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A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 63

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63: Capítulo 63 – Lembrete Gentil 63: Capítulo 63 – Lembrete Gentil Belladona não precisava observar as chamas por muito tempo, o Rei estava diante dela num piscar de olhos, bloqueando a visão, de modo que tudo o que restava para ver era o brilho dourado refletido pelo fogo.

Os gritos agonizantes da mulher em chamas era algo que ele não podia evitar que ela ouvisse.

Gritos de angústia que cortavam a antiga paz da noite em pedaços, até que nada restasse.

Então, silêncio.

Quando o Rei deu um passo para o lado, não bloqueando mais sua visão, a mulher havia desaparecido, os guardas devem tê-la levado embora, até mesmo o caminho que levava até ela estava novamente preenchido de pessoas.

O olhar medroso desapareceu de seus olhos, seus rostos novamente preenchidos de sorrisos como se nada tivesse acontecido, aclamações saíam de suas bocas enquanto direcionavam seus presentes para ela.

Tudo exatamente como quando ela tinha saído da carruagem, na verdade, mais alegre desta vez.

Belladona sentiu um presente sendo pressionado em suas palmas por um menino, que imediatamente saiu correndo assim que viu um guarda se aproximando em sua direção.

Ela deu uma rápida olhada no que lhe fora dado.

Uma caneta.

“Bençãos sejam dadas ao Rei!”

“Bençãos sejam dadas à Noiva!”

Belladona piscou, sentindo-se perturbada com a súbita mudança de comportamento das pessoas.

Seu aperto na caneta se intensificou.

Ela forçou um sorriso no rosto, tentando manter a compostura enquanto o Rei acenava adeus ao povo e a conduzia de volta para a carruagem, enquanto ele pedia desculpas por como a noite havia sido abruptamente interrompida. Ele também prometeu que outra data seria marcada para um encontro.

Mesmo com as portas da carruagem fechadas e as cortinas abaixadas, os aclames das pessoas ainda eram altos.

Belladona sentiu a carruagem balançar levemente quando ela pegou a estrada. Suas mãos agora estavam cerradas em punhos apertados sobre suas coxas, tão apertados que pareciam dormentes.

“Você está bem?” O Rei perguntou, suas mãos em seus ombros enquanto ele a examinava.

Ela acenou com a cabeça, rígida, seu olhar se desviando, seguindo o aclame distante do povo.

“Uma família inteira.” Ela sussurrou, sua voz um mero sopro. “Ela se incendiou.”

Ela ainda podia sentir as mãos do Rei sobre ela, verificando se ela havia sido de alguma forma machucada, mas estava demasiadamente petrificada pelo que tinha testemunhado para saber naquele momento.

“Se algum mal tivesse lhe acontecido esta noite, eu tenho certeza, eu teria derramado mais sangue.”

Ele se afastou, recostando-se em seu assento, seu olhar sobre ela enquanto ele murmurava várias ameaças baixinho.

Mais das vidas que ele tomaria se algo tivesse acontecido a ela e então, como ele certamente puniria todos os guardas de serviço por permitirem que algo assim acontecesse em primeiro lugar.

A raiva era inconfundível e também a preocupação.

“Eles disseram que você tem a filha deles?”

“Deve ser uma das noivas.”

“Você deveria contar a eles.” Ela olhou para ele imediatamente, longe da caneta que ainda estava firmemente em seu aperto e para aqueles olhos castanhos tempestuosos. “Por que você não conta a eles?”

“Que a filha deles desapareceu como as outras? Que eu tenho um inimigo de longa data, poderoso o suficiente para colocar minha vida nesta ameaça? Que existe uma área na qual até mesmo eu não posso proporcionar segurança?” Sua voz estava baixa, como se doesse em seu coração dizer isso a outra pessoa mesmo que ele já tenha admitido isso para si mesmo.

Belladona engoliu em seco.

Ele estava certo. Contar a eles teria muitas implicações, mas ela estava preocupada com ele. Então, ela insistiu.

“Mas todos esses rumores que dizem sobre você?”

“Eles são melhores. Eles doem, mas é melhor para eles pensar que eu sou um monstro do que pensar que eu sou incapaz. Além disso, muitos na Capital sabem que sou um bom Rei.”

“Mas isso tem seus efeitos negativos. Como aqueles que nos atacaram hoje à noite. Eles o fizeram porque pensavam que você era o mal.”

Ele deu de ombros. “Bem, nem todos na Capital acham que sou bom. Alguns até acreditam que eu me alimento das minhas Noivas.” Ele passou a mão pelo cabelo, soltando um suspiro e um riso seco. “Eu não sei o que sou, mas certamente não me alimento de humanos.”

Suas mãos que estavam repousando casualmente em suas coxas há pouco, se entrelaçaram firmemente. Um silêncio tenso se instalou entre eles. No início, parecia que suas mãos estavam trêmulas pelo movimento da carruagem, mas Belladona rapidamente percebeu que não era por isso.

“Isso é tudo culpa do Ladrão de Noivas,” disse o Rei, sua voz baixa, fria e pesada.

Os olhos de Belladona se abriram ligeiramente, enquanto ela o observava. O que quer que estivesse acontecendo em sua cabeça era definitivamente algo prejudicial. Prejudicial para ele, talvez. A possibilidade disso a deixou realmente preocupada.

Ela se moveu para fora de seu assento e se acomodou ao lado dele.

“Eli.”

“Ele é o começo de todos os meus problemas. Eu só queria uma vida normal.”

“Eli.”

Ela enfiou a caneta em seu cabelo, para poder segurar suas mãos. A textura áspera do couro contra o interior de suas palmas parecia estranhamente calmante.

Ele não reconheceu explicitamente seu toque, ao invés disso, seu olhar estava fixo à frente.

“Eu odiava aquele fogo. Eu odeio fogo tanto. Especialmente os gritos, os choros. Eles me lembram, sempre, e eu odeio o que eu lembro.”

Mais rápido do que ela pudesse piscar, ele a puxou para um abraço, descansando seu queixo levemente sobre sua cabeça.

Ele parecia tão quente, era tremendamente reconfortante.

Assim como seu calor a envolvia, também seu tristeza. Ela desejava que houvesse algo que ela pudesse dizer para fazê-lo se sentir melhor, mas não havia nada que ela pudesse pensar que pudesse tirar sua dor.

Então, em vez disso, ela deixou que ele tivesse o silêncio, ouvindo o ritmo de seu coração, enquanto suas mãos deslizavam firmemente ao redor dele.

Um lembrete gentil, de que ele tinha ela.

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