mesma.

Ela se conhecia como uma pessoa um tanto desordenada, jogando roupas no chão, deixando pratos na mesa. Ele era o oposto dela, muito limpo e organizado.

O próprio quarto era extremamente grande, dando um novo significado à palavra suíte master. Era do tamanho de três apartamentos juntos.

“Você está vendo isso, elfo azul?” ela exclamou.

“Não sou cego.” o sistema respondeu sarcasticamente.

“Meu apartamento inteiro caberia apenas no banheiro dele!!!” ela exclamou.

O closet era profundo, ela sentiu como se pudesse se perder ali. Felizmente, era bem iluminado, e ela conseguia ver vividamente tudo o que estava dentro.

Um lado estava cheio de ternos e outro com suas roupas, sapatos, bolsas.

Enquanto explorava o interior, ela notou que roupas novas, de marca, haviam sido misturadas com as antigas.

O mesmo acontecia com suas bolsas e sapatos, fossem sandálias, saltos altos ou tênis, ela tinha modelos novos. Alguns nem sequer haviam sido desembalados.

Quando chegou ao balcão de joias, não eram apenas os relógios e anéis de polegar do Caishen, ela também tinha uma seção com brincos, pulseiras, colares e anéis de mão.

“De onde veio tudo isso?” ela se perguntou. “Ei, elfo azul, você acha que Caishen comprou essas coisas para mim?”

“Você quer que eu verifique?” o elfo azul perguntou.

“Não,” ela respondeu depois de uma breve pausa. “Vou perguntar a ele pessoalmente para que eu possa agradecê-lo adequadamente.”

Do closet, ela finalmente chegou à grande cama macia na qual ansiava se jogar como uma criança e talvez pular.

“Ele realmente sabe como viver bem.” ela murmurou para si mesma.

Não era chocante, ele era rico afinal e todos trabalhavam duro para ganhar dinheiro para que pudessem viver uma vida confortável afinal de contas.

Se ela tivesse dinheiro assim, definitivamente viveria da mesma maneira.

Seus pés a levaram à varanda que estava aberta, as cortinas que a cobriam voavam enquanto o vento soprava.

A vista a deixou maravilhada, não só podia ver partes da cidade como também o campo de golfe e o pavilhão.

“Isso tem que ser uma vista incrível à noite.” ela disse.

“Há um cofre atrás da parede da cama.” Seu sistema disse.

Com sucesso, isso conseguiu bloquear todos os seus pensamentos sobre a linda vista noturna enquanto ela se perguntava por que estava compartilhando essa informação. Ela deveria roubá-lo agora que sabia que ele tinha um cofre?

“Só pensei que você deveria saber.” Ele disse.

“Claro,” ela respondeu, incerta.

Ela fechou as portas da varanda e foi para o banheiro tomar um banho. Caishen havia dito que voltaria para casa para o jantar.

Ela planejava imitar as esposas nos dramas, servir-lhe o jantar, engajar em uma conversa significativa e ver onde a noite a levaria.

A decisão de tomar um banho naquela noite, na opinião de Alix, foi provavelmente a melhor que ela já havia tomado. Nunca em sua vida ela havia usado um chuveiro com jatos múltiplos.

Quando ela saiu, estava rindo como uma bêbada.

“Elfo azul, acho que vão precisar de uma escavadeira para me tirar desta casa. Nunca mais vou embora,” ela balbuciou e riu.

Ela queria usar um dos vestidos novos, mas, insegura da origem, optou por não usar. Mesmo assim, queria algo bonito para a celebração de sua mudança.

Alix pegou seu telefone e foi para o mundo dos jogos.

“Ei, elfo azul, preciso de um vestido.”

“Você quer gastar seu dinheiro do jogo em um vestido, isso não é um desperdício?” ele respondeu.

“É só algumas moedas. Assim que eu vender aquele diamante vermelho, teremos mais dinheiro do jogo.”

Ela havia sido vitoriosa no jogo hoje e ganhado o prêmio máximo do nível um, ela merecia se presentear com algo legal.

“Ooh, e o presente que eu ganhei, o que é?” De repente, cheia de emoção, ela balançou os braços.

“Você está como um cachorrinho balançando o rabo.” o elfo disse em um tom mordaz.

“Não ligo, cachorrinhos são fofos.” ela respondeu.

“Presentes de seus fãs não são itens de sorte, são comuns, mas como seu mundo é de baixa tecnologia, para você são extraordinários. Seu fã enviou um creme facial e corporal com a mensagem anexada dizendo, sua imagem na vida real não é satisfatória.”

Pela segunda vez naquele dia, alguém havia atacado sua aparência. Primeiro Holea e agora esse fã anônimo.

“Diga ao fã que eu disse obrigada.” ela respondeu em uma voz suave, mas meio infeliz.

Será que sua pele estava tão terrível?

“Você tem pele seca…..” O elfo azul, tendo seus pensamentos começou a fazer uma ladainha sobre todas as maneiras nas quais sua pele estava faltando.

“Não_” Alix pronunciou em voz alta.