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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 68

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  3. Capítulo 68 - 68 Capítulo 68 - Momentos Tatuados 68 Capítulo 68 - Momentos
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68: Capítulo 68 – Momentos Tatuados 68: Capítulo 68 – Momentos Tatuados Era uma linha em espiral, que se estendia em três ângulos diferentes, encaracolada em cada ponta. Era pequena, preta. Ela nunca tinha visto até esta noite.

“Você também tem.” Ela olhou para Raquel, mas quando o olhar desatento nos olhos dela não mudou, ela acrescentou, “a tatuagem.”

“Ah, isso.” Raquel riu. “Todo mundo tem.” Ela apertou os olhos, olhando para Belladona como se procurasse algo que deveria estar lá, antes de ceder e olhar de volta para ela com curiosidade. “Você não?”

Belladona abaixou a mão do ombro de Raquel, balançando a cabeça.

“Não.”

“M-mas todo mundo tem.” Um sorriso se esticou em seus lábios, um muito largo “Quando uma criança nasce, ela ganha a tatuagem. É um sinal de que você é um de nós.”

“Um de vocês. Você quer dizer o povo?”

“Sim, as pessoas de Ignas. Eu pensei que todos tinham.” Raquel se aproximou, seus olhos procurando desesperadamente desta vez, a urgência de encontrar tão imersa que ela segurou os pulsos de Belladona com as mãos trêmulas antes de soltá-los. “Você não tem isso em Inaymi?”

Belladona sorriu.

Então a tatuagem era como uma coisa cultural aqui. Interessante.

“Não. Eu acho que é só na capital. O que significa?” Ela perguntou, caminhando até a mesa, olhando o colar que Eli tinha lhe presenteado antes de guardá-lo com segurança na gaveta. Ela passou a mão pelos cabelos para soltá-los do penteado e trançá-los protetoramente para a noite, apenas para descobrir a caneta que ela tinha enfiado neles quando estava na carruagem.

O frio do metal da caneta deslizou pelos seus dedos enquanto ela a puxava para fora, um sorriso vacilante em seus lábios enquanto a jogava na penteadeira. Tinha sido tanto tempo desde que ela tinha escrito alguma coisa, era até surpreendente que ela ainda não tivesse ido à biblioteca do castelo.

Ela deveria. Ela realmente sentia falta de ler.

“Significa unidade, que somos um.”

Belladona parou, olhando para Raquel por um tempo, estudando-a, ignorando enquanto seu reflexo no espelho fazia o mesmo.

“Se nos separarmos, vamos murchar e morrer, como as bordas encaracoladas. Não somos nada se nos tornarmos como as bordas encaracoladas.”

Raquel nunca tinha soado tão coordenada e firme. Ela não soava insegura como costumava fazer, não havia tremor em sua voz.

Sua crença na tatuagem era inconfundível.

Esta era uma parte bonita de sua cultura que Belladona desconhecia. Ela se perguntava quão diferentes eram as pessoas da capital do resto das vilas. Ela sabia muito sobre as pessoas das sete vilas e seus costumes, porque ela tinha lido livros sobre eles, diferente da Capital.

Não havia livros sobre a Capital. Apenas rumores. Rumores que agora tinham confirmado que não eram verdadeiros desde o início.

“Então, você pode ter em diferentes partes do corpo?”

“Desculpe, minha Senhora?”

“As que eu vi hoje, tinham na pulseira.”

Raquel sorriu, assentindo.

“Algumas famílias gostam de ser únicas e dar um toque especial.”

Belladona virou as costas para o espelho, cruzando os braços enquanto inclinava a cabeça de um lado para o outro.

Se ela tivesse nascido na Capital, ela se perguntava onde sua tatuagem estaria. Talvez ela teria tido sorte de conseguir uma família melhor também.

“Você acha que vou ganhar uma também?”

“Minha Senhora–” a voz dela se perdeu em um riso nervoso. “Eu não sei.”

Belladona balançou a cabeça.

Pena.

Sua falta de conhecimento sobre isso fazia sentido, no entanto.

“Nenhuma das noivas anteriores conseguiu?”

“Não.” Então seu rosto mudou com uma realização súbita. “Nenhuma delas ficou tanto tempo sem—” sua voz se perdeu.

A mente de Belladona voltou para a conversa que teve na carruagem com Eli sobre as Noivas e seu desaparecimento repentino. Isso a lembrou de seu plano para aquela noite.

Bom.

Ela tinha quase esquecido completamente sobre isso.

Ela teria que começar a carregar um caderno e se envolver em diferentes atividades. Ficar dentro de casa o dia todo estava começando a afetar sua memória.

“Sem desaparecer?”

Raquel ficou tensa imediatamente, sua mão ajustando tremulamente o rasgo em seu vestido.

“Talvez você ganhe uma.” Ela disse, assentindo. “Eu preciso me recolher para a noite, obrigada por tudo, minha Senhora.”

Ela passou por ela, indo em direção à porta, mas Belladona chegou lá mais rápido, bloqueando seu caminho e puxando uma fronha sobre o ombro para cobrir o rasgo.

“Você vai devolver pela manhã.”

Raquel piscou, lágrimas embaçando seus olhos antes de puxar Belladona para um abraço áspero.

Ela ficou tensa por um momento, com medo de que Raquel estivesse passando por um de seus episódios novamente.

Por mais que um abraço sufocante não parecesse tanto uma maneira horrível de se tornar passado, Belladona não queria arriscar.

Ela queria se afastar, mas os braços de Raquel ao redor dela eram apenas firmes o suficiente para um abraço com boas intenções, então ela não resistiu. Em vez disso, estendeu suas mãos ao redor dela também, reciprocando a ação.

Ela soltou um suspiro, sentindo-se relaxar nos braços de Raquel.

Seus olhos se encheram de lágrimas de repente.

Ela desejava poder ter um momento como esse com sua própria mãe.

Isso a lembrava de Alini, ela sempre a segurava assim sempre que ela tinha pesadelos, sempre que estava assustada, sempre que precisava de conforto e sua mãe não estava lá.

Ela não estava destroçada pela memória. Apenas triste.

“Boa noite, minha Senhora.” A voz baixa de Raquel passou pelo seu ouvido e elas se separaram.

A porta se fechou firmemente atrás dela e Belladona a trancou.

Enxugando suas lágrimas e banindo todos os pensamentos de sua família de sua mente, ela pegou uma das velas no castiçal e começou uma busca rigorosa.

Eli tinha dito que havia duas maneiras de colocar um fim em tudo.

Ou por ela ser sua Rainha na Lua Vermelha ou por eles encontrarem o Ladrão de Noivas antes disso.

Por mais que ele acreditasse que ela sendo a Rainha naquela noite resolveria tudo, e por mais que ela estivesse pronta para fazer tudo ao seu alcance para tornar isso possível, Belladona não era quem colocava todos seus ovos numa cesta só.

Além disso, Eli estava ficando sem tempo. Ela sabia que ele estava tentando evitar que ela soubesse disso, mas ela já tinha descoberto.

A Lua Vermelha seria em seis meses e alguns dias, significando um ano que ela tinha sido a Noiva.

Mas e se Eli não tivesse até a Lua Vermelha?

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