A Noiva Escolhida do Rei Dragão - Capítulo 428
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Capítulo 428: Capítulo 59 – Um Acordo Apressado
Como se fosse a deixa, as cobras mergulharam no espaço aberto no chão da jaula, afundando no rio de lava abaixo.
Alaris não se preocupou em tentar pensar no que deve tê-las chamado de volta. Em vez disso, correu até Belladona para encontrá-la ali no chão da caverna, seu corpo imóvel; a ampulheta em seu braço havia perdido o brilho.
Ela havia parado de contar. Eles haviam falhado, e ela estava… não.
Eli não se sacrificou por nada. Ela não pode estar… não!
O som alto de seu coração batendo matou seus ouvidos, sua fúria fervente o consumia enquanto ele a segurava em suas mãos. Ele podia sentir sua besta emergindo de um sono profundo dentro dele, seus olhos dourados com a presença dela.
O nome dela ecoava em sua mente, mas ele não conseguia falar; sua garganta estava apertada de raiva, seus músculos carregados de fúria.
Beladona.
“Você ficou sem tempo.” Uma voz disse na escuridão.
O Assassino.
Era o Assassino.
Alaris ficou tenso, vislumbrando homicídio. Suas garras coçavam para arrancar um coração, seu ser sedento de sangue e agonia.
Hoje, ele mataria todos.
“Oh, o que você vai fazer?” Uma risada zombeteira seguiu, mas não durou.
Alaris atacou, trazendo o assassino ao chão, suas garras rapidamente afundando onde deveria estar o coração dele, chamas envolvendo seus dedos e derramando dentro do coração do homem.
“Você a matou,” ele rosnou. “Como ousa?!” Ele afundou suas garras ainda mais, sangue espirrando em seu rosto enquanto o fazia. “Seu bastardo camuflado! A MORTE É SUA, GAYA!”
“Gaya é minha esposa, infelizmente,” ele disse, relaxado, como se garras não estivessem sendo afundadas em seu coração, como se ele não estivesse sangrando em agonia. “Eu sou o Jardineiro. Quanto à sua amante, ela está apenas dormindo.”
Alaris franziu a testa.
Mentiroso!
Mais chamas fluíram por seus dedos até o homem.
Um homem de cabelos grisalhos com rugas por todo o rosto, seus olhos negros cheios de diversão que só aumentavam a ira de Alaris.
“Como ousa?!”
Aquelas cobras brotaram do chão novamente, uma atingindo-o e fazendo-o cambalear para trás, suas garras pingando sangue.
Alaris levantou-se rapidamente, seus olhos não deixando o assassino encapuzado de preto. Ele ignorou as cobras gigantescas que estavam atrás dele, junto com seus chiados afiados.
Tudo o que ele conseguia ver era assassinato.
“Ela está apenas dormindo.”
“Ela não está respirando!”
“Ela está,” ele estalou os dedos, “agora.”
Foi fácil para Alaris verificar Belladona; ele estava bem ao lado dela. Com seus olhos ainda no Assassino, ele se ajoelhou e colocou o dedo abaixo das narinas dela.
Então, ele sentiu.
Sua Beladona estava respirando!
Indo contra seu melhor julgamento, olhou para ela para garantir que ela realmente estava lá.
Ela estava.
“Como?” Isso não fazia nenhum sentido. Ele tinha assistido ele matá-la. Quando ele a segurou em seus braços, ela estava sem vida. Então, como? Se ele não a matou, então… “O que você fez?”
“Ela tinha Gaya dentro de si, e eu cuidei disso.”
“Não fale mentiras!” Alaris disparou.
Se Beladona estivesse possuída, ele saberia.
Ele não era tolo para ouvir as mentiras dessa criatura!
O que ele sequer era?!
“Você não percebeu que as coisas ficaram estranhas depois que você comeu da árvore? Você não percebeu que Gaya te forçou a não ter escolha a não ser comer de seus frutos? Ela faz isso com todos vocês desgarrados.” Ele pausou, acariciando uma das cobras que agora certamente era dele. “Tudo o que ela precisa é de uma vítima, o mais fraco que carrega o tempo consigo. Foi fácil demais.”
Alaris olhou para Belladona, que, embora ainda dormisse, estava certamente viva.
De fato, eles não tinham conseguido comer de nada além da Árvore da Vida, e era verdade que depois disso, várias coisas haviam mudado.
“Aquela parte de Gaya nela precisava morrer. Eu matei isso, não ela. Eu te ajudei.”
Ajuda? No Jardim da Gaya?
Se aquela ajuda fosse verdadeira, ela certamente não viria de graça.
Alaris estava mais ansioso sobre o que eles teriam que dar em troca por essa “ajuda” do que descobrir o que essa criatura era.
“Diga seu preço.”
“Eu sou apenas um aliado,” disse o velho com um sorriso.
“Diga seu preço!”
“Um aliado precisando de ajuda,” ele continuou como se Alaris não tivesse dito nada.
“Que ajuda?”
Lentamente, algumas correntes apareceram ao redor dos pulsos do homem, que se estendiam ainda mais dentro da caverna, uma distância que poderia ser medida pelas profundezas dos mares, até que a escuridão permitisse que Alaris não visse mais delas, mesmo com sua visão aprimorada.
“Liberdade,” desta vez, quando o homem falou, sua voz estava completamente desprovida de humor.
Por quanto tempo ele tinha sido um prisioneiro?
“Se você me ajudar a me livrar dessas correntes, eu conseguirei para você a Gema da Vida que você procura e concederei a liberdade das garras de Gaya.”
Conceder? Quem era ele? Mas isso não tinha relevância significativa para sua liberdade. Então Alaris fez a pergunta mais importante.
“Como?”
O Velho olhou para o teto da caverna, e Alaris seguiu seu olhar para ver morcegos dormindo pendurados de cabeça para baixo.
“Um prisioneiro tem apenas tanta liberdade de palavras.”
A carranca de Alaris se aprofundou. Explicar cada detalhe provavelmente conteria palavras que despertariam os morcegos e enviariam uma mensagem a seu carcereiro, que não poderia ser ninguém além de Gaya.
“Com o que você precisa que eu quebre suas correntes?”
“As correntes não podem ser quebradas pela violência. Apenas confie em mim e faça o que eu digo. Você fará isso?”
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((Desculpe tanto pela demora dessa atualização. Meus exames me cobraram muito. Obrigado pela paciência e compreensão.))