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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 70

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70: Capítulo 70 – Presos em 70: Capítulo 70 – Presos em O som dos pássaros cantando à distância invadia o quarto. O frio da manhã cedo, o resquício do orvalho, o nascer do sol… e novamente aqueles pássaros!

Deve ser por causa do campo logo abaixo de sua janela. O único som que perturbava a manhã não eram apenas os pássaros, mas também os instrumentos musicais ao longe, provavelmente do Templo.

As quatro paredes daquele lugar de adoração não conheceram descanso desde que fora declarado que o Rei precisava novamente de uma Noiva e era a vez de Inaymi providenciar uma.

O Ritual de Escolha seria em uma semana, os casamentos seriam incessantes até o último momento em que tivessem que marchar para o centro da aldeia.

Belladona forçou os olhos a se abrirem, mas tudo o que podia ver era escuridão, o cheiro de livro velho e empoeirado preenchia seus pulmões.

Ah!

Ela tinha adormecido com um livro sobre o rosto.

A estrutura de sua cama rangeu enquanto ela se levantava devagar, sentindo-se exausta, como se tivesse colidido contra uma parede antes de cair na cama. O livro deslizou para o seu colo, o som amortecido um pouco pelo vestido largo que usava.

Ela apertou os olhos, a visão um pouco embaçada pelo sono, a cabeça doendo levemente.

Por que ela se sentia tão estranha?

Sua visão ficou clara depois de algumas piscadelas, e ela leu o título do fino livro preto que estava escrito em grandes letras brancas.

“Como Não Ser Escolhida.”

Ah!

Sua cabeça novamente.

Doía tanto.

E batendo alto em seus ouvidos, e pesada também, parecia que pesava uma tonelada.

Isso era porque ela não vinha dormindo bem ultimamente? Preocupada com sua irmã dia e noite.

O morno raio de sol nascente que entrava no quarto através da janela entreaberta capturou sua atenção, fazendo com que ela prestasse mais atenção ao ambiente.

Seu quarto parecia um pouco diferente, decorado de forma que ela não se recordava. Havia vasos de flores e as paredes estavam pintadas de maneira vibrante, com pequenos desenhos artísticos.

Sua família não tinha dinheiro suficiente para bancar tudo isso. De onde vinham?

Ah, sua cabeça!

Por que parecia que ela tinha acabado de acordar de um sonho muito longo?

“Levante e brilhe, irmã! Quem é a linda noiva, hein. Me diga!” Aniya entrou correndo no quarto, como se fosse dona do lugar.

Ela nunca costumava bater na porta mesmo.

Sem aviso, ela correu direto para sua irmã, pulando na pequena cama e a envolvendo em um abraço sufocante.

Para alguém com uma estrutura tão pequena e traços delicados, seus ossos eram incrivelmente fortes.

Talvez ela ficasse bem, como vinha dizendo que ficaria. Se suas imaginações estivessem corretas, sua irmãzinha poderia enfrentar um dragão, mas Belladona nem queria que tal situação surgisse.

“Ah, você está me tornando passado.” Ela deu um tapinha nas costas de Aniya, avisando-a para afrouxar o abraço, ou ela teria que compartilhar o que quer que a estivesse fazendo borbulhar com ela no tempo passado.

O abraço dela afrouxou imediatamente.

“Como está a cabeça?” Ela segurou a cabeça dela, inclinando-a de um lado para outro.

“Pare. Isso dói.”

“Então você não deveria ter se embriagado.” Ela riu, pulando da cama.

“Embriagada?” Ela perguntou, como se essa fosse uma palavra estrangeira sem significado para ela.

Belladona não bebia. Simplesmente não era a praia dela.

Aniya apontou para a garrafa aberta, jogada no chão.

Agora que ela estava prestando atenção nisso, ela podia sentir o cheiro de álcool no ar.

“É ressaca. Vou pegar um chá para você, então trançar seu cabelo.”

“Por quê?”

Belladona encostou nas costas da cama. Ela sabia por que precisava do chá, mas não conseguia imaginar por que Aniya acordaria cedo para trançar seu cabelo. Aniya não era uma pessoa matutina, ou noturna. Ela era apenas uma pessoa.

“Por quê,” ela perguntou entre risos, segurando a maçaneta da porta. “Hoje é o dia do seu casamento.”

Ela bateu palmas, virando de volta e se aproximando de Belladona.

“Prepare-se, prepare-se, prepare-se!”

Suas mãos rapidamente cobriram seus ouvidos, bloqueando o barulho.

Parecia que seus ouvidos iriam sangrar se ela ouvisse aquela palma novamente.

“Pare. Está muito alto.”

“Desculpe.” Aniya cruzou os braços atrás dela, pedindo desculpas. “Um copo de chá vindo aí.”

Belladona girou na cama, apenas para ouvir Aniya voltar com o chá.

Isso foi rápido.

Muito rápido.

Ela se sentou, pegando a pequena xícara de chá dela. O líquido quente agiu como mágica, a doçura explodindo em sua língua, a dor de cabeça desaparecendo quase que imediatamente.

“Como você se sente agora?”

Ela inalou o vapor do chocolate, sorrindo antes de colocar a xícara de chá no chão.

“Preocupada.”

“Por quê?”

“Por sua causa.”

Ela se levantou, e Aniya pegou o livro que estava jogado descuidadamente na cama.

“Como Não Ser Escolhida por Moria.” Ela deixou o livro cair de suas mãos na cama. “Você se preocupa demais.”

Belladona franzia a testa.

Por que ela estava tão tranquila com isso. A tensão não estava atingindo-a nem um pouco?

“Aniya,” ela acariciou os cabelos negros lisos de sua irmã com cuidado e preocupação não filtrada.

“O dia é sobre você. Preocupe-se com isso.”

“E se você for escolhida?”

“Que seja.”

“Eu—”
“Ela já está acordada?” Alguém perguntou da porta aberta. Saltos baixos clicando contra o chão enquanto Isa entrava no quarto.

O coração de Belladona disparou, trovejando em seus ouvidos, e ela pulou na frente de sua irmã, protegendo-a por alguma razão que ela não conseguia entender bem.

“O que você está fazendo?” Aniya perguntou atrás dela.

“Lá está você, minha linda Bel.” Sua mãe a puxou para um abraço, passando os dedos por seu cabelo, a ondulação tornando a tarefa não tão fácil. Desistindo, ela só passou a mão por cima do cabelo, concentrando-se no abraço. Os braços de sua mãe eram fortes em volta dela, fazendo-a cair em um peito que parecia um pacote de músculos.

Ela enrijeceu, não retribuindo o abraço.

“Você fede, criança.” Sua mãe disse com uma risadinha e passou a mão pela cabeça raspada dela, deixando-a ir. Algo se mexeu em seu estômago com o pensamento. “Você deveria tomar um banho.”

Ela se virou para a porta e gritou: “Jasper, traga logo o vestido dela.” E então voltou a olhar para ela, aqueles olhos castanhos transmitindo tanta intensidade de carinho materno quanto proteção.

“Sua cabeça está melhor agora?”

“Sim, mãe.” Ela disse, sua voz um pouco trêmula.

Os olhos dela enchiam-se de lágrimas, embaçando sua visão rapidamente.

As mãos de Isa se moveram para seu rosto, limpando as lágrimas antes que tivessem a oportunidade de rolar por suas bochechas e deixar rastros molhados.

“Por que você está chorando?”

“Eu não sei.”

“Talvez ela esteja muito feliz porque vai se casar com o Lytio.”

Ela sugou uma respiração afiada com o nome, suas sobrancelhas se franzindo rapidamente em uma carranca.

Lytio?

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